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Age Of Artemis: vencendo os limites da nova era

Por Vitor Franceschini
Fonte: Blog Arte Metal
Postado em 07 de abril de 2012

Com apenas 3 anos de existência o Age Of Artemis aproveitou as vantagens dos dias atuais e logo de cara soltou um álbum, "Overcoming Limits" (2011), antes mesmo de se enveredar pelos trabalhos demos, muito comuns antes de uma gravação oficial. Quem pensa que a banda deu um passo maior que a perna se engana, já que o disco soa maduro e não deve nada para nenhuma banda veterana do estilo. Estilo, aliás, que pode não estar em voga na atualidade (Power Metal), mas que a banda tira de letra mostrando equilíbrio e bom gosto em suas composições. Conversamos com a banda, que é formada por Alírio Neto (vocal), Nathan Greco e Gustavo "T-Bone" Soto (guitarras), Giovanni Sena (baixo) e Pedro Senna (bateria), para falar sobre o disco e diversos assuntos que a envolve, confira!

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Conte-nos um pouco sobre a história do Age Of Artemis.

Giovanni Sena: A formação inicial não tinha o Grego, Alirio e eu. Os fundadores são o Pedro e o T-Bone que tocavam com outra galera. O Grego se juntou a eles primeiro e então decidiram gravar o "Overcoming Limits". Começaram a pré-produção e o tempo foi passando. Faltando mais ou menos uns dois meses para a gravação dos baixos, eu entrei e logo após o Alirio. Acredito que a nossa entrada foi uma ótima contribuição para o álbum, pois tivemos liberdade de colocarmos nossa música dentro do som da Age Of Artemis. Falando mais especificamente do meu papel, quando me juntei ao grupo a bateria já estava gravada, mas mesmo assim tive a total liberdade de criar meus arranjos de baixo com o direcionamento do Edu. A mesma coisa aconteceu com o Alirio quando ele foi a São Paulo gravar suas linhas.

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Qual o significado por trás do nome Age Of Artemis?

Pedro Senna: O nome acabou sendo Age Of Artemis porque a banda antes de gravar o disco já tinha o nome de Artemis, e pouco tempo depois recebemos uma carta de um agente de uma cantora francesa alegando que não poderíamos usar e nem lançar nada com esse nome. Após alguns dias discutindo nomes e direções que devíamos tomar, liguei pros caras e sugeri esse nome, que não tiraria nossa identidade anterior. Seria uma solução rápida e ainda agregaria uma visão poética interessante que acaba de certa forma, sendo explícita no próprio nome, algo como a NOSSA era, a NOSSA vez de gritar e mostrar pro mundo que chegamos pra ficar!

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Vocês não lançaram nenhum tipo de trabalho de demonstração antes de "Overcoming Limits", por quê?

Giovanni Sena: Na verdade antes do álbum propriamente dito nós lançamos um "single" no nosso canal do "youtube" – artemisbrazil (http://www.youtube.com/watch?v=X64o_TThWp0). Foi escolhida uma das músicas do álbum que acabou sendo a Truth In Your Eyes e divulgamos na internet pra termos uma receptividade da galera. Ao mesmo tempo fizemos uma versão física do "single" e nela acrescentamos a música Mystery para enviarmos para os meios de comunicação voltados ao metal.
Pedro Senna: Antes mesmo desse "single" que o Giovanni mencionou a banda tinha outros integrantes. Era outro tipo de som, outra abordagem. Nessa época nós lançamos uma espécie de "demo". Nessa época estávamos amadurecendo como banda, daí o trabalho que foi feito nessa época foi desconsiderado. O Age Of Artemis de hoje originou-se dessa Artemis que mencionei. Após quase que completa reformulação de integrantes, resolvemos fazer um disco pra chegar com um material e entrar no mercado com força total.

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O álbum foi produzido por Edu Falaschi (vocal Angra e Almah). Como foi trabalhar com Edu e como chegaram até ele?

Giovanni Sena: Trabalhar com o Edu foi muito prazeroso e foi um momento de muita aprendizagem. O Edu é um cara muito talentoso e tem uma bagagem enorme com o Angra e Almah. Uma das mensagens que foi passada e que pegamos bem com ele foi ser objetivo. Essa lição a gente tirou também do Brendan Duffey e Adriano Daga lá do Norcal Estudios. Tanto o Edu quanto o Age Of Artemis têm a mesma assessória de impressa, daí foi fácil conseguir unir as forças.

Além da boa produção sonora, a capa de "Overcoming Limits" ficou muito interessante. Fale-nos sobre a produção dela.

Pedro Senna: A capa do disco foi assinada pelo renomado Gustavo Sazes e o título do disco está completamente ligado ao conceito da capa, que é bem interessante: a estátua gigante da deusa Artemis saindo das águas enevoadas e tocando os céus representando a total superação da criatividade humana. Está tudo ligado.

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Como foi o processo de composição do álbum?

Nathan Grego: Antes de começar a produção com o Edu Falaschi (Angra, Almah) já tínhamos algumas ideias iniciais de algumas músicas. Então, quando iniciamos a pré-produção nós começamos a lapidar e definir a função de cada música dentro do contexto do álbum. Como todos nós moramos em Brasília, o Edu tinha que vir de São Paulo. Cada canção foi trabalhada individualmente. O Edu ajudou bastante a definir bem o caminho da banda. Mesmo depois da pré-produção concluída as músicas continuaram a sofrer modificações constantes. Finalmente em 2011 terminamos a gravação do disco e no final de 2011 lançamos o álbum.

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Destacaria composições como Truth In Your Eyes e God, Kings And Fools como as principais composições de "Overcomig Limits". Quais composições têm sido as preferidas do público e da crítica?

Alirio Netto: Acho que Truth In Your Eyes, One Last Cry e Take Me Home estão dentre as preferidas nos shows. Sempre temos uma resposta muito positiva em relação a essas musicas.

E vocês concordam com essa preferência, citariam algumas outras composições diferentes das citadas?

Alirio Netto: Acho que sim. As músicas citadas são músicas com melodias marcantes e creio que as pessoas se identificam bastante por conta disso.

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Giovanni Sena: Outra música que tem uma boa receptividade por conta do público é You´ll See. Essa tem uma energia bem bacana.

Fale-nos sobre a temática das letras e o que pretendem passar com elas?

Alirio Netto: As letras falam muito do ser humano em geral. Nossas escolhas, erros e vontades. Gosto muito de escrever sobre assuntos como religião por exemplo. Mas não defendendo uma ou outra e sim chamando a atenção para fatos como a intolerância dos "religiosos". É só você lembrar que as maiores guerras da humanidade aconteceram para defender crenças em deuses. O engraçado é que as pessoas não percebem que o que move o mundo são as perguntas e não as respostas dadas para trazer uma falsa sensação de conforto.

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Vocês investem no Power Metal, ou seja, um estilo estagnado atualmente e quase impossível de ser reinventado. Mesmo assim fizeram um bom trabalho. Conte-nos as maiores dificuldades em se praticar este estilo atualmente?

Giovanni Sena: Bem, não acredito em rótulos dado ao rock. Tudo o que importa é a música, na sua pura e completa essência. Tudo que vem depois é o gosto pessoal. Imagina só, Johann Sebastian Bach, compositor nascido ainda no século XVII, hoje em dia é estudado e tocado. Bandas que tanto admiramos da década de 70 e hoje em dia existem tantas outras ótimas bandas que tem essa mesma "vibe". O que quero dizer é que o que mais importa é aprendermos a ouvir a música e não ficar tentando defini-la. O álbum "Overcoming Limits" saiu desta forma porque na época era o que queríamos fazer. Talvez o próximo álbum seja totalmente diferente, pois seremos pessoas diferentes. A música caminha de acordo com as fases da vida. Posso afirmar que a maior dificuldade que encontramos é fazer música em um país onde não te dá maiores oportunidades, ou encontrar obstáculos que são postos pela as mesmas pessoas que gostam do gênero e ficam subdividindo o rock em termos menores diminuindo o publico cada vez mais. Ouça música, se essa música te agradar seja feliz!

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Ainda falando sobre o gênero, muitos vocalistas do estilo se perdem em exageros no Power Metal. Vocês fazem o contrário e mantém um bom equilíbrio durante todo o disco. Fale-nos um pouco sobre isso.

Alirio Netto: Busquei fugir um pouco deste conceito de vocalista de Metal ter que gritar para justificar o estilo. Ouço muitas coisas de estilos diferentes o que me faz pensar mais no "feeling" do que no virtuosismo. Prefiro uma "blue note" bem dada a um grito qualquer.

Como está a agenda da banda e como tem sido as apresentações?

Alirio Netto: A gente deu uma girada boa. Tocamos no Nordeste, Sul e Centro- Oeste. Tivemos uma resposta maravilhosa em todos esses lugares. No momento estamos negociando alguns shows no Japão para julho desse ano.

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Quais os planos da banda? Vocês podem nos adiantar algo sobre o segundo trabalho?

Giovanni Sena: Tem uma música do Mr. Big que resume bem os nossos planos. Going Where The Wind Blows (N.E.: do álbum "Hey Man" de 1996). Nós estaremos onde o vento nos levar. Pretendemos tocar em todos os lugares possíveis e imagináveis para divulgar bastante esse disco. Quanto ao próximo disco, podemos adiantar que já temos o esboço de algumas músicas e bem... como falei anteriormente, hoje já somos pessoas diferentes, amanhã nem se fala.

Muito obrigado, deixem uma mensagem.

AGE OF ARTEMIS: Gostaríamos de agradecer imensamente a oportunidade de colocar nossas ideias aqui nesse espaço tão legal e agradecer aos amigos que estão nos apoiando pra caramba. Toda a galera do "facebook", "youtube", "myspace" e toda a galera que votou na enquete da "whiplash". Apesar de sermos uma banda nova, por conta da votação, e do trabalho que estamos fazendo, alcançamos um espaço que ficou bem próximo das bandas brasileiras que já são consagradas. Agradecer também toda a galera que comprou e continua comprando o disco original da banda. A primeira prensagem está próxima de se esgotar e isso nos deixa feliz e com gás para continuarmos de forma séria nosso trabalho.

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Sobre Vitor Franceschini

Jornalista graduado tem como principal base escrever sobre Rock e Metal, sua grande paixão. Ex-editor do finado Goredeath Zine, atual comandante do blog Arte Metal, além de colaborador de diversos veículos do underground.
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