Wounded Giant: Doom hipnotizador
Resenha - Vae Victis - Wounded Giant
Por Marcelo Hissa
Postado em 21 de setembro de 2017
Nota: 8
Vindo de Seattle mais uma banda de Doom aliciante. Vae Victis é o segundo álbum desse trio que encarna a parte mais sombria do metal. O Wounded Giante sem abrir mão da visceralidade pesada inerente do estilo consegue inserir um pendor stoner-psicodélico magnético.
Só muita convicção na qualidade do álbum justifica abrir os trabalhos com a mais longa faixa, a auto-intitulada Vae Victis de nove minutos. Nessa viagem o ouvinte é convidado a submergir em um som cadenciado com discretas oscilações de andamento; o vocal hora é mais limpo hora é mais rouco. Depois disso Dysthiest mantém o groove grave, sobressaindo o som do baixo. O pseudo-descanso ocorre no meio do álbum com a psicodélica Emmanentize the Eschaton baseada na melodia alicerçada por órgão mellotron que no meio da viagem se converte num despertar de distorção da guitarra. Depois disso é só encarar a dupla pedrada Scum of the Earth e The Room of the Torch com a mesmas variância rítmica da primeira faixa. Para fechar Green Scar oferece um som mais linear e tradicional.
Existe alguma coisa nas vibrações sonoras desse tipo de música que deve sincronizar com ondas cerebrais obscuras e hipnotizar o ouvinte. Dá pra ouvir de cabo-a-rabo sem sentir o tempo passar. A mente se desprende do ambiente e absorve-se na atmosfera criada pelo Wounded Giant, e em tempos de músicas fugazes, tem elogio melhor?
TrackList
1. Vae Victis 09:30
2. Dysthiest 06:20
3. Emmanentize the Eschaton 04:43
4. Scum of the Earth 07:03
5. The Room of the Torch 07:36
6. Green Scar 06:09
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