Moto Perpétuo: Movimento musical perpétuo
Resenha - Moto Perpétuo - Moto Perpétuo
Por Ricardo Cunha
Postado em 04 de maio de 2019
Banda formada em 1969 na cidade de São Paulo, que lançou um único álbum em 1974. O grupo paulistano era formado por Guilherme Arantes (teclados e vocal), Egydio Conde (guitarra solo e vocais), Diógenes Burani (percussão e vocais), Gerson Tatini (contra-baixo e vocais) e Cláudio Lucci (violões, violoncelo, guitarra e vocal). A música do grupo hoje é considerada rock progressivo. Mas será que sempre foi assim?
O disco, que leva o nome da banda, foi lançado em 1974, quando teve razoável repercussão. No entanto, só em 2002, veio a ser remasterizado e relançado, sendo que, apenas em 2010 tornou-se cult tanto por fãs de primeira quanto de última hora. Musicalmente pode-se dizer que o trabalho é uma pequena obra-prima elaborada com conhecimento musical e feita com extremo cuidado. Liderados pelo cantor e compositor Guilherme Arantes, o grupo produziu canções que poderiam ter se tornado clássicos mundiais se o disco tivesse sido lançado em qualquer país com poder de projeção. Produzido pelos próprios músicos, sob a direção do próprio Guilherme que, ao longo da carreira, deu muitas demonstrações de senso harmônico, técnico e - principalmente - de medida. As composições são cheias de variações e climas épicos, mas com um "Q" de Brasil. Uma música com cara própria que foge de certo modo a tradição de música progressiva feita na época. Mais por conta do senso estético do que das influências de cada músico.
A banda é, de fato, precursora do rock progressivo no Brasil e no mundo, considerando que surgiu na mesma época dos grandes nomes do estilo. Todavia, não há confirmação de que quando fizeram o disco, se estavam conscientes de que "aquilo" era rock progressivo ou do alcance que sua poderia ter. Provavelmente, no ano de 1974 não chamavam o que faziam de rock, muito menos, de progressivo. O fato é que o surgimento da banda significa o nascimento do estilo no país e sua influência para tudo o que veio depois é algo concreto.
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