O dia em que Iggor Cavalera pensou que o Slayer tinha virado doom por causa de uma fita pirata
Por Mateus Ribeiro
Postado em 01 de outubro de 2025
Ouvir heavy metal é tarefa relativamente fácil para qualquer brasileiro fã do gênero, dada a enorme quantidade de ferramentas que possibilitam essa experiência. Porém, em um passado distante, curtir um som não era tão simples, e exigia algumas medidas que hoje soam impensáveis.
Um dos responsáveis por tornar o heavy metal popular em solo brasileiro é o baterista Iggor Cavalera. Ao lado de seu irmão, o guitarrista e vocalista Max, ele fundou o Sepultura e colocou o Brasil no mapa da música pesada.
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Quando era jovem, Iggor também passou perrengues para ouvir suas bandas preferidas. Ele relembrou essa época durante entrevista concedida à Metal Hammer.
"Era principalmente a troca de fitas – você recebia uma fita, trocava com os amigos e, por meio disso, descobria todo um novo cenário de bandas. Às vezes você recebia uma fita que tinha sido copiada duzentas vezes, então o som ficava péssimo, a qualidade ficava pior a cada cópia."
Uma dessas fitas fez Iggor pensar que o Slayer, titã do thrash, havia mudado de estilo: "Alguém copiou o EP 'Haunting The Chapel' do Slayer para nós, e fez isso na velocidade errada – deveria ter sido 45 RPM e eles fizeram na velocidade normal [33 RPM]. Então, soava muito lento e, durante meses, pensamos que o Slayer tinha virado doom ou algo assim!", revelou o baterista, que só depois descobriria que estava enganado.

Iggor e seu irmão desembarcam em breve no Brasil. O projeto Cavalera fará um show no Espaço Unimed (localizado na capital paulista) dia 13 de novembro deste ano. Confira mais informações na nota a seguir.

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