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Dimmu Borgir: destaque no Panteão das bandas de Black Metal

Resenha - Aeonian - Dimmu Borgir

Por Agmar Raimundo
Postado em 31 de maio de 2018

Meu primeiro contato com o Dimmu Borgir foi com o seu debut "For All Tid", confesso não ter sido muito simpático ao som dos noruegueses. Mas quando eles lançaram, em 2001, o "Puritanical Euphoric Misanthopia" foi como uma epifania, um soco na cara, uma consagração em pia batismal. Fui pego pelo rabo e girado milhares de vezes. Ouvi "Kings of Carnival Creation" mais de cem vezes; quanto à "Burning in Hell", nem cito, só fui descobrir que era um cover depois de muito manusear o encarte. Na época o álbum não estava disponível ainda no Brasil e acabei comprando-o importado, foi o disco mais caro que já empenhei em minha vida, mas valeu a pena cada centavo.

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Aprendi a gostar de Black Metal com as bandas norueguesas – as clássicas – isso não incluía o grupo acima citado, mas sempre acompanhei seus lançamentos, com certa empolgação, até hoje. "Aeonian" supera tudo o que esses noruegueses fizeram nos seus 25 anos de carreira. Muitos podem querer insinuar o fato de que eles pegaram um pouco mais leve nesse último trabalho, não foi nisso que me pautei para escrever essas linhas. Há uma homogeneidade e uma pureza em cada elemento vibrante nas músicas dando uma atmosfera de um grande concerto teatral – em certos momentos chega até a emocionar.

Percebemos logo de cara o distanciamento das famigeradas introduções instrumentais, as quais a maioria das pessoas acabam por pularem para ouvir a faixa seguinte; aqui eles criam uma verdadeira sinfonia de boas-vindas como se deixassem um aviso: "Preparem-se o espetáculo vai começar!"

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Com "Interdimensional Summit" cria-se uma dimensão totalmente distante dos estados melancólicos, góticos e depressivos bastante explorados pelo gênero. O trabalho dos teclados e sintetizadores são fundamentais para tal efeito. O coral emprega a coesão perfeita à voz de Shagrath. É de longe a música mais empolgante do álbum.

Mas agora vamos falar um pouco da canção mais perfeita deste disco – "Ætheric" -, sem floreios e/ou mascarações inventivas mostra a banda simplesmente naquilo o que estão cansados de fazer – realizaram a conjunção, a composição de uma melodia única, onde a base de guitarras dão motes de Death, chegando ao Thrash; o vocal não é gutural é rasgado, como sempre. A cozinha – bateria e baixo - são quase imperceptíveis, mas dão a sustentação climática do som assombroso, enquanto o teclado se funde ao coro criando um fundo gregoriano dantesco. Essa é uma música viciante e provavelmente ingressará, junto com a segunda faixa do álbum os shows ao vivo.

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Um fato interessante em "Council of Wolves and Snakes" é a natureza experimental e ousada empregada pela banda na utilização de elementos linguísticos estranhos ao mundo do Metal - não que isso seja original, pois outras bandas já fazem o mesmo há bastante tempo -, acontece que bandas de Black Metal sinfônico, como são mais voltadas para o clássico acabam não se valendo tanto desses argumentos, vale ressaltar aqui a grande valia desse componente, pois quanto mais o Metal inova, maior é o seu crescimento e quando busca algo original dentro de uma cultura preservada e rica como a dos nórdicos, é mais favorável ainda.

O Dimmu Borgir já tem seu lugar de destaque no Panteão das bandas de Black Metal e quando falamos em sua subdivisão – Black Metal Sinfônico -, posso correr o risco em dizer que os escandinavos estão entre as melhores do mundo. Com "Aeonian" vou mais além, eles deixam um legado importante para a história do gênero: Um disco pesado, de qualidade acima do normal, evoluído - não progressivo; coeso e coerente no que diz respeito às suas letras – entre a filosofia e as várias metáforas e alegorias diabólicas, não fazendo mais explicitações nulas e coloquiais de cunho infantilóide como as bandas dos anos 80, posso citar alguns exemplos: "Chamando uma constante retribuição/das sombras dos três seis consecutivos/Fundindo-se com o vazio frio e escuro/O talento é inútil se não for exercitado.", aqui temos uma óbvia referência à besta do de Aleister Crowley e ao seu suposto número "666"; em outra passagem de letra pode-se perceber sugestões à corrupção humana: "Clareza é determinada/Nas profundezas das águas escuras/A poção do sangue de terra preta/É o lodo/Drenando o consciente."

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Com isso, podemos já colocar esse lançamento de bom grado entre os melhores do ano com certeza. Não estou dizendo que o álbum irá para as cabeças da Billboard, é apenas uma alusão àqueles adoradores do estilo como esse que vos escreve.

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