RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A opinião de Tarja Turunen sobre Anette Olzon voltar a fazer shows cantando Nightwish

Iggor Cavalera revela o baterista que o inspirou a misturar bateria de metal com percussão

O solo de guitarra do Led que Jimmy Page patinou pra conseguir fazer

O disco que David Gilmour diz que todo guitarrista precisa conhecer

Como festival Ozzfest ajudou a inserir o Lacuna Coil no mapa do metal

O momento em que o Megadeth começou a desmoronar, segundo David Ellefson

Tracii Guns considera James Hetfield "o homem mais corajoso do rock"

Mike Portnoy relembra como era sua amizade com seu ídolo Neil Peart - o baterista do Rush

A respeitada banda de rock que Roger Waters sequer reconheceria se ouvisse no rádio

Matt Heafy afirma que tanto Trivium quanto Bullet for My Valentine tocarão na América Latina

Foo Fighters anuncia volta aos palcos em show ligado à Fórmula 1

O solo do Queen que Brian May achava complicado demais pra tocar ao vivo

Quando Paul Stanley perdeu para Gene Simmons e teve que aceitar: "foi melhor assim"

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com registro histórico

Empresário garante que turnê de reunião do Oasis será a última


Manunkind
Stamp

Rotação Inversa: Longe do caminho das bandas iniciantes

Resenha - Nem Tudo É Normal - Rotação Inversa

Por Loida Manzo
Postado em 12 de setembro de 2016

Por José Flávio Júnior – Jornalista e Critico Musical

Qual o caminho mais comum de uma banda de rock em início de trajetória? Um show aqui, outro acolá, depois um registro em estúdio (geralmente meio tosquinho) para, num terceiro momento, almejar uma estrutura mais profissional. Nenhum novato começa pronto, correto? Não se estivermos falando do Rotação Inversa.

O trio paulistano foge totalmente do padrão descrito acima. Liderado pelo cantor, compositor e guitarrista Beto Wright, o grupo se preocupou primeiro em gravar – no capricho! – o material de seu álbum de estreia, para depois cair na estrada. Nem Tudo É Normal soa como o trabalho de um grupo veterano, com arranjos concebidos
com extrema categoria e um cuidado na gravação que passa longe do convencional.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A começar pelo time reunido no disco. Fillipe Dias (guitarra) e Felipe Gardenal (baixo) foram recrutados para a formação quando Nem Tudo É Normal já estava pronto. As sessões, no John Kilgore Sound & Recording Studio, em Nova York, foram tocadas por Beto Wright com a ajuda de "músicos locais". As aspas são necessárias pois Sandro Albert, músico gaúcho radicado nos Estados Unidos que assina a produção do álbum, tinha uns contatos mais do que especiais em seu celular...

Alguns órgãos de Nem Tudo É Normal foram gravados por Brian Mitchell, mago do Hammond B3 que tem no currículo trabalhos com Bob Dylan, Al Green e B.B. King. Já a bateria em duas canções fica a cargo de Aaron Comess, do grupo Spin Doctors. Darryl Tookes, cantor que acompanhou Sting e Paul Simon, entre outros, e a potente Nicki Richards, que inclusive veio ao Brasil com Madonna, estão entre os vocalistas de apoio do disco. E profissionais desse quilate agregam demais quando o assunto é música pop. Eles conhecem os macetes, as saídas mais criativas, a importância de cada detalhe.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Claro que se as composições de Beto Wright não tivessem força todo esse esmero na produção não serviria para nada. Declaradamente influenciado por Barão Vermelho e o trabalho solo de Frejat (além de Legião Urbana, Raul Seixas e outros criadores do rock nacional que notadamente valorizam as letras), Beto explora dilemas da condição humana em rocks redondinhos, que não tardam muito a grudar no ouvido.

Nem Tudo É Normal abre com "Sem Culpa", espécie de hino de libertação, com versos sobre o caos cotidiano e problemas que atormentam a todos. Na sequência, "Não Sei Perder" traz a primeira contribuição de Brian Mitchell e seu B3. A música é remanescente do repertório do Free Dinasty, projeto anterior de Beto, todo com letras em inglês (curiosidade: ela se chamava "Burning Down" e era a predileta dos fãs). De frases ácidas e tintas psicodélicas nas guitarras, "Soul" evoca o estilo que dá nome à canção. Não por acaso, a turma do backing vocal tem seu grande momento nela, enquanto Aaron Comess garante a firmeza na batera.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Um clima bluesy dá o tom de "Amor", que pretende tratar do nobre sentimento fugindo dos lugares-comuns. A balada existencialista "Nunca Mais" evidencia um elemento presente no disco inteiro: o quarteto de cordas. Mais uma vez com Comess nas baquetas, o cantor toca em questões sociopolíticas na faixa-título, só que sem entrar no desgastante Fla x Flu atual. "Quem Sou?", uma reflexão sobre estar num relacionamento, vem em seguida, levando o álbum para um outro lugar.

As guitarras pesam na espiritualizada "Caravançarais", outra que remete ao Free Dinasty, especialmente pelo vocal mais falado nas estrofes. "Menos Você e Eu" segue na pegada questionadora, com versos que estão entre os favoritos de Beto. A ironia guia "Um Minuto a Mais", concebida na época das "jornadas de junho" de 2013, que ameaçaram mudar o Brasil para sempre. "Inocentes somos nós/ Indecentes somos nós/ Incoerentes também/ Mas quem não pode ser?", pergunta o cantor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

O disco chega ao fim com "Um Sol pra Dois", ótimo resumo das intenções do Rotação Inversa – e, por isso mesmo, escolha natural para primeiro single. Alguém até poderia estranhar a música de trabalho no encerramento do CD. Mas espero que, a essa altura, todos já estejam convencidos de que essa não é só mais uma banda. E a singularidade que marcou todos os passos de Beto Wright e seus aliados até aqui certamente será a senha para o inevitável sucesso.

Site:
http://www.rotacaoinversa.com.br

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS