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W.A.S.P.: a clássica estreia da banda norte-americana

Resenha - W.A.S.P. - W.A.S.P.

Por Ricardo Seelig
Postado em 03 de julho de 2019

Tendo no vocalista, baixista e guitarrista Blackie Lawless a sua figura principal, o quarteto W.A.S.P. (o significado da sigla varia entre White Anglo-Saxon Protestant ou We Are Sexual Perverts, dependendo da fonte consultada) é um dos nomes mais idolatrados do metal norte-americano. Ainda na ativa, a banda segue lançando álbuns. Porém, nenhum deles alcançou o status do seu disco de estreia.

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Lançado em 17 de agosto de 1984, "W.A.S.P."", o álbum, apresentou a banda ao mundo. Na época, o grupo era formado por Lawless (vocal e baixo), Chris Holmes (guitarra), Randy Piper (guitarra) e Tony Richards (bateria). Blackie, Chris e Randy foram os responsáveis pela criação do W.A.S.P., que nasceu em Los Angeles em 1982. Produzido por Blackie Lawless e Mike Varney, o disco vendeu mais de 500 mil cópias nos Estados Unidos e chegou à posição 74 do Billboard 200, puxado principalmente pelo hit "I Wanna Be Somebody" e pela polêmica em torna da música "Animal (Fuck Like a Beast)".

Composta por Lawless, "Animal (Fuck Like a Beast)" seria inicialmente a faixa de abertura do primeiro álbum do W.A.S.P. e foi o primeiro single do grupo. O compacto com a faixa chegou às lojas em abril de 1984 pela Music for Nations. Em uma matéria publicada pela Kerrang! em 1997, Blackie revelou que a ideia nasceu ao ver uma foto de dois leões acasalando. Essa imagem foi transposta para a frase inicial da letra, que canta "I've got pictures of naked ladies, lying on their beds", evoluindo então para um relato sobre a performance sexual das meninas. O próprio Lawless, no entanto, mais tarde entraria em contradição ao comentar que a letra foi inspirada no apetite sexual de sua esposa na época. Enfim, o fato é que "Animal (Fuck Like a Beast)" foi banida depois que a banda assinou com a Capitol Records, que se recusou a incluir a música no primeiro disco do grupo. Décadas mais tarde, Blackie Lawless passou a não cantar mais a faixa ao vivo devido às suas crenças religiosas.

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Mas o álbum é muito mais do que isso. A estreia do W.A.S.P. é um ótimo registro de um período e que o hard rock e o heavy metal andavam de mãos dadas, construindo uma sonoridade acessível e pesada que muitos críticos classificam como heavy rock ou hard ’n’ heavy. O fato é que suas músicas trazem um excelente trabalho de composição, surpreendente para uma banda com apenas dois anos de vida. O W.A.S.P. já nasceu maduro, e muito disso se deve à capacidade criativa e ao talento de Blackie Lawless.

Em 2018, o título foi relançado em CD no Brasil pela Hellion Records em uma edição que traz, além das dez músicas originais, mais três músicas bônus: "Animal (Fuck Like a Beast)", "Show No Mercy" e "Paint It Black". Ouvindo o play, fica claro o porque de o W.A.S.P. ser idolatrado até os dias de hoje. Muito além das histórias de bastidores, que alcançaram o seu mais icônico momento na entrevista de um Chris Holmes bêbado e chapado para o documentário "The Decline of Western Civilization Part II: The Metal Years", a banda foi uma das mais inventivas e competentes agremiações do hard rock ianque. E, ainda que a produção tenha deixado o disco um tanto datado (o que é absolutamente normal, afinal estamos falando de um álbum gravado há mais de trinta anos), o CD segue proporcionando uma ótima audição que só reafirma a importância do quarteto.

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Aproveite o relançamento de W.A.S.P. no Brasil e encorpe a sua coleção com uma das estreias mais icônicas do metal oitentista.


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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room - www.collectorsroom.com.br - e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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