Hevilan: entrevista com a banda no Brazilian Metal
Por Ricardo Bittencourt
Fonte: Brazilian Metal
Postado em 02 de novembro de 2014
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O HEVILAN surgiu em 2005, com a proposta de ser uma banda de Heavy Metal com um estilo mais pesado, melódico e trabalhado. O primeiro trabalho da banda, "Blinded Faith", é um EP de 3 faixas que serviu para apresentar o HEVILAN para o público e crítica especializada. No ano de 2013, a banda lançava seu primeiro álbum, "The End of Time", que contou com a participação na bateria de Aquiles Priester (Notturnal, Hangar, ex- Angra) e de Vitor Rodrigues (VoodooPriest, ex-Torture Squad).
Nesta entrevista concedida pelo baixista, Biek Yohaitus, ele comenta sobre o álbum "The End of Time" , como ser a primeira banda a assinar com Massacre Records, a apresentação na Expomusic 2014, entre outros assuntos. Confira!
Por: Ricardo Bittencourt
Brazilian Metal: O álbum "The End of Time" chegou a ficar esgotado no Japão, o que representa para o Hevilan esse feito?
Biek Yohaitus: Sempre é bom ver que nosso som está alcançando seu público. Pensar que do outro lado do mundo nos conhecem é algo fantástico!
Chegaram a nos dizer antes do lançamento que os japoneses poderiam não gostar do álbum por ele tratar de uma temática apocalíptica, devido aos desastres naturais que assolaram ao Japão algum tempo atrás. Definitivamente, isso não aconteceu. Agora queremos alavancar mais ainda as vendas dos próximos álbuns, a fim das próximas tours poderem chegar até lá.
BM: Como surgiu esse projeto de parceria com o Edu Falaschi (Almah, ex -Angra)?
BY: Eu o convidei para fazer 3 shows a princípio e ele topou. O engraçado é que esses shows "originais" não ocorreram, mas nesse meio tempo outros foram sendo fechados e agora fazemos esse projeto de "Metal Classics" que tem sido ótimo para ambas as partes. É ótimo poder tocar para alguém tão talentoso e uma pessoa fantástica que é o Edu Falaschi. O relacionamento entre o Hevilan é o melhor possível.
BM: Da onde surgiu a participação de Aquiles Priester( Notturnal, Hangar, ex- Angra) para a gravação do álbum "The End of Time"?
BY: Nós procuramos baterista durante anos para gravação deste álbum. Na época, o Ricardo Nagata (falecido produtor do estúdio Creative) sugeriu que chamássemos o Aquiles para fazer a gravação. O Johnny Moraes (nosso guitarrista) fez o convite e ele ficou de analisar o material para dar a resposta.
O Aquiles é muito minucioso na condução da sua carreira e ficamos extremamente felizes quando ele disse que achou o trabalho excelente e seria uma honra grava-lo. Ter ele conosco nas gravações foi o começo do sucesso do "The End of Time", não tenho dúvida disso.
BM: O por que da escolha do atual baterista, RAFAEL DYSZY como o substituto de Aquiles Priester?
BY: Ter uma banda de metal no Brasil não é fácil. Precisávamos de alguém que conseguisse executar as músicas e que nós confiássemos plenamente como amigo e companheiro para levantar a banda no cenário nacional e internacional.
Há quem queira entrar em banda pelos motivos errados, como usa-la de escada para outros projetos, pela grana ou pra usa-la só de vitrine para ter endorsements.
Nós ficamos mais de 2 anos procurando substituto para o Aquiles. Sabíamos que o desafio técnico era imenso e não seria fácil. Por fim, acabamos chamando o baterista que terminou a "Blinded Tour" conosco justamente por acreditar que ele daria conta tocando e agora sim, temos uma banda em que todos põem a mão no fogo sem pensar um pelo outro.
BM: Como foi para a banda receber nota 9, na revista Roadie Crew, se tratando ainda de um álbum estreia?
BY: Não vou mentir. Nós sabíamos que tínhamos um ótimo disco. Mas vê-lo com nota 9 na Roadie Crew. Além disso, tivemos algumas notas 10 e o disco ganhou 2 vezes "melhor álbum de 2013", uma aqui no Brasil e outra no exterior, onde ficamos na frente de bandas como Helloween, Stratovarius, entre outras.
Sabe… é surreal ver essas coisas! (risos). Tudo isso só nos dá força para batalhar pela nossa arte e para fazer outros trabalhos, o que agora com certeza acarretará em uma responsabilidade maior.
BM: A banda se candidatou na promoção " Quem quer tocar no Music Hall?", da Expo Music 2014, maior feira do setor musical da América Latina, e recebeu quase 2200 votos, e conquistando a vitória na promoção. O quão importante foi essa vitória para a banda?
BY: Isso começou morno, pensamos que não ia dar em nada. (risos) De repente a coisa foi tomando forma e o que vimos foi uma vitória do Metal, através da gente, sobre todos estilos ali representados.
BM: E como foi tocar na Expomusic 2014?
BY: Tocamos no maior palco para o maior público com um equipamento de luz e som de primeira linha. No entanto, nós tínhamos apenas 15 minutos para montar todo nosso equipamento. Com uma votação expressiva que nós tivemos, nós não podíamos nos dar o direito de, sob a desculpa da falta de tempo de montagem e passagem de som, fazer um show acústico tocando alguns covers.
Decidimos levar o show completo do Hevilan. Para tudo dar certo, levamos uma equipe de apoio maior que o habitual para a feira, e conseguimos fazer um ótimo show.
BM: No álbum "The End of Time", Vitor Rodrigues (VoodooPriest, ex-Torture Squad), participa de 3 faixas do álbum, como foi a escolha dele para participar do álbum?
BY: Esse convite também partiu de mim (risos). Conheço o Vitor há muito tempo, mais de 10 anos. Pensei em fazer uma mistura com a voz dele cantando simultaneamente com um coral lírico o refrão da "SANCTUM IMPERIUM", que é em latim (!!!). Na época ele ainda estava no Torture Squad e eles vieram tocar em São José dos Campos/SP. Convidei e ele topou na hora! Depois do "sim" dele, surgiram outras ideias e assim ele também cantou a "Shades of War" e a "Desire of Destruction".
BM: Como foi a escolha do primeiro clipe da banda "Desire of Destruction" e o local para a gravação do mesmo?
BY: A escolha da música foi feita pelos fãs em votação aberta em rede social. Gostamos da escolha! É a música que tocamos há mais tempo na banda – já era tocada desde a Blinded Tour – e é curta, simples e direta.
A locação foi em algumas construções desativadas na cidade de Pindamonhangaba/SP. A ideia foi ter um lugar que conversasse bem com o conteúdo da letra e ao mesmo tempo não fosse em lugares ótimos mas que muitas bandas já fizeram clipe, como o Colégio Feminino da Vila Zélia ou Paranapiacaba.
BM: O Hevilan é primeira banda brasileira a assinar com a Massacre Records, gravadora alemã possui em seu cast nomes como KING DIAMOND, EXCITER, FIREWIND, entre outros. Como é ser a primeira banda brasileira a assinar com um selo tão importante?
BY: Orgulho e responsabilidade. Acho que essas duas palavras resumem o sentimento da banda com essa conquista. Preparamos 2 bonus tracks para o release Europeu. Uma delas tem o Warrel Dane (ex-Nevermore, Sanctuary) dividindo os vocais com Vitor Rodrigues e Alex Pasqualle (nosso vocal). Fora isso, o Eduardo Ardanuy (Dr Sin) também gravou uma participação. Será tudo algo realmente muito especial.
BM: Agradecemos a atenção, e o espaço é seu para uma mensagem final aos leitores da Brazilian Metal.
BY: Primeiro quero agradecer a oportunidade do espaço a todos da Brazilian Metal. Depois quero agradecer nossos patrocinadores e a aqueles que acompanham a banda nos shows e pela internet. Para finalizar, quero convocar a todos para os próximos shows, estamos preparando um repertório especial para vocês!
Contato para shows e merchandise: [email protected]
Sites Relacionados:
www.hevilan.com
www.facebook.com/Hevilan
www.youtube.com/user/HevilanOfficial
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