As 20 melhores músicas do The Who segundo seu vocalista Roger Daltrey
Por André Garcia
Postado em 12 de dezembro de 2022
Roger Daltrey é um dos mais influentes frontman do rock por sua carreira à frente do The Who, com seu vocal seguro e vigoroso, seu carisma sobre o palco e sua capacidade de interpretação. Entre bandas de diversos subgêneros do rock ele é apontado e reverenciado como grande inspiração.
Conforme publicado pela Far Out Magazine, em entrevista para a Uncut, o vocalista listou aquelas que considera as 20 melhores músicas de sua banda.
I Can't Explain
Anyway, Anyhow, Anywhere
Pinball Wizard
The Seeker
My Generation
Substitute
I'm A Boy
Happy Jack
Pictures of Lily
I Can See For Miles
Dogs
Magic Bus
Won’t Get Fooled Again
Let’s See Action
Join Together
Relay
5.15
Squeeze Box
Who Are You
You Better, You Bet
Seguem abaixo seus comentários sobre algumas das faixas:
Pinball Wizard
"A produção de Kit [Lambert] em 'Pinball Wizard' é absolutamente tremenda. Toda a montagem sonora emulando uma máquina de pinball é extraordinária. Eu não acho que ele tenha o reconhecimento merecido. Não necessariamente pelos sons que ele capturou, mas os arranjos propriamente ditos, as harmonias, estruturas. Na maior parte do tempo, gravando Tommy, estávamos fora da caixinha — Só Deus sabia o que estávamos fazendo!"
Happy Jack
"Ouve só [Keith] Moon nessa faixa. Naquela época ele era tão distinto — desde a primeira noite que tocou com a gente. Achamos Keith, um garoto que a gente não conhecia, na plateia. Na bateria, era como uma p*rra de um motor de jato; eu ficava, tipo, 'Que p*rra é essa?' A química foi instantânea. Nós realmente não poderíamos ter qualquer outro baterista. Ele era incrível."
Magic Bus
"Eu nem lembro da gravação de 'Magic Bus' — eu deveria estar chapado de alguma coisa! Não tenho muito a dizer sobre essa música, mas é estranho. Os fãs adoram porque é um riff estilo Bo Diddley, o que sempre funcionou. Mas eu sei que John [Entwistle, baixista] achava um baita tédio."
The Who
O The Who surgiu da combinação do vocal vigoroso de Roger Daltrey, a bateria selvagem e não-ortodoxa de Keith Moon, o baixo estrondoso de John Entwistle e a ousada guitarra de Pete Townshend, líder da banda. Embora tivessem pouco em comum e personalidades conflitantes, inesperadamente o quarteto tinha grande química musical.
Seu álbum de estreia "My Generation", tendo a faixa-título como maior hit, mesclou canções pops com faixas mais pauleiras, amplamente citadas como influência pelas bandas punk. Ao longo dos anos 60, o grupo seguiu emplacando sucessos e se estabeleceu como terceira força do rock britânico, atrás apenas dos Beatles e Rolling Stones.
Na década de 70, se consolidou em definitivo na primeira prateleira do rock com álbuns como "Who's Next" (1971) "Quadrophenia" (1973), além de hits como "Who Are You". No entanto, em 1978 o grupo foi sacudido pela morte de Keith Moon e, com Kenney Jones (ex-The Faces) nas baquetas, chegou a lançar "Face Dances" (1981) e "It's Hard" (1982); que não foram bem recebidos. Depois deles foram lançados apenas "Endless Wire" (2006) e "WHO" (2019).
Em 1996, a banda ganhou o reforço de Zak Starkey na bateria — filho de Ringo Starr —, mas em 2002 perdeu um de seus membros fundadores com a morte de John Entwistle.
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