RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Vibraram por abrir pro Ozzy, mas depois viram que o bagulho era louco; "levei muita cusparada"

Max Cavalera diz que não gosta de escrever letras e chama processo de "tedioso"

O hit dos anos 2000 que nasceu de uma briga de casal e superou 1 bilhão de plays no Spotify

Nick Cave descreve show do Radiohead como uma "atividade espiritual"

O saudoso Alexi Laiho precisava do caos para se sentir confortável

A banda brasileira que levou 4 mil pessoas a show na Austrália: "Cara, olha o que fiz"

No Treaty acaba após ex-vocalista reivindicar "propriedade divina"

A música do Anthrax que aborda tema sério e tem clipe sombrio

Narnia lança "Living Water" em português com Germán Pascual

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com "Wish You Were Here"

Rush anuncia morte da mãe do baterista Neil Peart

Ozzy Osbourne odiava o Natal e sempre quis trabalhar nessa época do ano

Ex-vocalista do Nazareth, Carl Sentance comenta saída

Max Cavalera afirma que Donald Trump o fez reativar o Nailbomb

Novo álbum do Sleep Token é escolhido o pior do ano por tradicional jornal


Bangers Open Air

Overdose: Banda encontrou o seu som em Scars

Resenha - Scars - Overdose

Por
Postado em 06 de julho de 2019

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Em Progress Of Decadence, o Overdose iniciou um experimento com a percussão tipicamente brasileira e descobriu uma vibração orgânica capaz de chamar a atenção dos gringos, mas a verdade é que a batida que eles introduziram no metal tinha/tem o poder de afetar não apenas aos estrangeiros, mas a todos indiscriminadamente. Eles provavelmente não imaginavam, mas esta sonoridade contribuiria muito para o estabelecimento de uma tendência que poucos anos a frente seria praticada por uma pá de bandas norte americanas e que, dos EUA, irradiaria para todo o globo sob a alcunha de Nu Metal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A banda se aprofundou nas pesquisas dessa sonoridade percussivo-tribal e, em Scars, encontrou o seu som. Um som novo, que hoje é comumente chamado de "Groove Metal", termo que eu não gosto muito, mas que decidi adicioná-lo ao meu dicionário como um recurso didático.

Feitas as contextualizações, vamos falar do que mais interessa: música. Pois bem, ao apertar o play o que se ouve na intro The Front é uma sequência de batuques em camadas sobrepostas que provocam um efeito hipnótico e ela diz muito sobre a totalidade do álbum. Mais a frente, destacamos a fusão do Sitar (alaúde indiano) com o violão na música Last Words, que leva a um som ao mesmo tempo simples e cativante. Mas entre um ponto e outro ver-se que o grande diferencial de "Scars" é que é um disco marcado pelo uso intensivo de percussão e de riffs em staccato, que faz o chão tremer sob os pés. O álbum é repleto de uma música pesada e dinâmica sem paralelos quanto à época. [...] Também é interessante notar que, como uma banda brasileira, os caras acabam sempre usando suas letras para denunciar injustiças sociais, corrupção, preconceito e outros temas ligados à realidade do seu país. Embora, isso possa parecer clichê, a paixão nelas contida se apresenta para mim como algo extremamente sincero. Nesse sentido, meus destaques são: How to Pray, School e Postcard From Hell.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Produzido por Gauguin, Cláudio David e Sergio Cichovicz, Scars é um trabalho em que o sentimento de brasilidade está presente em cada momento e isto pode ser percebido não apenas pelo uso da percussão, mas também pela interpretação doada às músicas pelos artistas em seus respectivos instrumentos. Por fim, Scars acaba de ser relançado em formato digipack e trás como bônus, dois shows, o primeiro em Los Angeles (Whisky a Go-Go, 1996) e o segundo em BH (Praça do Papa, 1996).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp

[an error occurred while processing this directive]
publicidadeLuis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Cunha

Editor no site Esteriltipo - Marketing de Conteúdo.
Mais matérias de Ricardo Cunha.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS