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Casa das Máquinas: Fazendo Rock sem se preocupar com mais nada

Resenha - Casa do Rock - Casa das Máquinas

Por Rafael Lemos
Postado em 05 de abril de 2016

Nota: 8

Neste terceiro álbum, o estilo da Casa mudaria novamente. No primeiro álbum, adotaram um Rock mais simples e primitivo, beirando o Psicodélico; no segundo, mergulharam no Progressivo mais complexo; e, no terceiro registro, foi o Rock and Roll "a moda antiga" que comandou a parada.

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A formação mudou também. Aroldo foi substituído por um vocalista chamado Simbas, um sujeito exótico, masculino e feminino, provocativo e polêmico. Sua voz era mais forte e agressiva do que a do vocalista anterior. E o tempo demonstrou que ele também era igualmente agressivo, pois houve um caso não muito bem contado onde ele estava envolvido em que um funcionário da rede Tupi de televisão acabou falecendo, fato esse que encerrou a carreira da banda em 1978.

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Devido ao seu jeito de se portar e a esse incidente, Simbas se tornou o mais famoso vocalista da banda mas, para mim, o pior deles. Sua voz não possui técnica, não tem interpretação, até mesmo seu sotaque carregado influência negativamente. Esses fatores comprometeram um pouco a qualidade do álbum "Casa do Rock", onde tiveram de compensar no instrumental.

O álbum foi remasterizado e lançado em CD. A faixa título se tornou a música mais famosa da banda, um Rock and Roll como se fazia nos anos 50 que põe qualquer um pra cima. A música seguinte, "Pra cabeça", tem o mesmo ritmo e se junta a ela na gravação, formando uma música só.

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Temos ainda o hino ao não autoritarismo em "Certo sim, seu errado", cujo estilo musical lembra a música "Canto livre", do primeiro álbum. A faixa "Stress" é outro Rock dançante e descontraído, com uma letra quase que infantil de tão inocente.

A letra engraçada da música anterior é compensada na bonita "Doutor Medo", que descreve um sonho ("... eu só quero correr e brincar com o tempo, não importa a razão: só darei real valor ao amor"). Ela possui um instrumental mais complexo e é um Rockão bem elaborado. O bom gosto pra letra continua na belíssima "Mania de ser", um hino ao amor livre, onde Simbas canta com voz feminina.

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A fraca "Sonho de um vagabundo" vem antes da ótima e alegre "Essa é a vida", enquanto "Eu queria ser", que tem um bom riff mas descamba pra uma música fraca, encerra o álbum.

O disco "Casa do Rock" tem algumas músicas ruins. Porém, as que são boas, na verdade são extremamente boas, sendo clássicos da banda que sao tocados até hoje nos shows, valendo a pena ter este álbum na coleção.

O álbum rendeu um bootleg (antigamente chamado "disco pirata") chamado "Ao vivo em Santos" e, em 1978, a banda encerraria suas atividades devido ao que ocorreu entre o Simbas e o câmera da TV Tupi, voltando a ativa somente quinze anos depois.

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Faixas:
01- Casa do Rock
02- Jogue tudo pra cabeça
03- Certo sim, seu Errado
04- Stress
05- Londres
06- Doutor Medo
07- Mania de ser (pecados banais)
08- Lei do sonho de um vagabundo
09- Essa é a vida
10- Eu queria ser

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Sobre Rafael Lemos

Rafael Lemos começou a gostar de Heavy Metal, Hard Rock e Progressivo em 1991, sem influência de ninguém, realizando pesquisas sobre as bandas.
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