Poison: Native Tongue, o grande disco feito com Richie Kotzen
Resenha - Native Tongue - Poison
Por Igor Miranda
Fonte: IgorMiranda.com.br
Postado em 03 de abril de 2018
Em 8 de fevereiro de 1993, o Poison lançou "Native Tongue", seu melhor disco de estúdio. Não há dúvidas. E há um nome responsável por tamanho êxito: Richie Kotzen, o guitarrista multi-facetado que fez do Poison, praticamente, sua banda solo de luxo.
Antes da chegada de Richie Kotzen, o Poison, internamente, ia mal à medida em que o sucesso aumentava. O antecessor de Kotzen, C.C. DeVille, estava com problemas relacionados às drogas - o clássico clichê do rock and roll - e acabou expulso da banda após uma performance caótica no MTV Video Music Awards (VMA) de 1991, quando DeVille, atrapalhado, "puxou" a música errada e chegou a desconectar sua própria guitarra.
A gafe ao vivo fez com que C.C. DeVille e o vocalista Bret Michaels saíssem na porrada após o show, já nos bastidores. A vaga aberta acabou por ficar com Richie Kotzen, que, naquela época, lançava-se como um músico virtuoso, ancorado no shredding metal.
O Poison, que nunca foi uma banda de grande técnica musical, viu-se diante de um guitarrista muito mais talentoso que seu antecessor. E a medida adotada pela banda naquela ocasião foi incrivelmente sensata: dar completa liberdade para que Richie Kotzen trabalhasse no novo disco.
Como o próprio Kotzen já disse, "Native Tongue" poderia ser, facilmente, seu disco solo. Bret Michaels colaborou com parte das letras e só. O restante foi assumido por Kotzen: composição melódica e (parcialmente) lírica, guitarra, piano, mandolin, partes do baixo e até vocais de apoio que, eventualmente, se sobressaíam à voz de Michaels. A lista de músicos externos foi a maior até então e incluiu até Billy Powell (Lynyrd Skynyrd) no piano de duas músicas.
Leia a resenha, na íntegra, na página:
http://www.igormiranda.com.br/2018/02/poison-native-tongue-melhor-disco-resenha.html
Bret Michaels (vocal, guitarra, violão, gaita)
Richie Kotzen (guitarra, piano, mandolin, dobro, backing vocals)
Bobby Dall (baixo, backing vocals)
Rikki Rockett (bateria, percussão)
Músicos adicionais:
Jai Winding (piano nas faixas 3 e 11)
Billy Powell (piano nas faixas 8 e 15)
Mike Finnegan (órgão na faixa 5)
Tower of Power (sopros na faixa 8)
Timothy B. Schmit e Tommy Funderburk (backing vocals)
First AME Church Choir (corais na faixa 3)
Shelia E. (percussão nas faixas 1 e 2)
1. Native Tongue
2. The Scream
3. Stand
4. Stay Alive
5. Until You Suffer Some (Fire and Ice)
6. Body Talk
7. Bring It Home
8. 7 Days Over You
9. Richie's Acoustic Thang
10. Ain't That The Truth
11. Theatre of The Soul
12. Strike Up The Band
13. Ride Child Ride
14. Blind Faith
15. Bastard Son Of A Thousand Blues
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Quando David Gilmour salvou um show do Jimi Hendrix; "eles estavam muito nervosos"
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Megadeth anuncia show em país onde nunca tocou
Graspop Metal Meeting terá 128 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
Ouça "Body Down", primeira música do projeto Stanley Simmons
Steve Harris admite que a aposentadoria está cada vez mais próxima
Régis Tadeu explica o que está por trás da aposentadoria do Whitesnake
Viúva de Canisso acusa Raimundos de interromper repasses previstos em contrato
Os melhores álbuns de metal e hard rock em 2025, segundo o Consequence
Os dois bateristas que George Martin dizia que Ringo Starr não conseguiria igualar
Avenged Sevenfold lança single inédito para o novo jogo da franquia Call of Duty
Após negócio de 600 milhões, Slipknot adia álbum experimental prometido para esse ano
A lendária guitarra inspirada em Jimmy Page, Jeff Beck e Eric Clapton que sumiu por 44 anos


Hall da Fama do Metal anuncia homenageados de 2026
Riki Rockett acusa Bret Michaels de ter sabotado turnê de 40 anos do Poison
Bret Michaels ficou em dúvida entre Slash ou C.C. DeVille no Poison
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


