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Ace Frehley sobre internet: "temos que nos adequar"

Por
Fonte: Blabbermouth
Postado em 23 de março de 2008

Patrick Douglas, do Culture Shock, conduziu uma entrevista com o guitarrista original do KISS, Ace Frehley, que falou sobre seu novo álbum solo e a música nos tempos atuais.

(Nota do editor: trechos desta entrevista já foram publicados anteriormente)

Conte-nos onde achou seus colegas de banda da atual formação:

Frehley: "O baixista, Anthony Esposito, eu conheci há mais ou menos um ano e meio, através de um amigo em comum, pois procurava por músicos sóbrios. Começamos a trabalhar em um material solo e Anton Fig e eu nos reunimos em meu estúdio e fizemos uma pré-produção. Começamos a gravar no ano passado para o novo álbum e ele está prestes a ser terminado. Temos que dar alguns toques finais e mixá-lo. Creio que estará nas lojas até maio".

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Então, depois de gravá-lo, irá mixá-lo. Você está perto de um estúdio?

Frehley: "Eu tenho meu próprio estúdio".

É bom ter um estúdio por perto quando se está sedento por gravar algo?

Frehley: "É otimo ter seu próprio estúdio. Não é o primeiro que tenho. Agora, estou comprando melhores aparelhos. É um trabalho em andamento. Eu sou o arquiteto. Basicamente, comprei uma propriedade com três casas, e uma delas converti em estúdio. A propriedade tem quase 1500 metros quadrados".

É enorme!

Frehley: "É verdade. Originalmente eu tinha um porão, com chão de tijolos e uma lareira, com 5 metros de altura, que eu usava para recreação e sala de lazer. Então percebi que se colocasse uma bateria lá, teríamos uma acústica magnífica. Fizemos isso em novembro e gravamos várias músicas naquela sala. Tem uma acústica muito boa. Agora, aquela é a sala da bateria, ao invés do estúdio no sótão".

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Como artista, quão prazeroso é pensar em estar gravando de novo? Incluindo tudo, desde a composição da música, até a obra de arte, e ter outro capítulo da sua carreira saindo em CD.

Frehley: "É muito doido. Estou realmente concentrado nisso. Esse é um CD muito esperado, e quero que ele saia perfeito. Acho que todos vão gostar. Tem todos os elementos, ou pelo menos, boa parte dos que tinha meu primeiro CD, 'New York Groove'. A maioria das pessoas citam este como o melhor do Ace Frehley, então tenho-o como parâmetro".

Você falava sobre estar sóbrio. É recompensador para você, tendo em vista que você compôs e gravou um álbum inteiro, algo que não fazia há muito tempo?

Frehley: "Sabe, por anos achei que precisava de substâncias para ser criativo, e agora percebi que funciono muito melhor sem esse tipo de coisa (risadas). Levei 40 anos para perceber isto, mas, melhor tarde do que nunca, não?"

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Cada músico tem sua perspectiva do público e razões para subir no palco e tocar. Qual o sentimento que você tem quando está solando e olha para toda aquela gente? É diferente de quando era jovem?

Frehley: "É diferente de quando era jovem, porque agora tenho muito mais fãs do que naquela época. É como se alguém dissesse para mim: 'Você está se tornando um ícone ancião do rock and roll', e eu não sei como reagir (risadas). É quase como poder subir lá e saber que não vou errar, enquanto eu me esforçar. É legal isso. Me sinto muito confortável no palco e estou sempre me divertindo. Sabe, eu me sinto vivo no palco, é um lugar especial. Não sei porque esperei tanto tempo para pôr o pé na estrada. Já se passaram cinco anos".

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A indústria musical tem mudado muito nesses últimos anos e nunca foi mais pública do que agora. Parece que é possível fazer o download de qualquer música na internet. Como você vê as mudanças, na perspectiva de alguém que está envolvido nisto por quatro décadas?

Frehley: "Eu acho que é uma boa mudança. A música está muito mais acessível com a internet. Acho que o lado ruim é todo o tipo de download ilegal. Podemos estar deixando de ganhar, mas é muito mais fácil acessar a música de um artista com a ajuda da internet. É uma faca de dois gumes. Com o advento do YouTube, você automaticamente se insere. É publicidade grátis, pois em cada show que faço há garotos com câmeras na mão, gravando tudo e colocando no YouTube. Eu acho que é bom. Você tem que se adequar".

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Claro que as bandas podem expôr seus nomes lá. Você nem precisa saber tocar. Você pode simplesmente peidar em um microfone, gravar, criar uma página no MySpace e dizer que é uma banda. Então você pode fazer seu nome lá. Você acha que é mais difícil atualmente uma banda fazer sucesso e chegar ao nível do KISS do que antigamente?

Frehley: "Provavelmente. Provavelmente porque existem bandas demais. Quando estávamos em turnê, não existiam tantas bandas quanto hoje. Parece que todos têm uma banda. Isso é desproporcional. Oferta e demanda. Há poucas bandas que têm o sucesso que o KISS obteve. Nós tivemos muita sorte. Estávamos no lugar certo, na hora certa e conseguimos chamar a atenção. Nossa turnê durou vários anos (risadas). Nós tocamos por toda parte, mais de uma vez (risadas). Havia muito sangue, suor e lágrimas que valiam a pena. Tenho a impressão de que os grupos de hoje não querem se sacrificar tanto. Eles querem tudo de mão beijada. Na década de setenta era muito mais complicado".

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Eu preciso perguntar algo sobre o KISS. Eu sei que você responde várias dessas. Eu li hoje que Paul disse acreditar que vai chegar uma hora em que a banda vai continuar sem ele ou qualquer outro membro original. O que você acha da idéia do KISS estar tocando e nenhum dos quatro membros originais estar envolvido?

Frehley: "(Longa pausa) Eu acho besteira, sabe. Nós quatro éramos o KISS. Eu acho que ele só quer aparecer. O fato é que só há metade dos membros originais e os outros dois caras só estão vestidos como Peter e eu. Eu acho que esse foi o jeito que ele encontrou de tentar racionalizar a coisa. Dizendo que talvez não haverá nenhum membro original do KISS, bem, aí não seria mais o KISS. Seria alguém vestido e com a mesma maquiagem que eu nos anos 70; e são pessoas diferentes. Eu não entendo esta linha de pensamento. Não sei de onde ele tirou isso. O KISS era Paul, Gene, Peter e Ace. Isso era KISS. Se querem chamar aquilo de KISS, maquiem alguém com a mesma maquiagem. Eu criei o gato astronauta, eu escrevi todos aqueles solos de guitarra, eu gosto deles e agora tem alguém vestido e com a mesma maquiagem que eu criei e tocando os solos e tentando parecer comigo. Acho isso papo furado (risadas)".

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Leia a entrevista completa (em inglês) no thecultureshock.com.

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