Alice Cooper: o lamento alcoólico em "I Never Cry"
Por Paulo Severo da Costa
Postado em 31 de outubro de 2012
Em meados dos anos 70, a coisa não estava das melhores para ALICE COOPER: ainda que musicalmente a carreira solo fosse de vento em popa - "Welcome to My Nightmare" de 1975, seu primeiro disco solo, era sucesso de vendas – ALICE sofria do mal da década: o alcoolismo. Assim como os etílicos anos de CLAPTON e RORY GALLAGHER, o criador do shock rock tinha problemas sérios com a bebida – que acabaram lhe rendendo uma "rehab" em 1976 e inspirado as letras de "From The Inside" de 1978. Entre inúmeros episódios bizarros, durante um show em Vancouver, no Canadá, o vocalista cambaleou pelo palco e caiu de uma altura de dois metros, direto na plateia. Alvoroçados, os fãs entenderam o ato como parte da cênica freak de ALICE- que não foi destroçado pelos mais afoitos graças a intervenção da segurança.
Contudo, ainda que nas brumas do pesadelo, a genialidade do musico ainda renderia frutos: em 1976 foi lançado o álbum cujo título se remete a um panorama muito além do teatro burlesco: "Alice Cooper Goes to Hell", um petardo que continha clássicos como "Only Women Bleed" e "Go To Hell" trouxe uma balada que ALICE intitulou como uma "confissão alcoólica": "I Never cry" trazia uma letra auto- confessional (Algumas vezes eu bebo mais do que preciso/Até a TV sair do ar/Eu posso ser solitário/Mas eu nunca estou sozinho/E a noite pode passar por mim,/Mas eu nunca choro) embalado em uma melodia simples e emocionante e continua presente, trinta e seis anos depois, no set list dos shows de COOPER.
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