Michael Kiske: "Não odeio a música que eu fiz com o Helloween!"
Por Vinicius Rezende
Fonte: Brave Words
Postado em 26 de novembro de 2008
O site grego Solid Rock falou recentemente com o ex-vocalista do HELLOWEEN, Michael Kiske sobre alguns tópicos, incluindo seu novo álbum "Past In Diferent Ways".
Solid Rock: "Past In Different Ways" inclui canções que você escreveu e cantou com o Helloween no passado, só que agora elas estão num novo arranjo e apenas uma canção nova. Qual foi a sua motivação para tal lançamento?
Michael Kiske: "Foi a idéia do Serafino, da Frontiers Records. Não fui eu que primeiro tive essa idéia, para ser honesto, e não tinha certeza se daria certo. Mas quando eu comecei a pensar sobre ela eu não consegui achar motivo porque eu não deveria fazê-la. E o fato de eu ter alguns problemas com a cena do heavy metal e alguns problemas pessoais com um alguém em especial da banda, não significa que eu tenha que odiar ou rejeitar minha própria música. E eu não odeio a música que eu fiz com o Helloween, então eu pensei que não seria uma má idéia criar um novo álbum que soaria bem também".
Solid Rock: Você acha que haverá gente/fãs que desaprovarão esse lançamento pelo fato de você ter dito anteriormente que não quer mais lidar com seu passado? E o quão importante é a opinião das pessoas para você?
Michael Kiske: "Se você começa a ouvir a tudo que as pessoas têm a dizer e toda essa fofoca, você ficará louco. A cena do metal e eu quero dizer as pessoas dentro dela, são todas tipo 'oito ou oitenta'. Há gente que cria coisas e gente que gosta de promover música vazia, e aquelas pessoas acham que tudo que vem junto com esse vazio é bom e tudo que vai contra é ruim. Se você discorda de qualquer coisa no metal, então só lhe é permitido cantar canções românticas ou algo parecido - é assim que elas pensam. O fato de eu ter tido um problema com o Helloween, e especialmente com o Sr. Weikath, não significa que eu odeie ou rejeite meu passado. Com um lançamento como meu novo álbum 'Past In Different Ways', de qualquer jeito eu devo falar do meu passado. Mas eu tenho que me livrar completamente dessas fofocas: essa gente pode pensar o que quiser".
"No metal é assim, se as pessoas gostam da música ela é música de verdade (true), e se elas não gostam, ela é falsa. Por exemplo, se alguém cresce no Texas, Estados Unidos, e seus pais ouvem country, e essa pessoa cresce ouvindo country e ela realmente gosta desse tipo de música e então seu avô morre e ela escreve uma canção verdadeira e pessoal sobre a sua dor, isso é música de verdade. Claro, eu não estou dizendo que metal é falso, o que eu quero dizer é que música falsa ou música de verdade não tem nada a ver com o gênero, se for música".
Leia a matéria completa (em inglês) neste link.
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