Magnum: "The Monster Roars" é mais um bom disco no currículo da veterana banda
Resenha - Monster Roars - Magnum
Por Mário Pescada
Postado em 02 de agosto de 2022
Nota: 9 ![]()
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Provavelmente você tem de cabeça ao menos três bandas que mesmo tendo lançando bons discos, mantido uma longa carreira, influenciado outros grupos ou por outros nobres motivos, mereciam ter alcançado uma posição melhor no mundo da música, não é? O inglês MAGNUM definitivamente é uma dessa bandas para mim.
Se não, vejamos: sua vasta discografia possui registros excelentes, a banda atingiu a rara marca de 50 anos de estrada (ok, houve uma pausa de 6 anos no meio do caminho) e influenciaram um punhado de bandas de hard rock/AOR/progressivo, mas ainda assim, com exceção do Reino Unido e alguns países próximos, nunca conseguiu uma projeção digna da sua qualidade.
Vida que segue e o MAGNUM soltou em janeiro desse ano seu 22º disco de estúdio, "The Monster Roars" (2022) no exterior através dos selos Steamhammer Records/SPV.
Como de costume, o disco foi todo escrito pelo guitarrista Tony Clarkin, que também assina a produção. Gravado no M2 Studios, sob supervisão de Sheena Sear, a banda mostra que ainda tem bons discos a entregar, sem soar repetitiva ou datada.
Com o bom gosto de costume, o disco é muito bem feito, formado por músicas bem construídas, melodias bem agradáveis e com pegada rock em cada faixa. A cozinha, com o batera Lee Morris, o tecladista Rick Benton e o baixista Dennis Ward (ainda que quase inaudível), deixa tudo preparado para que a dupla fundadora, os setentões Tony Clarkin e Bob Catley, mostrem todo seu talento.
E o senhor Catley continua surpreendendo com sua voz forte e marcante. Não é à toa que se tornou mais do que um convidado, quase um membro fixo do AVANTASIA, grupo do também vocalista Tobias Sammet (devidamente agradecido no encarte, afinal, suas participações nos discos e shows tem ajudado o MAGNUM a ser apresentada a um público mais jovem e maior).
"The Monster Roars" (2022) é um desses discos que precisam ser ouvidos do início ao fim, sem pressa, acompanhando as letras do bonito encarte. Destaco a faixa título, "Remember" com vocais impecáveis de Bob, "The Present Not The Past" que tem um refrão legal, "No Steppin' Stones" a faixa mais animada do disco cuja intro remete ser ao vivo, mas não é, a bem rock "That Freedom Word" e "Your Blood Is Violence", faixa mais trabalhada do disco, equilibrando peso e melodia de forma impecável.
Lançado no Brasil pela Shigami Records, "The Monster Roars" (2022) é o quarto disco do grupo lançado pela gravadora, juntando-se a "Lost On The Road To Erternity" (2018), "Live At The Symphony Hall" (2019) e "The Serent Rings" (2020).
Por conta da pandemia, a banda teve que adiar alguns shows em celebração aos seus 50 anos, mas aos poucos eles estão acontecendo. Quem sabe não sobram algumas datas para uma passagem pelo Brasil.
Confira "The Monster Roars" (2022) na íntegra.
Formação:
Tony Clarkin - guitarra
Bob Catley - vocais
Dennis Ward - baixo
Rick Benton - teclados
Lee Morris - bateria
Faixas:
01 The Monster Roars
02 Remember
03 All You Believe In
04 I Won't Let You Down
05 The Present Not The Past
06 No Steppin' Stones
07 That Freedom Word
08 Your Blood Is Violence
09 Walk The Silent Hours
10 The Day After The Night Before
11 Come Holy Men
12 Can't Buy Yourself A Heaven
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