Kiss, o disco, completa 50 anos
Resenha - Kiss - Kiss
Por Isaias Freire
Postado em 26 de maio de 2024
Tenho que admitir que conheci os Secos e Molhados antes do Kiss, tenho também que reconhecer que na época fiquei apaixonado pelo som da banda de Ney Matogrosso e achava que "Rosa de Hiroshima" tinha uma ligação perfeita com "Child in Time" do Deep Purple. Porém quando chegou em minhas mãos o primeiro disco do Kiss, toda aquela euforia do som mascarado passou de dono para sempre. O Kiss, para min, juntou máscaras e rock de uma forma avassaladora e foi minha inspiração para aprender a tocar baixo. Durante anos paquerei um boneco do Gene Simmons que vinha com uma palheta assinada por ele. Eu nutria a fantasia que de posse daquela palheta eu iria me transformar em um super baixista. Comprei e não aconteceu.

O disco começou a ser gravado em novembro de 1973 e foi para as lojas logo no início de 1974, para os dias de hoje soa como um pouco ingênuo e não agressivo. Gene Simmons uma vez relatou que do ponto de vista sonoro ele não resistiria ao tempo. Um grande engano para um álbum que vendeu somente 75 mil cópias na época de seu lançamento e que agora completou 50 anos.
O álbum começa com "Strutter" uma música seca que fala do cenário de brilho na Nova York da época. "Nothin´ to lose", mostra uma letra claramente falando de sexo anal. "Fire House", música de grande destaque nos shows da banda, é nela que Gene Simmons faz a cuspida de fogo. "Cold Gin", um clássico do Kiss composta pelo Ace Frehley, "Let me Know", veio da época do Wicked Lester e se chamava "Sunday Driver", "Kissin´ Time", a primeira prensagem americana não incluía esta música e é a única do disco que não é de autoria do grupo, "Deuce", uma pedrada que durante anos foi a música de abertura dos shows. "Love Theme From Kiss", originariamente uma música de 7 minutos, caiu para 2,5 minutos, uma instrumental, a mais cadenciada de um disco que não tem nenhuma balada. E as duas últimas, musicalmente irmãs, "100.000 Years" e "Black Diamond", esta cantada por Peter Criss, são tudo que se espera de uma banda de rock clássico, duas obras primas. Um grande álbum de estreia.
Possuo duas edições deste disco, um LP de 1974 e um CD remasterizado edição americana de 1997. Sobre o LP, ele tem três curiosidades, o preto da impressão da capa é tão escuro que não dá para enxergar os cabelos dos integrantes, excluindo o de Ace Frehley que pintou os cabelos de prateado, o setlist da capa está errado, não inclui a música "Kissing Time" e o selo que apresenta o logo da gravadora Casablanca parece um "Hotel California" do Eagles ou o "461 Ocean Boulevard" do Eric Clapton.
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