RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

5 discos lançados em 1987 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida

Bruce Dickinson aponta a característica que havia em comum entre Andre Matos e Chris Cornell

O curioso teste "telefônico" que Joey Belladonna fez para entrar no Anthrax

A banda que resolveu simplificar as coisas e acabou criando um clássico do metal extremo

O show de rock no The Town que Regis Tadeu detonou

Empresário do Iron Maiden sugere que celulares de fãs sejam colocados "naquele lugar"

A pior coisa que já falaram sobre o Dream Theater, segundo James LaBrie

A picaretagem que Bon Jovi fez para diminuir rombo no cofre, segundo Regis Tadeu

A banda de rock nacional dos anos 1980 que queda do Muro de Berlim fez cantor decidir sair

Guitarrista do Savatage e ex-Megadeth foi sondado por Ozzy para substituir Jake E. Lee

A banda que foi pioneira no Brasil e conseguiu chocar até Frank Zappa

Líder do Cro-Mags cobra ajuda de Metallica, Pantera, Green Day e Avenged Sevenfold

Slash anuncia álbum e vídeo ao vivo "Live At The S.E.R.P.E.N.T. Festival"

Veja trailer de "No Escape From Now", documentário sobre últimos anos de Ozzy Osbourne

Todos os álbuns da fase Brian Johnson do AC/DC (até 1992) comentados por Malcolm Young


70000TonsOfMetal

Ozzy Osbourne: apesar de irregular, novo álbum emociona quem é fã

Resenha - Ordinary Man - Ozzy Osbourne

Por
Postado em 23 de fevereiro de 2020

Primeiro álbum solo de Ozzy Osbourne em uma década, "Ordinary Man" é o sucessor de "Scream" (2010) e traz o Madman acompanhado de uma banda formada pelo guitarrista Andrew Watt (que tocou ao lado de Glenn Hughes no California Breed e também é o produtor do disco), pelo baixista Duff McKagan (Guns N’ Roses) e pelo baterista Chad Smith (Red Hot Chili Peppers, Chickenfoot). O trabalho conta também com participações de Slash (em "Straight to Hell" e "Ordinary Man"), Elton John (que toca piano e divide os vocais na faixa que batiza o disco) e Tom Morello (em "Scary Little Green Men"), além dos rappers Post Malone (em "It’s Raid" e "Take What You Want") e Travis Scott (em "Take What You Want"). Ao todo são onze canções inéditas em 49 minutos.

Ozzy Osbourne - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Ainda que seja louvável ouvir Ozzy ativo e produtivo aos 71 anos, depois de diagnosticado com Mal de Parkinson e adiando a turnê de lançamento do trabalho contínuas vezes por problemas de saúde, é inegável que "Ordinary Man" é um álbum irregular. E não teria como ser diferente, já que ele reflete o momento do cantor. Quedas domésticas, doenças crônicas e problemas neurológicos depreciativos fazem parte do cotidiano atual de Ozzy, infelizmente, e são questões impossíveis de fugir. Elas impactam a produção criativa do eterno vocalista do Black Sabbath, que mesmo assim preferiu não se esconder atrás do mito que é, vindo à tona com um novo álbum quando ninguém mais ainda esperava por isso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A primeira parte de "Ordinary Man" soa exatamente como o Ozzy pós-"No More Tears" (1991), e canções como "Straight to Hell" e "Goodbye", e principalmente o trio de arrepiantes baladas "All My Life", "Ordinary Man" e "Under the Graveyard", vêm acompanhadas por uma carga autobiográfica e emocional gigantesca nas letras. É Ozzy olhando para a sua vida, refletindo sobre a sua trajetória e concluindo a sua história. Essas cinco faixas são o ponto forte do trabalho e estão entre as melhores que o vocalista gravou em quase trinta anos.

Ecos de Black Sabbath podem ser sentidos desde a introdução da primeira música, com os clássicos "Allright, now!" e "Come on, now!", na homenagem consciente à clássica "Iron Man" no início de "Goodbye" e no resgate da harmônica de Ozzy, eternizada em "The Wizard" e ressuscitada aqui em "Eat Me". "Today is the End" soa como pai olhando para o filho, com Ozzy aproximando-se do Metallica dos tempos de "Load". "Scary Little Green Men" e a Beatle "Holy for Tonight" fecham algo que poderia ser chamado de "tracklist normal" de "Ordinary Man", e a conclusão após ouvir essas nove faixas é que o disco mantém a média de Ozzy a partir de "Ozzmosis" (1995). Ou seja: um trabalho mediano com algumas canções marcantes, mas que não compromete a trajetória de um dos maiores personagens da história do rock.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A discussão principal está nas duas últimas canções, que trazem Ozzy ao lado dos rappers Post Malone (cuja carreira conta com Watt como produtor) e Travis Scott. A primeira é uma espécie de punk rock repleto de energia e que, apesar de não possuir nada em comum com a sonoridade do Madman, não chega a comprometer – ainda que o clima juvenil na linha Green Day não seja necessariamente um elogio. A coisa sai realmente dos trilhos em "Take What You Want", onde Ozzy serve apenas de escada para uma canção que está totalmente alinhada com o universo sonoro de Post Malone e conta com Travis Scott como convidado especial. Se estivesse em um disco de Post Malone, não geraria discussão. Em um álbum de Ozzy ela soa totalmente deslocada, ainda mais porque o Madman é um coadjuvante na canção, que tem claramente Malone como protagonista. Talvez "Take What You Want" chame a atenção de uma nova geração de ouvintes para o trabalho de Ozzy, já que Post Malone é um dos nomes mais populares do pop atual, mas o fato é que a canção soa totalmente à parte de tudo que veio antes em "Ordinary Man".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Um ponto que precisa ser mencionado é que a produção é muitas vezes exagerada, com timbres plastificados e artificiais, e o vocal de Ozzy soa quase como uma caricatura em diversos momentos. Porém, devido à toda contextualização sobre o momento atual do vocalista, "Ordinary Man" me parece muito mais como um grito de "ei, ainda estou vivo e produtivo" do que um disco que chegaria para bater de frente com obras inquestionáveis como "Blizzard of Ozz" (1980), "Diary of a Madman" (1981) e "No More Tears" (1991).

Ainda que irregular e com falhas claras, "Ordinary Man" mostra que Ozzy segue como pode e do jeito que dá. E, a essa altura do campeonato e com tudo que está acontecendo em sua vida, isso é o mais importante.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS