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Dave Mustaine: Auto biografia é motivadora e humorada

Por Mário Orestes Silva
Fonte: Blog Orestes
Postado em 22 de agosto de 2019

Auto biografias em geral apresentam-se numa previsibilidade didática de um paradigma mercadológico até. Quando se abrem as primeiras páginas, já se sabe, mais ou menos, o que se encontrará em "Mustaine – Memórias do Heavy Metal" que David Scott Mustaine escreveu com o auxílio de Joe Layden. Uma autobiografia séria, sem perder o humor em algumas passagens, sincera e com uma leve sensação de ausência em algo.

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O leitor facilmente perceberá, não apenas a forte personalidade do líder do Megadeth, mas também sua força física e mental. A física foi se desenvolvendo naturalmente com o passar da idade, devido a infância pobre que sofreu com um pai autoritário, abusador e alcoólatra, e mais tarde, na prática de artes marciais, que complementou muito a disciplina que ajudaria o músico como guitarrista e mentor de uma das maiores bandas de heavy metal do mundo. Evidentemente que seria impossível falar da vida deste homem, sem falar de sua passagem pelo Metallica. Mesmo porque ele foi um dos fundadores deste mito do rock e, sabe tanto quanto os demais membros, como começou sua história. Vale ressaltar que, devido a este episódio, é praticamente obrigatória a leitura deste livro para os fãs do Metallica, visto se tratar da versão de Mustaine para sua passagem pela banda e o porque de muita mágoa envolvida em ambas as partes. Mágoa esta que foi bastante amenizada com o sucesso do Megadeth, mas que, sem dúvida nenhuma, deixou cicatrizes profundas. A maior delas, talvez seja as circunstâncias traumáticas em que ele foi deixado por James Hetfield na estação de trem, após ser demitido do Metallica, que estava em ascensão e deve muito disso a Mustaine. Além deste, outros tópicos atiçam a curiosidade, como por exemplo a constante mudança de formação do Megadeth, o processo de composição e gravação dos álbuns clássicos, a opção do biografado em decidir ser o vocalista de sua banda (acredite: ele não queria, e se isso acontecesse, talvez a história seria outra) e a recuperação do alcoolismo, das drogas e principalmente da lesão num pulso, sofrida num acidente, que quase lhe tirou a habilidade de tocar guitarra. A força mental está na perseverança de Dave em continuar com a banda e no apoio conseguido através de sua conversão ao cristianismo. Curiosamente a ausência mais sentida no livro é o seu envolvimento com o satanismo que, conforme o mesmo em algumas entrevistas, foi profundo e causou-lhe sérios problemas.

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Dentre as dezenas de fotos, há aquelas que são simplesmente históricas.

Mágoas e previsibilidade à parte, "Mustaine – Memórias do Heavy Metal" é a narração de um belo exemplo de vida que demonstra força para superação a problemas cruciais na vida de qualquer pessoa comum.

Tradução de Marcelo Barbão; editora Benvirá; brochura com lombada quadrada; 368 páginas.

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Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
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