RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

As duas músicas que Bruce Dickinson usa para explicar o que é rock and roll

A história de quando Regis Tadeu passou fome: "Vou fracassar como ser humano?"

A única banda de rock progressivo que The Edge, do U2, diz que curtia

A banda feminina que foi grande fonte de inspiração para os primeiros anos dos Beatles

Ozzy cantaria em tributo a Lemmy e faria dueto com David Draiman (Disturbed)

Show do AC/DC na Austrália é registrado por sismógrafo

"End of All Days", a música intensa do Rage que mistura a dor do luto, tristeza e isolamento

A reação dos membros do Paradise Lost quando foram chamados de "o novo Metallica"

O álbum que metade do Black Sabbath concordava ser o pior da banda

A surpreendente balada que era a música favorita de todos os tempos de Ozzy Osbourne

10 guitarristas impossíveis de serem copiados, conforme o Metal Injection

A única música de Cazuza que até hoje ninguém sabe o caso de amor que inspirou

O pior disco do Led Zeppelin, de acordo com o Ultimate Classic Rock

A razão que fez Freddie Mercury se recusar a tocar clássico do Queen: "Som horrível"

Quem são os músicos que estão na formação do AC/DC que vem ao Brasil


Grave Digger

Ross Jennings: vocalista do Haken surpreende em estreia solo

Resenha - A Shadow of My Future Self - Ross Jennings

Por
Postado em 02 de dezembro de 2021

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Depois do guitarrista/tecladista Richard Henshall realizar sua estreia solo - o empolgante The Cocoon -, é a vez de mais um integrante do quinteto britânico de metal progressivo Haken alçar voos solitários: Ross Jennings, o vocalista (que também ataca de guitarrista neste lançamento).

Sua voz sempre chamou a atenção pela elevada dose de melosidade, uma característica adequada, mas nem sempre escolhida por grupos do gênero. E aquilo que parecia provável se confirmou de vez: sim, ele tem um pé forte no pop. Mas como todo bom músico, ele soube fazer tudo com maestria.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A Shadow of My Future Self - seja lá o que este título queira dizer com "uma sombra do meu futuro eu", que é sua tradução livre - é uma aventura musical exclusiva para quem não tem frescura nem mente fechada. O cantor britânico explora em impressionantes 80 minutos uma vasta gama de influências, mostrando que o Haken tem que se sentir privilegiado por poder chamá-lo de "nosso vocalista".

"Better Times", nascida a partir de uma tentativa de interpretar "Dancing in the Dark" (do Bruce Springsteen) tem uma vibe country que cai bem na voz melosa de Ross, mas é em "Words We Can't Unsay" que o "quê" mais progressivo começa a se mostrar. Taí uma faixa que consegue o impossível e passeia de Yes a The Mighty Mighty Bosstones.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Outros momentos como "Violet" e "The Apologist" vão agradar os que não querem nada muito distante do Haken, mas parte significativa da magia do álbum reside justamente nos momentos menos hakeanos.

Além da já mencionada "Better Times", temos por exemplo "Catcher in the Rye", "Since That Day", "Feelings" e "Third Degree" mergulhando mais fundo no pop e na música radiofônicas em geral (o próprio vocalista admite que Coldplay é um freguês nas suas playlists). Não por um acaso, quase todas podem ser consideradas baladas.

Esse apelo radiofônico não nos privou de canções épicas. Até porque, pop não precisa ser necessariamente curto. Um exemplo é "Young at Heart", que o cantor vê como blues mas que não tem quase nada do gênero exceto a sensualidade dos ritmos. Outro é "Phoenix", um dos pontos altos, e a mais longa. Inspirada em Coldplay e Anathema (e sim, essas influências gritam aqui), ela talvez não exigisse tamanho comprimento, mas empolga de qualquer forma.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Importante constar que Ross entregou este ótimo trabalho amparado pelo baixista Nathan Navarro (Devin Townsend), o tecladista Vikram Shankar (Redemption, Lux Terminus, Silent Skies) e o baterista Simen Sandnes (Arkentype), além dos convidados Blasemafian nos metais.

Numa empreitada multi-gênero que fica próxima até do exotiquíssimo Swagger & Stroll Down the Rabbit Hole, do Diablo Swing Orchestra, A Shadow of My Future Self só não me permite dizer que é Ross Jennings em sua melhor forma porque, bem, ele acabou de iniciar a carreira solo e gosto de pensar que ainda há espaço para melhorar, palavra que aqui adota também o significado de "arriscar".

Abaixo, o clipe de "Violet":

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

FONTE: Sinfonia de Ideias
https://sinfoniadeideias.wordpress.com/2021/12/01/resenha-a-shadow-of-my-future-self-ross-jennings/

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeLuis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
Mais matérias de Victor de Andrade Lopes.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS