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Resenha - This Is A Call - Dave Grohl

Por Diogo Azzevedo
Postado em 01 de maio de 2014

Dizem que os bateristas são os caras mais sortudos do mundo. Ringo Starr, instrumentista mediano, teve a oportunidade de tocar na maior banda de todos os tempos; Lars Ulrich, músico igualmente limitado, é membro-fundador do mais popular dos grupos de metal. Alguns também incluem na lista o ex-Nirvana Dave Grohl, não por ser um batera medíocre (pelo contrário, era o mais talentoso do finado trio de Seattle), mas por ser um sujeito de invejável sina – afinal, há exatos vinte anos, seu antigo parceiro Kurt Cobain teve a feliz ideia de estourar os próprios miolos, deixando o caminho livre para ele mostrar sua total capacidade à frente do Foo Fighters e em inúmeros outros projetos.

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Mas, ainda que tenha relativa importância na música, será que é justificável uma biografia de Dave Grohl? Nem Paul Brannigan, ex-editor da revista inglesa Kerrang (a Ti-Ti-Ti do rock/metal), devia ter certeza disso ao escrever "This is a Call: A Vida e a Música de Dave Grohl". A começar que não é uma biografia confiável. Por mais que justifique se tratar de uma publicação não-autorizada, Brannigan é amigo de Grohl, ou seja, não houve o distanciamento necessário para se fazer uma obra do tipo. E também porque, em praticamente dois terços do livro, quase não há menção ao biografado – o que não é pouco para um tijolo de 500 páginas. Explica-se: ao tentar contextualizar a iniciação musical de Grohl e sua inserção no meio artístico, o jornalista acaba focando boa parte do trabalho na história do punk/hardcore norte-americano dos anos 80 – protagonizada por Black Flag, Fugazi, Bad Brains, Minor Threat, Dead Kennedys e outros; já nos capítulos dedicados ao movimento grunge, o destaque é a banda que lançaria o baterista ao "quase" estrelato – lembre-se que, na época, o centro de todas as atenções, tanto do público quanto da mídia, era o instável Kurt Cobain, pelo menos até seu suicídio, em 1994. Sobre esses dois períodos, resta ao autor falar sobre as incursões pré-Nirvana de Grohl (Mission Impossible, Dain Bramage, Scream) e o projeto Late!, cuja única fita demo (lançada em 1992) acabou sendo uma prévia do que viria a ser, anos depois, o Foo Fighters.

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Daí pra frente, podemos dizer que estamos, de fato, lendo uma biografia de Dave Grohl, mas, novamente, cabe a pergunta: ainda que tenha tocado numa banda superestimada (que só se tornou "clássica" por causa da "martirização" do seu líder), feito parcerias com lendas vivas como Paul McCartney e John Paul Jones e chegado ao topo das paradas com o FF, uma obra como essa é mesmo válida? Se levarmos em conta que até Justin Bieber tem duas (!) biografias oficiais (que prometo resenhar aqui em breve), a resposta é sim. De qualquer forma, é um produto autenticamente caça-níquel, destinado apenas aos fãs mais incondicionais do sujeito.

Por fim, devo alertar que essa edição brasileira – lançada pela editora Leya – é um verdadeiro esculacho, com falhas na tradução e até mesmo nas informações concedidas (traduzir "cover" como "versão de capa", se referir ao cantor Pat Boone como se fosse mulher e grafar "thrash metal" sem o primeiro ‘h’ são alguns dos vários erros encontrados). Parece que o pessoal não quis pagar um profissional qualificado e preferiu usar o Google Tradutor.

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