RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Dave Grohl do Foo Fighters

"Ozzy me disse: 'Não sabia que tantas pessoas gostavam de mim'", revela Sharon

Bruce Dickinson diz que cantará "Revelations" em seu show no The Town

Angus e Malcolm Young sobre como foi subir ao palco com os Rolling Stones

O maior cantor de todos os tempos, segundo o lendário Axl Rose

O curioso truque de Bob Dylan para memorizar as letras das músicas, segundo o próprio

As músicas do AC/DC que Angus Young mais gosta de tocar, incluindo um riff que o desafia até hoje

83 músicas de 18 bandas de rock e metal que já foram tocadas mais de 1.500 vezes ao vivo

Robert Plant presta tributo a Terry Reid, o homem que o indicou ao Led Zeppelin

Helloween e Roland Grapow fazem as pazes publicamente

Por que nova formação não usou nome Linkin Park de início, segundo Mike Shinoda

Lars Ulrich admite que Metallica planeja temporada em Las Vegas

Joe Bonamassa responde puristas que não o consideram um bluesman

Guitarrista do Kinks não gostou de versão do Van Halen para "You Really Got Me"

A morte de Ozzy Osbourne e a necessidade do internauta falar groselha nas redes sociais


Peter Criss: "poder e dinheiro são assustadores"

Por
Fonte: Herald Tribune
Postado em 30 de julho de 2007

Rod Harmon, do periódico HeraldTribune.com, conduziu recentemente uma entrevista com o ex-baterista do KISS Peter Criss a respeito de sua última passagem pelo grupo, seu novo álbum solo — intitulado "One For All", lançado na terça-feira passada, 24 de julho — entre outros assuntos.

HeraldTribune.com — Sua última experiência com gravações foi em "Psycho Circus", em 1998, ainda com o KISS, repleta de confrontos, em que você e Ace [Frehley, guitarrista] tiveram uma participação ínfima. Acredito que desta vez tenha sido algo mais refrescante para você.

Peter Criss — "Muito. O ‘Psycho Circus’ foi um outro exemplo da história se repetindo novamente. Poder e dinheiro são duas coisas assustadoras. Quando você entra nelas — e eu entrei, abusei, usei como todos nós fazemos — isso tudo aconteceu. O produtor Bruce Fairbairn morreu, Deus abençoe sua alma, depois daquele álbum. Mas o que mais me incomodou, e tenho certeza que incomodou os fãs também, é que tratava-se de um momento mágico para a banda, estar nela novamente, fazer um álbum... há canções neste álbum [N. do T.: refere-se ao seu novo trabalho] que foram escritas para aquele disco. Escrevi ‘Hope’ e ‘Justice For All’ para aquele trabalho".

Kiss - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

HeraldTribune.com — Nos velhos tempos, eles escolheriam pelo menos uma música sua para cada um dos trabalhos do Kiss. Por que isso não aconteceu com "Psycho Circus"?

Criss — "Isso machucou pra valer, cara. Muitas mudanças aconteceram. Sim, você está certo, se fosse tudo seria bem legal. Mas não rolou isso desta vez, percebi tudo e disse: ‘Ok, bem, apenas rezo para Deus um dia poder gravá-las’".

HeraldTribune.com — Já que estamos falando do KISS e todos os turbilhões de eventos que resultaram nas separações, o que de fato aconteceu? Você os deixou durante a "Farewell Tour", voltou para o projeto da Sinfonia de Melbourne (que acabou resultando no álbum "Symphony: Alive IV", de 2003), foi para a turnê com o AEROSMITH, em 2004 e, então, saiu novamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Criss — "Vamos colocar as coisas desse jeito: pensei que o Ace estaria na turnê com o AEROSMITH, mas ele não estava. Então, disse para minha mulher e meus amigos que sem o Ace essa não era a banda original e desse jeito eu não farei as coisas".

HeraldTribune.com — Como é olhar para alguém que se veste como o Ace, usa a maquiagem que era do Ace, toca as notas de Ace, mas não é ele?

Criss — "Absolutamente assustador. Algumas noites eu me perdia tanto no excitamento das pessoas e na música que quase chegava a pensar que era o Ace. Você olha lá por um milésimo de segundo e lá está ele. O cara o copia em tudo e muito bem, nota por nota, era quase como o Ace. E então isso começou a me atingir e você fica como: ‘Nossa, isso é bem assustador’. Mas era nos camarins que você realmente sentia a diferença. E era uma merda, uma merda mesmo".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

HeraldTribune.com — E o que você acha do atual baterista do KISS, Eric Singer, vestir a sua máscara?

Criss — "Não dou a mínima. Eu até me importei por um tempo, então pensei que você pode colocar um milhão de pessoas naquela máscara, mas não serei eu. Não será minha alma. E não será minha voz e meu coração e qualquer coisa que venha do meu coração passará pelas minhas mãos. Vem da minha música".

HeraldTribune.com — Falando sobre seu novo álbum, por que você decidiu concentrar-se mais nas baladas?

Criss — "Porque não queria ficar berrando pra vocês. Acho que meu grande objetivo eram as baladas, então me concentrei nessa teoria. Acho que as pessoas adoram o jeito que canto músicas lentas. Posso estar errado. E, além do mais, como é um trabalho autobiográfico, achei que deveria ser cantado deste jeito".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

HeraldTribune.com — Voltando ao novo álbum, há uma faixa chamada "Space Ace" que vocês compôs para Ace Frehley. Vocês ainda são amigos?

Criss — "Sim, e sempre seremos. Somos inseparáveis não importa o que aconteça, somos almas gêmeas. E espero que ele goste dessa música. Ele achou legal quando eu a fiz. Ela fecha o álbum, caminha para uma jam latina selvagem. Como isso aconteceu nunca saberei, mas com o Ace isso tudo é possível. Você pode fazer o que quiser com o Ace, ele é uma espécie de alienígena. A faixa-título, ‘One for All’, fala sobre os atentados de 11 de setembro. Eu tinha ido à igreja e quando cheguei em casa, minha esposa disse que um avião havia batido nas torres. Eu pensei: ‘Bem, provavelmente foi um daqueles pequenos aviões’. E quando vi aqueles dois aviões enormes, foi muito surreal, parecia que eu estava assistindo a um filme de terror. Essa é uma música que fala sobre o quão ruim é a guerra, e ela deve parar. A música é como se fosse um cara abrindo a boca sobre o sistema".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Thiago Coutinho

Formado em Jornalismo, 23 anos, fanático por Bruce Dickinson e seus comparsas no Maiden. O heavy metal surgiu na minha vida quando ouvi o vocalista da Donzela de Ferro em "Tears of the Dragon", em meados de 1994. Mas também aprecio a voz de pato bêbado do controverso Dave Mustaine, a simplicidade do Ramones, as melodias intrincadas do Helloween, a belíssima voz de Dio ou os gritos escabrosos de Rob Halford. A Whiplash apareceu em minha vida sem querer, acho que seus criadores são uns loucos amantes de rock e acredito que este seja o melhor site de rock do país, sem qualquer demagogia!
Mais matérias de Thiago Coutinho.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS