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Overdose: Banda encontrou o seu som em Scars

Resenha - Scars - Overdose

Por Ricardo Cunha
Postado em 06 de julho de 2019

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Em Progress Of Decadence, o Overdose iniciou um experimento com a percussão tipicamente brasileira e descobriu uma vibração orgânica capaz de chamar a atenção dos gringos, mas a verdade é que a batida que eles introduziram no metal tinha/tem o poder de afetar não apenas aos estrangeiros, mas a todos indiscriminadamente. Eles provavelmente não imaginavam, mas esta sonoridade contribuiria muito para o estabelecimento de uma tendência que poucos anos a frente seria praticada por uma pá de bandas norte americanas e que, dos EUA, irradiaria para todo o globo sob a alcunha de Nu Metal.

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A banda se aprofundou nas pesquisas dessa sonoridade percussivo-tribal e, em Scars, encontrou o seu som. Um som novo, que hoje é comumente chamado de "Groove Metal", termo que eu não gosto muito, mas que decidi adicioná-lo ao meu dicionário como um recurso didático.

Feitas as contextualizações, vamos falar do que mais interessa: música. Pois bem, ao apertar o play o que se ouve na intro The Front é uma sequência de batuques em camadas sobrepostas que provocam um efeito hipnótico e ela diz muito sobre a totalidade do álbum. Mais a frente, destacamos a fusão do Sitar (alaúde indiano) com o violão na música Last Words, que leva a um som ao mesmo tempo simples e cativante. Mas entre um ponto e outro ver-se que o grande diferencial de "Scars" é que é um disco marcado pelo uso intensivo de percussão e de riffs em staccato, que faz o chão tremer sob os pés. O álbum é repleto de uma música pesada e dinâmica sem paralelos quanto à época. [...] Também é interessante notar que, como uma banda brasileira, os caras acabam sempre usando suas letras para denunciar injustiças sociais, corrupção, preconceito e outros temas ligados à realidade do seu país. Embora, isso possa parecer clichê, a paixão nelas contida se apresenta para mim como algo extremamente sincero. Nesse sentido, meus destaques são: How to Pray, School e Postcard From Hell.

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Produzido por Gauguin, Cláudio David e Sergio Cichovicz, Scars é um trabalho em que o sentimento de brasilidade está presente em cada momento e isto pode ser percebido não apenas pelo uso da percussão, mas também pela interpretação doada às músicas pelos artistas em seus respectivos instrumentos. Por fim, Scars acaba de ser relançado em formato digipack e trás como bônus, dois shows, o primeiro em Los Angeles (Whisky a Go-Go, 1996) e o segundo em BH (Praça do Papa, 1996).

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Sobre Ricardo Cunha

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