Melhores de 2013: a lista de Carlos Henrique Schmidt
Por Carlos Henrique Schmidt
Fonte: Horns UP
Postado em 01 de janeiro de 2014
1º Carcass – Surgical Steel
Os veteranos voltam ao front provando que ainda tem relevância no cenário. Descontando algumas lembranças de discos anteriores, o disco consegue soar com uma continuação da obra.
2º Hate – Solarflesh
Desde sua mudança visual e sonora há cerca 10 anos o Hate desenvolveu um estilo próprio de fazer death metal. Moderno sem soar modernoso, mas sempre mantendo a aura negra que permeia seus lançamentos.
3º Rotting Christ – Kata Ton Daimonaeay Toy
Rotting Christ é uma banda que nasceu e cresceu longe de tendências e afins. Em uma época onde o Black Metal escandinavo reinava supremo, eles surgiram com um álbum que mesclava agressividade, ocultismo e melodia, elementos estes que permanecem até os dia de hoje. Basta conferir o clip de "XES" e verificar.
4º Pentagram Chile – The Malefice
Como uma banda consegue passar quase quase 20 sem gravar nada e ao retornar mantém toda a aura e o estilo da época de ouro? É isto que temos aqui, o álbum parece ter sido gravado nos 80/90, mas são composições de 2012-13. Um incrível álbum de metal chileno. Para quem não conhece é um Death/Thrash, que talvez podemos citar o "Consuming Impulse" do Pestilence com parâmetro. Aliás para quem não conhece, existe um tesouro oculto nos andes (Chile, Peru, Bolívia, etc.) basta garimpar,
5º Necrophobic – Womb of Lilithu
Necrophobic não é uma banda nova. Teve o fantástico David Parland (RIP) em suas fileiras e junto com ele desenvolveu um estilo que mesclava melódia e agressividade num resultado ímpar. E neste disco parece que os caras acertaram a mão, usando de elementos novos (coros e elementos sinfônicos). Certo um dos melhores da discografia.
6º Watain – The Wild Hunt
Os pregadores do chaos-gnóstico retornam com um álbum que, a exemplo do anterior, expande mais ainda as fronteiras musicais da bandas. A linha permanece a mesma adotada desde "Sworn To The Dark", mas a evolução musical da banda tem sido surpreendente. O disco conta "They Rode On" com a primeira "balada" da banda da banda, mostrando vocalizações muito inspiradas em Quorthon, além de uma bela letra. Sim, existem belas letras no black metal.
7º Motörhead – Aftershock
Para quem gosta de Motörhead sabe o que vai encontrar. Aquele rock (para generalizar) que todos amamos. Lemmy passou um 2013 meio complicado, mas o bom velhinho sempre trás um presente, e que presente. O disco possui tudo que o cardápio do Motörhead tem para oferecer: blues, rock, metal, punk. Considero melhor que o seu antecessor.
8º Ghost – Infestissumam
A bandinha da moda. Crucificada por muitos e vivendo uma relação de amor/ódio com público, o Ghost entrou como um fantasma em nossas vidas (trocadilho infame detected). O disco possui boas músicas, mas não apresenta nada de novo, mas elas são agradáves em especial "Year Zero". A temática lírica em louvor ao sulfuroso ser, torna o disco muito mais interessante.
9º Amon Amarth - Deceiver of The Gods
O Amon Amarth já possui seu selo de qualidade. Cada álbum eles conseguem criar um material com alta qualidade. Existe maneira de não bater cabeça e após sair caçando cristãos invasores das terras do norte com um machado com as músicas como "As Loke Falls", "Blood Eagle" e "Warriors of The North"? Eu acho que não. Hail Oden !!!
10º Cangaço – Rastros
A inserção de elementos brasileiro no metal, sempre foi visto mais como um certo que de oportunismo por mim. Muitas bandas resolveram incluir batuques e achar que isto era brasilidade, na verdade mais brasilidade pra gringo ver. Mas existe um pouco mais por debaixo deste manto musical. O Brasil possui vastas culturas de sul a norte e o importante não é somente adicioná-la mas sim, saber como fazê-la e nisto o Cangaço mostra que é capaz. Ouça "Bombardeio no Nordeste" e tire suas conclusões. Baita disco e baita banda.
11º Queensryche – Queensryche
Uma volta inesperada. Um dos álbuns favoritos meus é "Empire", sim o da baladinha fofa. Mas, desde aquele disco lá em 1991, o Queensryche esqueceu de como era fazer um álbum de heavy metal, afastando-se completamente de seu porto seguro e rumando para outras águas não muito navegadas. O detalhe é que, se houvesse qualidade no material, a mudança seria bem-vinda mas, não foi o que ocorreu. Até que o tempo fechou e veio o divórcio, de um lado o vocalista e de outro os 3 remanescentes, aquela história que todos sabem. Poderia resultar num desastre mas eis que surge o auto intitulado álbum, e o que temos aqui é Queensryche soando como foi outrora
12º Satriani – Unstoppable Momentum
Satriani é um músico único o seu estilo aparentemente simples é facilmente detectável. Faixas de bom gosto e agradáveis. Uma coisa que me fascina no de Satch é que ele tem uma marca sonora registrada, você ouve e sabe que é ele. E percebe-se que a música
13º Omfalos – Cotton Candy Rendezvous
Omfalos já havia surpreendido em seu primeiro álbum "Idiots Savants" com uma caótica mescla de metal bastante surpreendente partindo do black metal para dimensões desconhecidas. E no segundo álbum o caos continua, além do que foi apresentado a banda destas diversifica nos andamentos e vocais tornando irrotulável a sonoridade da banda. Músicas como "Shattered Perspectives" e "A Leap Of Faith" mostram a face agressiva, mas em outras como "All We Love, We Leave Behind" e "Cotton Candy Rendezvous" fogem do padrão convencional musical passando por vários estilos musicais. Excellente.
Os melhores do Rock e Metal em 2013
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps