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Therion: Lemuria, um disco de mudanças

Resenha - Lemuria - Therion: Um disco de mudanças

Por Rafael Lemos
Postado em 22 de maio de 2016

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Lemuria inicia um novo ciclo da banda, onde as vozes dos corais, antes dominantes quase que 100% nos cantos das músicas, começam a ceder espaço para cantores individuais. Em Theli, que considero o melhor de seus álbuns, Christofer Johnsson tambem dividia o seu vocal com os corais, mas era diferente do que acontece aqui, onde os vocalistas solos ora fazem vozes típicas de Metal, ora imitam sopranos, tenores e baritonos, ficando meio que sem identidade. Ao meu ver, musicalmente o Therion perdeu muito com isso, pois a associação entre Metal, corais clássicos e instrumentos de orquestras era a maior riqueza da banda. Quando um desses elementos foi diminuído (mas não eliminado, pois ainda temos a presença de corais em muitos momentos), perdeu-se um pouco da essência do grupo. Todavia, essa estratégia foi feita para que, ao vivo, a sonoridade parecesse a mais próxima possível da original, pois nem sempre se apresentam com corais (havia muito sampler nas apresentações do Therion), além de ganhar nas interpretações e presença de palco.

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Os momentos clássicos no instrumental também foram diminuídos a partir deste álbum, valorizando mais o lado Metal da banda. Quase que não se ouve, em Lemuria e nos demais discos futuros, músicas como "Via nocturna" ou "Draconian trilogy", tornando o grupo mais comum como qualquer banda e menos exótico do que era antes.

Essas duas tendências foram se intensificando com os anos e são seguidas até hoje nos discos lançados, algumas vezes mais, outras menos.

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As mudanças resultaram em um álbum regular, com algumas inspiradas canções e outras que poderiam ser bem melhor detalhadas e cuidadas.

Inicia o álbum a raivosa "Typhon", que possui vozes guturais. É uma música que não acrescenta muito à banda, além de ter uma linha de voz cansativa.

Os corais iniciam de forma forte a belissima "Utark Runa", onde temos um pequeno trecho de voz com um vocalista solo, cantando de uma maneira mais melódica, o que seria comum ocorrer em grande presença nos próximos discos.

As vozes guturais voltam em "Three ships of Berik Part 1: Calling to Arms and Fighting  the battle" e "Three ships of Berik Part 2: Victory", que se completam em um ritmo empolgante. São ótimas composições.

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A faixa título é uma das mais bonitas músicas do Therion, fazendo a linha que a banda seguia nos discos anteriores. Os corais aqui fizeram maravilhosas linhas de vozes, assim como as partes específicas dos vocalistas individuais. É uma linda canção, lenta e envolvente que fala sobre o continente de Lemúria, perdido abaixo das águas do oceano.

Envolvente é também a pesada "Quetzalcoatl" mas, em seguida temos a chatissima "The dreams of Swedenborg", com sua enjoativa linhas de vozes que deixa muito a desejar, assim como guitarras pouco inspiradas. Nem mesmo alguns momentos de corais e instrumentação clássica de boa qualidade salvam a música, que é daquelas que passamos a faixa do CD para avançar para a próxima canção, que também não agrada muito.

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"An arrow From the sun" tem linhas de vozes individuais marcantes mas um instrumental totalmente simplista e comum, o que demonstra que o pouco valor dado às partes clássicas, antes em abundância nas músicas da banda, fez muita falta.

"Abraxas" segue a tendência das novas composições, onde há pouca fusão do instrumental clássico com o Metal, sendo este é mais valorizado do que aquele. Em compensação, o trabalho de todas as vozes são ótimos.

"Feuer Overtüre / Prometheus entfesselt" finaliza o álbum sem nada demais. Aliás, ela meio que acaba do nada, de repente mesmo, sem o capricho presente na finalização das músicas dos albuns anteriores.

Noto que o álbum vale muito pelo trabalho gráfico, lindíssimo, e por algumas boas faixas e boas linhas de guitarra, mas certamente é bem mais fraco do que os discos antes lançados.

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Para os novos fãs, que conheceram o Therion a partir desse álbum, a banda pode parecer fenomenal mas, para quem vinha acompanhando o seu trabalho e evolução desde anos atrás, representou uma queda brusca na sua qualidade

Faixas:
01 Typhon
02 Uthark Runa
03 Three Ships of Berik Part 1: Calling to Arms and Fighting the Battle
04 Three Ships of Berik Part 2: Victory!
05 Lemuria
06 Quetzalcoatl
07 The Dreams of Swedenborg
08 An Arrow from the Sun
09 Abraxas
10 Feuer Overtüre / Prometheus entfesselt

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Sobre Rafael Lemos

Rafael Lemos começou a gostar de Heavy Metal, Hard Rock e Progressivo em 1991, sem influência de ninguém, realizando pesquisas sobre as bandas.
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