Stereo Nasty: um disco para fãs do metal dos anos 1980
Resenha - Nasty by Nature - Stereo Nasty
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 24 de junho de 2019
Natural da Irlanda, este quarteto vem ganhando força entre os fãs de metal tradicional com acentuado sabor oitentista. O Stereo Nasty conta com Mick Mahon (vocal), Adrian Foley (guitarra), Rud Holohan (baixo) e Fran Moran (bateria), e apesar de ser uma banda relativamente nova, não traz nenhum elemento contemporâneo em sua sonoridade. O negócio aqui é o metal dos anos 1980, tanto musical quanto esteticamente.
"Nasty by Nature", estreia dos caras, saiu lá fora em 2015 e acaba de chegar ao Brasil pelas mãos sempre competentes da Hellion Records. O disco traz dez músicas feitas com um único objetivo: trazer de volta a aura da década mais clássica do metal. Isso se dá tanto pela estrutura das canções quanto pela própria produção do álbum, que soa propositalmente datado e com timbres cortantes que espetam os ouvidos.
Evidentemente, um grupo com uma proposta tão saudosista como o Stereo Nasty não tem a originalidade entre as suas maiores prioridades. Apesar disso, os caras sabem como fazer boas e divertidas músicas. As referências passam por bandas como Saxon, Accept e outros ícones dos anos 1980, e o quarteto acaba ganhando o ouvinte pelo bom trabalho de composição e por compartilhar referências em comum com quem está aqui do outro lado. Em suma: os heróis, tanto dos músicos quanto dos fãs, são os mesmos.
Não há muito requinte instrumental na proposta da banda, porém esse aspecto não compromete em nada o trabalho. A energia, paixão e autenticidade que sai das caixas de som é tamanha que compensa esse detalhe.
Entre as músicas, destaque para a abertura bem cartas na mesa de "Black Widow" (apresentando as credenciais e a proposta da banda sem meias palavras), os ecos de NWOBHM em "Holy Terror", a germânica "Interstellar", o riff clássico de "Death Machine" (que logo se transforma em um speed metal empolgante e em uma das melhores músicas do disco), "Under Her Spell", a ótima "The Warriors" e o encerramento com a cativante "Demon Halo".
Um lançamento certeiro da Hellion e que tem tudo para cair no gosto do fã brasileiro de metal, tradicionalmente saudosista e avesso às sonoridades mais atuais e modernas do som pesado.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
Os dois tradicionais movimentos artísticos dos EUA que Arnaldo Antunes odeia
Próximo EP do Sepultura tem balada escrita em parceria com dois músicos dos Titãs
O que Chorão canta no final do refrão de "Proibida Pra Mim"? (Não é "Guerra")
Cavaleras no último show do Sepultura? Andreas diz que chance é "50% sim, 50% não"
O hit que fez Jimmy Page e Jeff Beck esfriarem amizade: "Falta de comunicação"
A banda norueguesa que alugou triplex na cabeça de Jessica Falchi: "Chorei muito"
Como Flávio Venturini compôs junto o maior sucesso solo de Renato Russo
O guitarrista que é "facilmente o melhor" que Jimmy Page já viu de perto, segundo o próprio
Bill Hudson diz que tatuagem pode ter sido entrave para entrar no Megadeth
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva



