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Kalmah: "espero que o Brasil jogue bem na próxima Copa do Mundo!"

Por Gisela Cardoso
Fonte: Horns Up
Postado em 03 de dezembro de 2013

O site brasileiro Horns Up foi atrás da banda Kalmah para um bate papo sobre o seu último trabalho "Seventh Swamphony", que saiu em Junho deste ano pela Spinefarm Records. A colaboradora Gisela Cardoso elaborou perguntas variadas que foram respondidas por Antti Kokko, guitarrista da banda.

Horns Up – Vocês lançaram um novo álbum, intitulado "Seventh Swamphony", em junho deste ano pela Spinefarm Records. Quais eram os objetivos para este lançamento quando as gravações foram iniciadas?

Antti – Normalmente nós não temos muitos objetivos, mas quando iniciei o processo de criação deste álbum eu queria trazer algo novo para a nossa música. Eu tentei evitar o óbvio, mas claro que o material deveria soar de uma maneira que agradassem todos nós da banda. Eu possuía algumas músicas e partes de outras aqui e ali, e as testamos em nossos ensaios, mas elas soaram um pouco monótonas. Então, eu as coloquei no lixo e aguardei por novas inspirações. Assim que obtive a melodia e o início da faixa-título, eu sabia exatamente que este era o caminho que iríamos percorrer. Ao final, eu acho que conseguimos reinventar nossas músicas. Porém, o mais importante é que soa como uma novidade para nós da banda.

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Horns Up – E como foi o processo de composição?

Antti - O processo de composição desta vez foi um pouco dolorido no início, uma vez que nada muito atrativo surgiu por um bom tempo. Como sempre, tivemos nosso tempo e não hesitamos com as novas músicas. Desde a primeira música as coisas começaram a fluir e dentro de 2 e 3 meses nós tínhamos todas as músicas no lugar onde queríamos. Velski (tecladista da banda) também colaborou com uma nova vibração através de seus teclados e nós criamos uma ótima música chamada "Wolves On The Throne". Ao final do processo tivemos os já conhecidos altos e baixos.

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Horns Up -"Seventh Swamphony" é um título curioso. Qual a ideia por trás deste título?

Antti – Bem, primeiro este é o nosso sétimo álbum. O "Swamphony" se refere ao lado sinfônico da banda que temos neste álbum, e é claro também sobre a mitologia dos pântanos finlandeses, basicamente uma tradição que mantivemos em todos nossos álbuns. Como um todo representa as nossas preocupações com a política florestal aqui na Finlândia e é nossa principal inspiração, falar sobre as florestas finlandesas, pântanos e etc.

Horns Up - Também foi lançado um vídeo para "Seventh Swamphony". Na minha opinião, é uma ótimo vídeo e um pouco engraçado. Além de ser a faixa-título, por que escolher esta música e como foram as filmagens?

Antti – As filmagens foram ótimas. Nós tivemos os profissionais da "Mutant Koala" realizando as cenas para o vídeo, então nossa parte foi bastante confortável e simples de realizar. E a razão pelo qual escolhemos esta música é porque ela é a faixa-título e representa o conceito do novo Kalmah. Quero dizer, com certeza é uma representação do que realizamos no passado, mas também com todo os novos elementos que aplicamos a nossa música. E porque não dizer que representa um álbum muito bom? Além de que, nós gostamos muito dessa música, e as letras demonstram a ideia apresentada no vídeo.

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Horns Up – O álbum "12 Gauge" foi bastante aclamado ao redor do mundo. Na sua opinião, quais são as diferenças entre os álbuns "12 Gauge" e o novo "Seventh Swamphony"?

Antti – O álbum "12 Gauge" representa o fim de uma era para a banda, musicalmente e mentalmente. A cada 3 álbuns tem sido o fim de algo para nós. Pela primeira vez, houve a mudança de tecladista, mas o mais importante é que nossa música evolui para um novo nível a cada 3 álbuns lançados. Musicalmente, "12 Gauge" representa o velho Kalmah, enquanto "Seventh Swamphony" revela o novo Kalmah.

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Horns Up – Em consideração aos primórdios da carreira, você percebe alguma evolução da banda neste novo trabalho?

Antti – Com certeza! Sempre tentamos evoluir a cada álbum de alguma maneira. Mas, nós nunca planejamos. Se as novas músicas soam boas, então nós a colocamos em um álbum. Mas, este é o desenvolvimento natural de um grupo de jogadores ou nós estamos apenas mais velhos e sábios… :)

Horns Up – Kalmah é considerado por muitos uma das melhores bandas de Death Metal Melódico. Qual a sua opinião sobre isto?

Antti – Se alguém realmente acha que somos, então eu estou bastante honrado. Eu acho que nós nos encaixamos de uma forma bastante satisfatória na cena do Death Metal Melódico. Nós temos um som bastante único e que em minha opinião nos difere das várias outras bandas do gênero. E claro, é sempre bom quando outras pessoas notam.

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Horns Up – Tenho percebido que a banda geralmente não realiza grandes turnês. Por que esta decisão?

Antti - Nós todos temos empregos e consideramos tocar um hobby. Hoje a cena está cheia de bandas que querem realizar shows e turnês em quaisquer condições. Isto não é para nós. Nós sempre queremos realizar shows de qualidade com condições dignas. Não há nenhum bom motivo para você realizar uma turnê de um mês se você tem de pagar ou ao menos sair zerado. Então, você perde seu salário e seu emprego. Nosso plano é fazer com que a banda cresça aos poucos, e estamos conseguimos realizar a cada novo álbum. Um dia poderemos estar em um nível onde realizar uma turnê mais extensiva seja possível.

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Horns Up – Ainda sobre as turnês, existe alguma possibilidade de a banda vir ao Brasil pela primeira vez?

Antti – Infelizmente não há planos para ir ao Brasil neste momento. Talvez vocês conheçam alguns promotores que possam nos levar até aí… :)

Horns Up – Bem, obrigado pela entrevista, e agora deixo o espaço para que seja enviada uma mensagem aos fãs brasileiros da banda.

Antti – Muito obrigado! E eu espero que o seu país jogue bem na próxima Copa do Mundo. Eu vou assistir todos os jogos :)

Confira a matéria original em:

http://hornsup.com.br/v2/kalmah-espero-que-o-brasil-joguem-bem-na-proxima-copa-mundo/

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Sobre Gisela Cardoso

Headbanger, Jornalista, Crítica de Metal, vocalista, instrumentista, anarco-comunista, vegetariana, apaixonada por Mitologia Nórdica e adoradora do Deus Metal. A música me move e as palavras constroem! @GisaGrind.
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