Ozzy e Kelly Osbourne: comentários sobre nova série
Por Felipe Ferraz
Fonte: SuicideGirls.com
Postado em 11 de abril de 2009
OZZY OSBOURNE e sua filha Kelly foram entrevistados pelo site SuicideGirls.com com enfoque no retorno da família à televisão com a estréia (no dia 31 de março nos EUA) de "Osbournes: Reloaded" pela Fox.
SuicideGirls.com: Quando vocês pensaram em fazer um segundo programa, pensaram algo como, "O que mais nós poderíamos fazer na televisão?"
Ozzy Osbourne: "Para ser honesto com você, eu nunca pensei sobre isso. Sharon (N.T.: Esposa de Ozzy) foi a idealizadora por trás disso. No início, quando eles vieram falar comigo, eu disse 'eu acho que isso não tem a ver conosco'. Então a Sharon quis fazer isso, as crianças quiseram fazer isso, e eu pensei, 'Sabe, eu terei que aceitar'."
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Kelly Osbourne: "Isso é algo que nós imaginamos tipo, 'O que mais nós podemos fazer?' Nós iniciamos algo, toda uma geração de programação de TV. Nós não queremos fazer algo que não seja igualmente grandioso. Então nós gastamos muito tempo e dissemos não para muitos projetos – até finalmente aceitarmos".
Ozzy Osbourne: "O que nós meio que aprendemos com isso é que quando você vê algo na TV, aquilo não levou só meia hora pra ser feito. Leva semanas o trabalho que vai naquilo. Um show de variedade é realmente um show de variedades, dado que nós estamos tentando muitas coisas diferentes: algumas com as quais vocês já são familiares, algumas com as quais vocês não são familiares. Ontem eu estava fazendo trabalho no fundo verde e eu estava lá por 10 horas seguidas, com diferentes roupas, diferentes microfones. Sabe, como 'Forrest Gump' quando eles colocam alguém (na cena), é aquele tipo de coisa".
SuicideGirls.com: Quantas coisas diferentes vocês fazem no programa?
Kelly Osbourne: "Todos nós fazemos coisas diferentes. Eu e meu pai fazemos coisas de câmera escondida. Nós fizemos uma dessas em um drive-through. É realmente engraçado. Jack e eu fazemos um desafio. Eu desafio Jack em todos os episódios. Nós temos uma coisa na qual nós vamos encontrar outros membros da família Osbourne. O que eu mais amo é a participação da audiência e a reação que obtemos quando acabamos de filmar no estúdio".
SuicideGirls.com: O que vocês têm achado do trabalho com fast food?
Ozzy Osbourne: "Não é do meu agrado, para ser honesto com você. Eu não me envolvi nos negócios na área de entretenimento para trabalhar em um restaurante de fast food. Essas pessoas realmente trabalham. Uma coisa que eu aprendi, eu tento nunca reclamar muito sobre pessoas que fazem trabalho manual que você nunca iria se dispor a fazer. Quem limpa? Quem lava a louça? Alguém faz esse trabalho. Eu venho de um ambiente da classe trabalhadora. Eu nunca me esqueci disso. Eu já acabei minha cota de destruir quartos de hotel e todas essas coisas. Hoje percebo que eles ainda estão por aí e ainda fazendo seus trabalhos".
SuicideGirls.com: O que vocês podem dizer para nós sobre os outros membros da família Osbourne?
Kelly Osbourne: "Pessoas são pessoas, não importa qual é o seu sobrenome, todos têm sido simplesmente amáveis. Eles vivem vidas muito diferentes das nossas. Um deles é cowboy, um deles é caçador de OVNIS e um deles é fazendeiro".
Ozzy Osbourne: "Bom, o primeiro que nós fomos visitar era em algum lugar de Dakota. Eu acho que é bastante alarmante porque eu freqüentemente me pergunto, quando eu estou na estrada e estou na região de Washington, eu vou ao hospital militar e vejo os caras que se feriram no Iraque e no Afeganistão. E freqüentemente penso, 'De onde eles pegam todos esses soldados?' As pessoas vêm de Nova Iorque, Los Angeles, São Francisco, muitas cidades grandes, mas existem milhares e milhares provenientes de cidades menores desse país. Você não pensa que eles existem, mas eles existem. Quando eu fui nesse aí em Dakota, eu disse aos pais, 'Quantos filhos vocês têm?' Eles disseram 'Três. Quero dizer, nós temos dois e um no serviço militar'. Eu perguntei se ele já tinha estado no Iraque ou no Afeganistão e ela disse, 'Sim. Convocado para duas viagens'. Você não se preocupa de ele ser morto? Ela disse, 'Oh, não, não, é pelo seu país'. Eu fiquei espantado. Então ela disse, 'Meus filhos aqui tem a mesma chance de serem mortos que ele lá'. Eu digo, como assim? Ela disse, 'Bom, minha filha se acidentou outro dia e ela podia ter morrido'. Eu achei algo estranho a ser dito. Se meu filho viesse para mim e dissesse 'Papai, eu quero ir para o exército' eu não permitiria. Eu acharia que ele deve estar louco".
Leia a entrevista completa (em inglês) no link abaixo.
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