James Hetfield decepcionaria fãs com sua lista de músicas preferidas do Metallica
Por Bruce William
Postado em 01 de agosto de 2025
James Hetfield escreveu e é co-autor de alguns dos maiores clássicos do heavy metal. De "Master of Puppets" a "One", passando por "Enter Sandman" e "Creeping Death", não faltam opções quando se fala nas músicas que definiram o som do Metallica. Mas, curiosamente, o próprio vocalista e guitarrista se sente mais orgulhoso de faixas que muitos fãs costumam ignorar, ou até mesmo rejeitar.
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Em entrevista recuperada pelo canal Clip 'Em All, Hetfield revelou que suas músicas favoritas, em termos de realização artística, vêm justamente dos dois álbuns que mais dividiram o público: "Load" (1996) e "Reload" (1997). Gravados juntos, mas lançados separadamente, os discos abandonaram o thrash metal para explorar um som mais próximo do hard rock noventista, com groove arrastado, baladas sombrias e letras introspectivas.
A primeira a ser citada foi "Bleeding Me". Hetfield a descreveu como um momento especial. "Há algumas músicas das quais não podemos nos esquecer, que acho que são incríveis. 'Bleeding Me' é um desses momentos." Logo depois, ele apontou duas composições mais longas e densas: "Outlaw Torn" (youtube) e "Fixxxer" (youtube). Para ele, ambas representam bem uma abordagem mais atmosférica: "Essas músicas são quase instrumentais com letras de verdade."

Por fim, o vocalista mencionou "The Unforgiven II" (youtube) e destacou um trecho específico da gravação. Ele lembra do momento em que toca a parte final, enquanto o produtor Bob Rock manipula o pedal wah-wah. "É tipo: 'uau, somos profissionais agora, quase Jimmy Page'. Estávamos entrando no reino do Led Zeppelin naquele ponto, e sinto muito orgulho disso também."
Mesmo com a resistência de parte do público, Hetfield vê essa fase como uma expansão artística necessária. Em vez de repetir a fórmula que os consagrou, nos anos 80, o Metallica preferiu sair da zona de conforto e explorar caminhos mais pessoais, lentos e carregados de sentimento. Para seu principal compositor, foi justamente nesse território incômodo para os fãs mais radicais que nasceram alguns dos seus momentos mais marcantes como artista.

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