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Scorpions: "sempre fomos uma banda de estrada"

Por Marco Néo
Fonte: Blabbermouth
Postado em 03 de setembro de 2007

Joe Matera, do site Ultimate-Guitar.com, entrevistou recentemente o guitarrista Matthias Jabs, do SCORPIONS, que falou basicamente sobre o novo trablaho da banda, "Humanity - Hour 1".

Ultimate-Guitar.com: A última vez que o SCORPIONS foi a Los Angeles para gravar um álbum foi em 1990, para fazer o "Crazy World". O que fez a banda decidir voltar à cidade para gravar "Humanity - Hour 1"?

Matthias Jabs: Foi por causa do produtor. Produtores como Keith Olsen, que produziu o 'Crazy World', e Desmond Child, que cuidou do 'Humanity - Hour 1', têm sua rede de contatos onde moram e trabalham. Isso traz as melhores condições para eles. E, de qualquer forma, por que deveríamos arrastá-los para um outro lugar qualquer? Além do que, quando agimos dessa forma temos certeza de que o produtor não poderá culpar ninguém se as coisas não derem certo, já que ele terá sempre o melhor ao seu alcance. E Desmond tem uma equipe ótima de composição, ótimos engenheiros e tudo o mais. E Los Angeles é o melhor lugar para isso, lá tem um estúdio em cada quarteirão. E pra nós a gravação deste álbum foi muito agradável, apesar do que é bom de qualquer jeito ficar quatro meses em Los Angeles. O relacionamento de trabalho com Desmond Child e James Michael, que foi co-produtor, foi muito bom".

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UG: Apesar de ter a conhecida sonoridade do SCORPIONS de antigamente, o álbum também tem um som bem moderno, particularmente nas guitarras com afinação baixa.

Jabs: "Sim, nós baixamos a afinação das guitarras em alguns momentos, algumas afinações mais graves aqui e ali. O parâmetro para decidirmos o tom em que ficariam as guitarras foi os vocais. E em alguns momentos se você toca um riff com uma afinação mais baixa, ele não só vai soar diferente como também vai tocar diferente. Mas o nosso procedimento foi procurar o que fosse o melhor para os vocais. Não tem sentido gravar algo que seja excessivamente estressante para o vocalista cantar de forma adequada".

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UG: Apesar de tantos anos de banda, Klaus (Meine) ainda consegue atingir todos os agudos das músicas.

Jabs: "Eu acho que as performances vocais no álbum novo são excelentes. Desmond contratou um professor de canto para Klaus, o que nós achamos uma idéia fantástica, já que todo dia, antes das gravações, Klaus fazia mais ou menos uma hora de aquecimento vocal. As cordas vocais são como músculos, é necessário um aquecimento prévio. Desmond foi visionário e sabia que se o vocalista estivesse em boa forma, conseguiria fazer o que fosse necessário".

UG: Vocês compuseram muito no estúdio?

Jabs: "Um pouco de cada. Antes de viajar para Los Angeles nós tínhamos um monte de música, umas trinta. Mas assim que chegamos, começamos um novo processo de composição. Alguns dos compositores com quem estávamos trabalhando estavam trabalhando com outras equipes de compositores. Então, ainda que um pouco do processo de composição tenha sido feito em casa, muita coisa foi criada no estúdio. Nas primeiras semanas nós ficamos trabalhando todos juntos em uma sala de ensaio, oito horas por dia. Depois, começamos a fazer os arranjos e gravá-los em estúdios diferentes, tipo eu gravava guitarras em um estúdio com James Michael enquanto o Klaus gravava vocais com Desmond em outro".

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UG: E quanto às músicas que sobraram, alguma delas chegou a ser gravada?

Jabs: "Algumas sim, mas só como demos. Muitas músicas foram re-escritas, em uma um coro foi refeito, em outra as letras foram reescritas. Desmond nos encorajou a compô-las de forma a que se encaixassem ao conceito 'humanidade'. Mas eu não vejo nosso novo álbum como conceitual, como, sei lá, o 'The Wall' do PINK FLOYD ou o 'Tommy' do THE WHO".

UG: Não foi a impressão que eu tive ouvindo o disco. Eu diria que o trabalho tem mais um tema comum a todas as músicas.

Jabs: "Exatamente, você matou a charada. É exatamente essa a forma que eu vejo também. As músicas estão conectadas mais pelo lado lírico. A música título é uma das músicas que têm tudo o que você pode imaginar, uma bela melodia, dinâmica, o bom riff, o bom coro vocal, um coro que 'pega', ela tem tudo. Eu gosto muito dela".

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UG: As rádios de rock moderno não tocam bandas como o SCORPIONS. Ainda assim, mesmo sem o apoio das rádios ou de televisão vocês fazem shows lotados, estão constantemente em turnê, gravam álbuns e gozam uma carreira de sucesso.

Jabs: "Sempre fomos uma banda de estrada, tocar ao vivo sempre foi o que mais gostamos. Eu também gosto de estar no estúdio criando coisa nova, mas tocar ao vivo é a melhor sensação de ser um músico. Pra mim é o que significa ser músico. Sobre as rádios, não sei como é nos Estados Unidos, mas na Europa é realmente terrível, no que se refere ao que eles tocam. Tem tanta música pop nas rádios que todas acabam soando como uma bateria eletrônica com uma garota cantando ou um cara que soa como uma versão piorada do Julio Iglesias. Mas até aí eles também não tocam METALLICA, não tocam AC/DC, não tocam AEROSMITH e não tocam nossa música. Ainda assim todas essas bandas continuam a lotar os lugares em que tocam em muitas cidades".

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Leia a entrevista completa neste link.

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Sobre Marco Néo

Nascido na primeira metade dos anos 70, teve seu primeiro contato com sons pesados quando o Kiss veio para o Brasil, em 83, mas não compreendeu bem o que era aquilo. A contaminação efetiva ocorreu um ano depois, quando conheceu Motörhead, Judas Priest, AC/DC, Iron Maiden. Desde então, tornou-se um apaixonado colecionador de tudo o que se refere a Metal e Rock'n'Roll, independentemente de subestilos.
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