Eduardo e Mônica: porque não teriam dado certo, segundo a ciência
Por Bruce William
Fonte: Superinteressante
Postado em 24 de outubro de 2016
Uma curiosa matéria assinada por Ana Carolina Leonardi e publicada na Superinteressante explica, de forma científica, por que o casal Eduardo e Mônica da música da Legião Urbana não teria dado certo, veja abaixo alguns trechos:
Dificilmente há um casal fictício na música brasileira mais icônico do que Eduardo e Mônica. Se está entre os que já dedicaram esta canção a um alguém especial, temos más notícias. É que, na vida real, seria difícil que o boyzinho que tentava impressionar e a menina que tinha tinta no cabelo durassem muito como casal, de acordo com as descobertas da psicologia e dos estudos comportamentais sobre o amor.
Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade
Como eles disseram
Você já deve ter ouvido falar que as pessoas têm ritmos circadianos diferentes. Algumas são noturnas, e seu pico de energia e produtividade acontece de noite – e elas tem uma dificuldade bem maior de acordar cedo. Ficam deitadas, vendo que horas eram… Como nosso amigo Eduardo. Já a Mônica parece bem mais matutina (e possivelmente alcoólatra).
Até aí, tudo bem. O problema é que um estudo da Universidade de Pittsburgh mostra que casais com padrões de sono diferente também são aqueles que brigam mais. Além disso, eles tendem a passar menos tempo juntos, ter menos conversas sérias e, como cereja do bolo, transam menos.
(...)
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes
Do Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Godard e a lanchonete. Novela e Van Gogh. A música marca o tempo inteiro a diferença entre o casal, para dizer, no fim, que eles se completavam como feijão com arroz. Já os estudos comportamentais dizem o contrário: a redundância, no amor, vale muito.
Os opostos até se atraem. Mas, se a gente puder escolher, prefere as pessoas mais parecidas com a gente. E essa aposta tende a render. Um estudo da Universidade do Kansas e do Wellesley College mostrou que as relações que duram mais e têm mais intimidade são aquelas nas quais hábitos, gostos e traços de personalidade são parecidos.
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Curtir músicas parecidas é especialmente importante. Uma pesquisa comportamental mostra que a maioria das pessoas discute seus gostos musicais porque eles são uma das melhores formas de refletir sua personalidade. O gênero musical também tinha uma relação forte com as características psicológicas das pessoas – casais que curtem tipos parecidos de música não só se dão bem entre si como passam uma impressão melhor para o outro. O negócio é torcer para que tocasse Caetano na trilha sonora da novela do Eduardo.
Leia o texto completo no link abaixo:
Comente: Você concorda que um casal destes jamais daria certo mesmo?
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