Joe Perry: rock and roll puro em álbum solo consistente
Resenha - Sweetzerland Manifesto - Joe Perry
Por Ricardo Seelig
Postado em 09 de julho de 2019
"Sweetzerland Manifesto" é o quarto álbum solo de Joe Perry, guitarrista do Aerosmith. Se colocarmos na conta os três discos lançados com o The Joe Perry Project, a soma fica um pouquinho maior. O fato é que, independente dos números, a nova aventura musical de Perry é surpreendente.
O que temos, essencialmente, é um trabalho de rhythm and blues com diversos convidados especiais. Marcam presença no álbum nomes como Alice Cooper, David Johansen, Terry Reid, Robin Zander e outros. As dez faixas espalhadas pelos 44 minutos do play trazem uma sonoridade agradável e que transparece veracidade e autenticidade, além de um muito bem-vindo clima de despojamento.
Perry caminha por diversos espectros sonoros em "Sweetzerland Manifesto". "I Wanna Roll", por exemplo, traz Johansen, vocalista do New York Dolls, encarnando uma amálgama entre Tom Waits e Iggy Pop em uma das melhores canções do álbum. Os timbres sujos e o já citado ar de despretensão fazem com que o trabalho ganhe força durante a sua audição, revelando-se muito mais interessante do que poderia parecer a princípio.
As experimentações de Perry com batidas tribais em "Rumble in the Jungle" e as explorações pelas raízes do blues durante todo o disco fazem com que "Sweetzerland Manifesto" acabe adquirindo um espectro artístico poucas vezes visto em um álbum do Aerosmith. Perry se permite ir muito além do hard rock da banda onde divide o protagonismo com Steven Tyler, e o resultado é um dos melhores momentos de sua longa carreira.
Se você procura um belo disco de rock, um bom disco de música e um som agradável pra curtir, "Sweetzerland Manifesto" é uma ótima dica.
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