RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

No início de carreira, Metallica era um "cover do Diamond Head"

Jéssica Di Falchi quebra silêncio e fala sobre boato de que iria entrar no Mastodon

A razão que levou Paulo Ricardo a nunca tocar ao vivo um de seus projetos de maior sucesso

Klaus Meine, do Scorpions, lamenta a perda de James Kottak; " É uma história muito triste"

O dia que centenas de coturnos de punks de SP foram embaralhados por tiras após dura

O comentário que deixou Brian Johnson arrasado quando ele gravou o "Back in Black", do AC/DC

O álbum que Jimmy Page considerou que "apenas metade" dele ficou legal

Ian Anderson relembra por que recusou convite para o Jethro Tull tocar no Woodstock

A canção do Deep Purple inspirada em duas canções de Jimi Hendrix

5 álbuns que marcaram a vida de Michael Amott (Arch Enemy)

Por que não havia cultura de "feat" no rock nacional anos 1980, segundo Paulo Ricardo

O pior solo gravado por Jimi Hendrix: "Repleto de firulas e exibicionismo que não emociona"

Os álbuns de rock que estão na coleção oficial de discos da Casa Branca nos EUA

O melhor álbum do Judas Priest, na opinião de Lars Ulrich

O grande erro do Pink Floyd no "Dark Side of the Moon", segundo o lendário Nick Mason


Linkin Park
Stamp

Elizabethan Walpurga: Unificando Heavy & Black Metal

Resenha - Walpurgisnacht - Elizabethan Walpurga

Por Vitor Sobreira
Postado em 20 de abril de 2018

Lançado no Halloween (ou se preferir Samhain) de 2016, o debute da banda pernambucana Elizabethan Walpurga, ‘Walpurgisnacht’ atrai a curiosidade daqueles que gostam de Metal feito com ousadia e elementos diferentes entre si, porém unificados pela mesma paixão de se tocar música pesada. No entanto, a banda que surgiu em 1994 sob o (não menos curioso) nome Ecumenical Damnantion, lançou as demos ‘…the Darkness… the Wrapping Tranquillity…’ em 1997 e ‘Desire’ em 2001 e hibernou durante vários anos, até que chegou 2016 e liberaram juntamente com a banda potiguar Lord Blasphemate um split de 11 faixas. Cinco das 9 músicas do referido debute, vieram das duas demos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Imagine um som que tenha como base o Heavy Metal – melodioso e Tradicional – e o Black Metal… Provavelmente, o leitor deve ter pensado em Mercyful Fate, certo? Bom, talvez até tenha exercido alguma influência na banda, mas o lance do Black Metal não está focado apenas nas letras, mas como disse, na musicalidade também. Riffs com notas mais altas, constantes e melódicos, bateria bem captada e de batidas fortes e ritmadas, vocal predominantemente rasgado, que remete bastante ao Metal Negro dos anos 90, climatizações sombrias – cortesia também por parte da arte gráfica – e boa qualidade de áudio: são todos os atributos contidos em um pouco mais de 40 minutos de curiosa audição.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O fato de quem analisa e por conseqüência escreve sobre algum álbum, é que involuntariamente, no momento que sua memória for cutucada com algum detalhe que lhe remeta algo que já ouviu, esse fator dificilmente será esquecido. Lembra do cultuado Mercyful Fate que citei acima? Pois bem, digo que por vezes, aqui e acolá, durante a audição desse ‘Walpurgisnacht’, o nome da banda baiana Malefactor, juntamente com o da francesa Misanthrope, me vieram a mente… Ou mesmo, quem sabe, a inglesa Cradle of Filth (mais por causa do estilo de alguns títulos das composições). Bom, isso vai de acordo com cada um, mas acho que não deixa de ser uma observação interessante.

Observações a parte, felizmente as composições buscam sempre nos apresentar passagens diferenciadas entre si, sejam com sessões rítmicas rápidas, guitarras trabalhadas, precisas incursões de baixo e climas obscuros. Mas lembrem-se: é tudo bem equilibrado entre os dois estilos citados! A essa altura da partida, é impossível não se sentir aprisionado em temas como "Vampyre" e seus segundos iniciais totalmente no estilo Metal Tradicional – que são mantidos ao longo da faixa, porém incrementados com porções do Black -, "Clamitat Vox Sanguinis" que aparenta ter saído de algum porão sinistro do underground europeu dos 90 e a empolgante "Infernorium" – que se permite até algumas levadas "cavalgadas" e um desfecho diferenciado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Com um título enorme, "The Serpent’s Eyes and the Horns of Crown" emana uma energia arcana impressionante, e abre caminho em meio a uma floresta para "The Elizabethan Dark Moon", que entre as características citadas acima, exibe a partir de 2′:33" uma curta passagem acústica, com arranjos de violão simples, mas bastante profundos. Outra com o título extenso é "The Canine Enchantment by the Phlebotomy (In the Jugular Streams)", que mantém a qualidade do disco elevada nos momentos finais, providenciados pelas derradeiras – e quase épicas, eu diria – "Transylvanian Cry" e a título "Walpurgisnacht", que exploram novamente as notas de violão por alguns instantes, além das nuances diversificadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

No mais, chegamos ao final da audição com dúvidas acerca das melodiosas e constantes guitarras herdadas do Heavy Metal, que acabam esbarrando discretamente no repetitivo, pois sente-se uma espécie de desespero da banda para mostrar esse lado Tradicional. Mas não é algo que prejudicou em nada e fica apenas como o único ponto a ser observado pelos músicos, em um registro que demorou demais a ser lançado.

Não perca mais tempo, e prestigie também esta interessantíssima sonoridade do Elizabethan Walpurga!

Formação:
Leonardo Mal’lak Alcantara (vocal);
Breno Lira (guitarra e violão);
Erick Lira (guitarra);
Renato Matos (baixo e backing vocal);
Arthur Felipe Lira (bateria).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Outras resenhas de Walpurgisnacht - Elizabethan Walpurga

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Vitor Sobreira

Moro no interior de Minas Gerais e curto de tudo um pouco dentro do maravilhoso mundo da música pesada, além de não dispensar também uma boa leitura, filmes e algumas séries. Mesmo não sendo um profissional da escrita, tenho como objetivos produzir textos simples e honestos, principalmente na forma de resenhas, apresentando e relembrando aos ouvintes, bandas e discos de várias ramificações do Metal/Heavy Rock, muitos dos quais, esquecidos e obscuros.
Mais matérias de Vitor Sobreira.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS