RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Quem era o rockstar mais louco dos anos 1980, segundo Paulo Ricardo

O guitarrista nada virtuoso que, segundo The Edge, revolucionou a guitarra

A banda dos anos 90 que Paul McCartney gostaria de fazer parte, segundo o próprio

David Gilmour lembra processo do "Dark Side of the Moon" e "Wish You Were Here"

A canção do Pink Floyd que Roger Waters toca toda noite como tributo ao passado

A música escrita em violão de 25 dólares que virou um dos grandes clássicos dos anos 90

A opinião de Mike Portnoy sobre "Reign in Blood", clássico do Slayer e do thrash metal

Disturbed tem show na Bélgica cancelado devido a apoio de David Draiman ao exército de Israel

O grande problema do nome do álbum "O Papa é Pop", segundo Humberto Gessinger

O recado que Anika Nilles deixou para fãs do Rush: "Palavras gentis e mente aberta"

Michael Amott, do Arch Enemy, comenta aumento nos preços de ingressos para shows

John Lodge, baixista e vocalista do The Moody Blues, morre aos 82 anos

O perigoso namorado stalker que Renato Russo teve: "Fraquejei e deixei ele subir"

O guitarrista clássico "incrível" que Eddie Vedder colocou no mesmo nível de Jimmy Page

O álbum de estreia que Clapton considera dos maiores de todos os tempos; "roubou o show"


Grave Digger

O guitarrista nada virtuoso que, segundo The Edge, revolucionou a guitarra

Por
Postado em 10 de outubro de 2025

The Edge aprendeu cedo que "soar grande" não é o mesmo que "tocar muito". Enquanto o mundo coroava deuses do solo, ele afinava outra régua: textura, espaço, repetição, arquitetura de som. O herói de estádio com boné e delay nunca pareceu à vontade no trono dos "guitar gods".

Em 1985, ele fez um comentário cristalino sobre o tema, replicado pela Far Out: "Eu nunca tive heróis de guitarra de verdade. Todos os guitarristas de que eu gosto são coisa de anti-herói total." Ou seja, nada de exibicionismo; o que o movia eram guitarras que diziam sem gritar. E aí entrou o exemplo que ele sempre cita com carinho: Neil Young. "Aquele cara põe tanto sentimento no que toca, mas está ali tropeçando em poucas notas." Sons que fazem sentido, muito antes de se pensar em velocidade.

U2 - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Foto: chuffmedia - Anton Corbijn
Foto: chuffmedia - Anton Corbijn

Mas o norte verdadeiro tinha outro nome: Tom Verlaine. Para ele, The Edge não economiza adjetivos: "Tom Verlaine nunca foi um virtuose incrível e, mesmo assim, no que me diz respeito, ele revolucionou a forma de tocar guitarra." E completa a lição que ouviu dele: "Você pode fazer algo diferente. Você não precisa fazer a mesma coisa. Isso não se parece com nada do que você já ouviu."

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Verlaine, no Television, fez da guitarra uma linha fina de luz: timbre limpo, notas longas, intervalos tortos, melodias que se entrelaçam em vez de esmagar. O ganho baixo e a paciência viraram estética. Não era sobre correr; era sobre segurar a nota certa no lugar certo, abrir uma janela no arranjo e deixar o ar entrar.

The Edge levou isso ao extremo em sua própria linguagem: ecos sincopados, arpejos que se multiplicam no delay, motivos mínimos que viram catedrais quando a banda entra. É a mesma ética do anti-herói: servir à canção, não dominá-la; inventar espaço, não preencher tudo. O solo vira paisagem, e a multidão canta as figuras tanto quanto as palavras.

Por isso, quando ele aponta Verlaine como o cara que "revolucionou" a guitarra, não está falando de técnica, e sim de possibilidade. A revolução é afirmar que outra forma de ser guitarrista é válida, que dá pra mover montanhas com meia dúzia de notas e um ouvido afiado. Coisa de anti-herói total, como ele mesmo define.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

No fim, o recado é simples e, ao mesmo tempo, a mensagem é gigante: não é preciso ser um deus da guitarra para mudar o jogo. Às vezes, basta acender um motivo, deixar que o silêncio trabalhe junto e confiar que a música cresce quando você não briga com ela. Foi assim com Verlaine. E foi assim que The Edge aprendeu a levantar estádios.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
Mais matérias de Bruce William.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS