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Balls: é tudo uma grande festa, uma grande diversão

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 27 de maio de 2012

Rock´n´Roll retrô, com a típica malandragem brasileira e cantado na língua portuguesa. É exatamente esta a proposta do Balls, formado na capital paulista há cerca de um ano e já estreando com um disco auto-intitulado tão cheio de energia que a banda foi convidada para participar da edição brasileira do Lollapalooza 2012. Um começo realmente promissor, e o Whiplash.Net foi conhecer um pouco mais deste pessoal. Confiram aí, que o grupo é ótimo!

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Whiplash.Net: Alguns de vocês ultrapassaram a marca dos 20 anos de atividades como músicos. Que tal começarmos com uma breve biografia de sua nova empreitada, o Balls?

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Balls: A banda e o nome Balls surgiram há pouco mais de um ano, com a união de integrantes das bandas Tinta Preta e Magá, ambas atuantes na cena underground paulistana. Nesse ano tocamos em alguns lugares importantes como o metrô paulistano, o Parque Villa Lobos, em estações da CPTM, em algumas casas noturnas e agora em abril tivemos o nosso maior feito: abrimos o palco alternativo da primeira edição do festival Lollapalooza em terras tupiniquins. Além dos shows, lançamos nosso CD em março.

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Whiplash.Net: Escutar o Balls é como voltar à diversão e malandragem dos anos 70. Que elementos vocês acham cruciais para que uma boa canção possa estar em seu disco?

Balls: Primeiramente, tem que haver integração com o espírito da banda, tem que ser divertida e a letra têm que fazer algum sentido, contar uma história. Acima de tudo, tem que ser rock and roll, o velho e bom, resgatando riffs bacanas, solos de guitarra e bastante overdrive, sem frescuras ou firulas!!!! Trouxemos algumas composições das nossas últimas bandas, outras são novas. Mas, mesmo as ‘antigas’ foram totalmente rearranjadas.

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Whiplash.Net: Pois é, geralmente suas letras são bem sacanas, mas também meio inocentes. Como vocês trabalham nesse sentido?

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Balls: As letras tem que traduzir um espírito jovem e sacana sem cair na baixaria ou no escancaramento. Fazemos as letras para que as pessoas possam ler e se divertir com elas, porque traduzem em algum momento aquilo que elas pensam e gostariam de dizer... E a gente mostra como, a gente diz, a gente canta. É tudo uma grande festa, uma grande diversão.

Whiplash.Net: O Carro Bomba, Baranga, Tomada e tantos outros estão enriquecendo a cena musical brasileira ao adotarem a língua portuguesa. Quais as perspectivas para uma banda assim atualmente?

Balls: O bom rock nacional, clássico e em português, precisa ser resgatado dentro do cenário atual. Dos anos 70 pra cá incríveis bandas surgiram, como Casa das Máquinas, Mutantes, Secos e Molhados... Mas, após o movimento dos anos 80, nada mais interessante apareceu. A coisa se perdeu em tentativas de se fazer alguma coisa ‘comercial’ misturada com o pop e aí nada mais de bom foi lançado. O negócio é não desistir nunca, seguir em frente. Inclusive somos amigos do pessoal do Tomada, já fizemos show juntos e vamos fazer outros.

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Balls: A mentalidade do brasileiro e, principalmente, das pessoas que fazem parte do show business brasileiro precisa mudar. Existe espaço para o rock nacional, mas todos preferem investir no sertanejo pop, no axé, etc... Basta ver todos os festivais e shows de rock que tem acontecido por aqui, todos lotados. Brasileiro gosta de rock, dizer que isso não é verdade, é mito.

Whiplash.Net: Creio que um dos momentos mais marcantes de sua existência tenha sido participar da edição brasileira do Lollapalooza 2012. Como aconteceu este convite e como o público reagiu à apresentação?

Balls: O convite surgiu depois que mandamos nossas músicas para a produção do Festival. Sem jabá, sem ‘quem você conhece’. Diferentemente de outros festivais e eventos, eles apostaram no novo e o público reagiu muito bem. Cantaram e agitaram com a gente. Esperamos nos apresentarmos novamente no ano que vem, num horário melhor, um pouco mais tarde.

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Whiplash.net: O Rock´n´Roll nasceu como uma sub-cultura transgressora. Nestes tempos modernos, que interpretação a nova geração poderia ter quanto ao termo ‘transgressão’?

Balls: Transgredir é uma forma de lutar por algo que ainda não conquistamos, de ir contra o que está imposto. Estamos em uma época em que as pessoas se mobilizam menos por mudanças e mais por melhorias. Precisamos fazer diferente e melhor o que já vem sendo feito. Não sei se a nova geração tem essa ideia de que rock é transgressão, acredito que não.

Balls: Desde a metade dos anos 60 o rock virou produto, deixou de ser encarado como transgressão, pelo menos em países com culturas mais desenvolvidas. Até o punk rock, que surgiu com essa proposta de transgredir novamente, foi engolido pelo sistema e virou produto. Não tem jeito, tudo funciona com um mercado por trás. O grande lance é tentar fazer parte desse mercado sem se corromper, sem mudar o som, sem deixar de acreditar naquilo que você faz. Um bom exemplo disso é o AC/DC, que está aí há quase 40 anos fazendo o mesmo som, sem nunca ter mudado, sem nunca ter gravado uma balada.

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Whiplash.Net: O vocalista Danilo será o curador da Mostra Internacional de Rock Progressivo que vai acontecer em 2013. A lista das bandas está animadora! Dá mais informações aí... Aliás, qual o sentimento ao montar um festival depois do fiasco que foi o MOA?

Balls: Ainda é muito cedo para dar mais detalhes, mas com certeza é preciso ter todo o cuidado ao se planejar um festival, de qualquer tamanho, pois o que está envolvido é a imagem do Brasil lá fora. Nada pode ser maior do que a sua capacidade de investimento e infra-estrutura. A velha história do ‘menos é mais...’.

Whiplash.Net: Aqui em Santa Catarina temos um festival que é referência chamado Psicodália. Ocorre no carnaval, mas só com Rock´n´Roll e muita cultura alternativa, e o Balls se encaixaria perfeitamente em sua programação. Já ouviram falar desse Psicodália?

Balls: Claro! Enviamos o material para a produção, mas ainda não tivemos uma resposta. Esperamos que eles tenham o mesmo espírito do Lollapalooza, de apostar na qualidade do som, mais do que tudo. Temos muito interesse em participar do Psicodália em 2013, atenção pessoal da produção, estamos a postos e loucos pra tocar no festival!!!!

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Whiplash.Net: Ok, pessoal! O Whiplash.net deseja boa sorte a todos. Se quiserem acrescentar algo, a hora é agora...

Balls: Gostaríamos de dizer que nossas músicas estão à venda na iTunes Store, no site iMusica e em CD físico. Pedidos podem ser feitos através do nosso email, [email protected].

Balls: Logo após o Lollapalooza, trocamos de baixista, o anterior não aguentou o pique da banda. Nosso novo baixista é um cara sensacional, um super músico, Paulo Pascale. E não deixem de acessar o nosso site, www.balls.com.br. Grande abraço e obrigado pelo espaço e oportunidade.

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Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
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