Mokoma: Korpiklaani cantando Thrash metal
Resenha - Ihmissokkelo - Mokoma
Por Marcelo Rocha Nasser Hissa
Postado em 11 de maio de 2020
Imaginem uma banda de Thrash metal, com mais de 20 anos de carreira e 13 álbuns lançados oriunda de um país rico em Heavy metal. Deduz-se que essa banda deve ser conhecida por metade do universo, ou que pelo menos seja cultuado nos círculos dos adoradores do estilo. Não poderiam estar mais enganado, Mokoma é quase exclusiva do país de origem, a Finlândia.
Talvez esse obscurantismo em relação à carreira da banda tenha uma explicação bem simples; a banda só canta em finlandês. Os vocais causam sim certa estranheza que demora a se esvair soando como um Korpiklaani dos infernos sem instrumentos folclóricos. A identidade musical da banda é aquele Thrash noventista cadenciado, quando o fator speed já não era tão prepoderante. É agressivo, com riffs pujantes, apostando muito mais em groove do que em velocidade. Músicas como Ilmoitusluontoista asiaa, Pimeä aine, Ihmissokkelo trazem esse lado mais cadenciado poderoso. Eventualmente o barco vira para a direção do desenfreado, com riffs frenéticos como em Syyttävä sormie, Tuhat ei riitä e Leikin loppu. Aposta em alguns momentos em uma pegada que beira o hard rock, utilizando-se de vocais mais limpos de sonoridade suave como em Toinen ihminen e Huomenna voikin olla niin; e nesse ímpeto sobra até para alguns vocais meio-rappeados como em Vuoret, huolet.
Mokoma pode soar linguisticamente estranho nas primeiras audições, mas nem por isso deixa de ser um bom álbum de Thrash cadenciado com elementos de hard rock. Já se foram 20 anos de estrada e muito material lançado. Agora é com você fazer o dever de casa e escavar todos os 12 álbuns prévios que estão perdidos nas areias no tempo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
A banda que John Paul Jones considerava num patamar acima do Led Zeppelin
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
O megavocalista que Axl Rose teve como seu maior professor; "eu não sei onde eu estaria"
Blaze Bayley relembra reação de Steve Harris ao ser apresentado a "Man on the Edge"
Saída do Scorpions marcou queda irreversível de James Kottak: "Bebia o tempo todo. Dia e noite"
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
"M*rda de cachorro": a opinião de Liam Gallagher (Oasis) sobre o heavy metal
O disco que o incansável Max Cavalera mais se divertiu gravando
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional


