Scorpions: The Hunters, o compacto com covers do Sweet
Por Tadeu Bigas
Fonte: Music Legacy
Postado em 12 de janeiro de 2011
O ano era 1975, o SCORPIONS estava se preparando para entrar em estúdio e gravar seu terceiro álbum ("In Trance"), e vinha apreciando um sucesso emergente pelo seu disco antecessor ("Fly To The Rainbow"), de 1974. Porém, talvez eles quisessem experimentar o que antes era improvável: fazer rock com letras em alemão?
O propósito deste projeto só eles poderiam responder, mas, de forma surpreendente e inteligentemente, a banda usa um "pseudônimo": THE HUNTERS. Talvez eles não quisessem associar o nome SCORPIONS a um possível fracasso ou rejeição, e, sendo assim, lançam um compacto contendo duas releituras da banda inglesa SWEET, que fazia muito sucesso na época. São elas: "Fox On The Run", que viria a se chamar em alemão "Fuchs Geh'Voran"; e "Action", que viria a ser "Wenn Es Richtig Losgeht".
Este registro provavelmente é o disco mais raro da história do SCORPIONS, uma joia rara para fãs e colecionadores do grupo, apesar das canções poderem soar estranhas à primeira audição. É nítido, logo de cara, a familiaridade do DNA dos escorpiões de Hannover, presente no lado A e B, e a harmonia que se consolidaria como perfeita entre os dois guitarristas, Uli Roth e Rudy Schenker, em "Tokyo Tapes". Estava sendo concebida, naquele momento, a voz polida, inconfundível e anasalada de Klaus Meine, que começava a surpeender; e a cozinha competente que acompanhava esses três jovens monstros de Jurgen Rosenthal e Francis Buchholz.
A gravação aconteceu antes das sessões do "In Trance", pois o baterista ainda era Jurgen Rosenthal, que viria a ser substituido por Rudy Lenners.
O line up dessa curiosa façanha era: Klaus Meine (vocal), Rudolf Schenker (guitarra), Ulrich Roth (guitarra), Francis Buchholz (baixo) e Jürgen Rosenthal (bateria).
THE HUNTERS: uma experiência ou uma diversão? O fato é que com ou sem pretensões, qualquer hipótese não passou disso, pois logo em seguida seria gravado e lançado o disco ("In Trance"), considerado um dos melhores da carreira da banda e, pela primeira vez, explorando o nome SCORPIONS no formato da logo, que se tornaria mundialmente conhecida e os acompanharia durante toda sua carreira.
Este compacto guarda puro veneno germânico, que começava a assombrar o mundo do rock.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
A banda clássica de rock em que Ozzy Osbourne era viciado: "Eles são como carne e batata"
O álbum clássico do Soundgarden que Chris Cornell chamou de "um grande erro"
O que diz a letra da clássica "Roots Bloody Roots", segundo Max Cavalera
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"

Mikkey Dee revela gravidade de doença que quase o matou um ano atrás
O momento que melhor representa o Scorpions na história, segundo Rudolf Schenker
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Led Zeppelin: a origem do anjo símbolo da banda


