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Kekal: Indonésios nos surpreendendo

Resenha - Believe - Kekal

Por José Sinésio Rodrigues
Postado em 24 de fevereiro de 2020

Não dá para disfarçar a surpresa quando nos deparamos com o trabalho da banda KEKAL e constatamos que este grupo é da Indonésia. Afinal, é verdade que alguns países do Oriente possuem cenas locais mais ou menos atuantes e coesas (de modo que não é incomum nos depararmos com bandas do Japão, de Taiwan, de Cingapura, da Malásia e, particularmente nos últimos anos, da China, por exemplo). Contudo, quem poderia supor que tem gente fazendo um som tão complexo na Indonésia? E, como se não bastasse, não é um som tosco, mal tocado e derivativo, não. Trata-se de um metal extremo muito bem produzido. Além disso, o KEKAL tem uma longa carreira e extensa discografia, sendo, talvez, a mais prolífica banda da Indonésia (e, talvez, a mais antiga, uma vez que iniciou suas atividades em 1995). Imagine que o grupo lançou, até hoje, nada menos que 33 trabalhos, entre álbuns, demos, singles, EPs e vídeos. Outra surpresa: o KEKAL é uma banda de White Metal, abordando como temática de suas letras o Cristianismo e seus valores. Imagine então a situação: uma banda de metal extremo falando sobre Cristianismo num país de maioria islâmica, país este onde já foram registrados atentados contra cristãos. Tem que ter muita coragem! Veja a curiosidade: aquela que deve ser a mais antiga e mais prolífica banda da Indonésia (que é um país de maioria islâmica), é um grupo de metal cristão.

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Falemos então do álbum Deeper Underground, lançado pelo KEKAL em 2018. Pelo que falei no parágrafo anterior, você deve ter imaginado que o álbum é recheado de ótimas composições. Cuidado, nem tudo são flores: em meio à barulheira toda, o KEKAL se arriscou a introduzir umas passagens eletrônicas muito suspeitas. E o pior: estas se fazem presentes em todas as músicas. Ou seja: no geral, este álbum fica parecendo um bolo de chocolate recheado com lama: a expectativa gerada é grande (sobretudo se levamos em conta os anos de estrada da banda), mas as composições podem ficar aquém do esperado, caso você seja do tipo muito exigente. O KEKAL, tal como em álbuns anteriores, continua a mesclar Black Metal com elementos de Thrash e também de Metal Clássico, produzindo músicas com ótimas melodias; contudo, as passagens eletrônicas muito evidentes em todas as faixas podem comprometer o resultado final. As vocalizações femininas (algo sempre utilizado pela banda, desde seus primeiros trabalhos) continuam evidentes em algumas faixas, de modo magistral, o que resulta em algo cheio de variações. Músicas que resumem bem este álbum: "Root Of All Evil" (complexa, pesada e rápida, com umas quebras de ritmo interessantes; o vocal entra meio morno, seguido do gutural destruidor; as passagens eletrônicas, infelizmente, remetem a PRODIGY), "Sanity Away From Sanity" (começa com batidas eletrônicas e entra a guitarra com baixa afinação, parecendo coisa do New Metal (!); segundos depois, a coisa explode: bateria detonando, som pesado se fazendo sentir e vocal agressivo), "Speed Of God" (complexa, com vocalizações femininas em alguns trechos, bateria eletrônica e ataques pesados) e "Revelment" (deve agradar em cheio os fãs de New Metal; tem participação da vocalista Lex Lucis, o que deu um ar ainda mais Pop).

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Então, o resumo é isso: como música tem que ter algo além de peso, o resultado aqui é um álbum morno, com músicas que poderiam ter sido melhor exploradas.

Track List do Álbum Believe:
01 – Root Of All Evil
02 – Sanity Away From Sanity
03 – Speed Of God
04 – Rotten In The House
05 – Deeper Underground
06 – The Many Faces Of Your Face
07 – Revealment
08 – Triple Evils (instrumental)
09 – End Of Hegemony

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Sobre José Sinésio Rodrigues

José Sinésio Rodrigues mora em Londrina, no Paraná. É professor de Ciências, agente penitenciário, aluno de Geografia e coordenador de Astronáutica de um grupo de Astronomia londrinense. É também palestrante, escritor, quadrinista, contista, ex-radialista e ex-colunista de jornal. Seu contato com o Rock aconteceu com o Faith No More e Pearl Jam, no início da década de 1990. Suas bandas favoritas são: My Dying Bride, Monster Magnet, Dominus Praelii, Acrassicauda, Slayer, Fejd, Arkona e Anabioz.
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