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Jukka Tolonen: O primeiro guitar hero da Finlândia

Resenha - Tolonen! - Jukka Tolonen

Por Rafael Lemos
Postado em 24 de março de 2016

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Jukka Tolonen é um dos músicos de maior destaque da Finlândia. Tendo sua vida rodeada por música desde a infância, se tornou o primeiro guitar hero daquele país, reconhecido também por seus talentos no piano e por sua genialidade em compor. Sua família já era formada por músicos: a irmã tocava piano e o pai violino. Assim, Jukka teve facilidade ao acesso a instrumentos e teorias. A partir dos sete anos, inclinado aos estudos de música clássica, foi ao descobrir os Beatles no início da adolescência que seu gosto começou a mudar. Passou a integrar alguns grupos locais sem muita expressão, tocando estilos como Blues, mas foi aos dezessete anos que conheceu o baterista Vesa Aaltonen e com ele formou uma das maiores bandas daquele país daquele momento, o Tasavalan Presidentti, banda que estarei fazendo uma resenha aqui no futuro. Além do Tasavalan, ele integrou a mais famosa banda de Progressivo daquele país, o Wigwam, dentre outras.

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Foi com a idade de dezenove anos que Jukka Tolonen compôs e gravou todas as músicas do seu primeiro álbum solo, "Tolonen!", lançado em 1971 pela Love Records. As gravações incluíam alguns músicos que tocavam com ele no Tasavalan Presidentti. O álbum fez muito sucesso em seu país, mas estranhamente não chegou a causar grandes alardes fora dele. Recebeu o título de álbum do ano pela Finnish Broadcasting Corporation YLE e, futuramente em 1974, lhe renderia o título de melhor músico de Jazz daquele país pela Finnish Jazz Federation, além de ter sido o primeiro guitarrista a ter recebido o prêmio George naquele mesmo ano.

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Para o disco, Jukka Tolonen gravou com vários tipos de guitarras acústicas, semi-acústicas e convencionais, violões igualmente variados, piano e espineta. Para o sax, chamou Pekka Pöyry, seu companheiro do Tasavallan, que também tocou flauta. No baixo, contou com Pekka Pohjola, com exceção da música "Ramblin’", onde o baixo foi gravado por Heikki Virtanen. A bateria ficou por conta de Reino Laine e Ronie Osterberg, que se dividiram nas canções e o órgão, presente somente na última música, foi tocado por Jukka Gustavsom, integrante do Wigwam.

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A edição em CD, lançada também pela Love Records, tem um encarte feito em um papel diferente, meio fosco e áspero que é muito legal e dá um ar de "artigo de qualidade" a ele. O encarte possui uma foto e um texto explicativo.

A primeira música é uma suíte que deixa qualquer um de boca aberta por sua riqueza musical. Trata-se de uma música extremamente variada, trabalhada, detalhada: todos os adjetivos seriam insuficientes para tentar descrever em palavras a sua magnitude e amplitude. Chama-se "Elements" e inicia com um violão batido acompanhado por um baixo forte que sustentam uma guitarra acústica toda cheia dos efeitos. Rapidamente, vão sendo inseridos novos elementos, como o piano e uma outra guitarra, distorcida. O ritmo galopante é cortado por um piano cadenciado que nos brinda com a espineta e uma flauta doce que nos transporta a épocas renascentistas ou algo assim. Essa é uma das músicas mais bonitas que alguém pode ter criado, ainda mais se levarmos em consideração que ela, assim como todas as demais, foram compostas por um cara de somente dezenove anos, demonstrando toda a sua sensibilidade e conhecimento. Os efeitos na guitarra acústica são de dar nó no cérebro e fazem desta canção algo raro de se ouvir no mundo da música.

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Dando prosseguimento ao esmagador desfile de criatividade e bom gosto, vem a canção mais famosa do álbum, "Ramblin", um Jazz-Rock da pesada pra ninguém botar defeito. Os solos de sax feitos por Pekka são de impressionar. Toda sua influência jazzística e de bandas como King Crimson, assim como os gostos eruditos de Jukka, são inseridos aqui em uma música enigmática. Em determinado momento, todos os instrumentos desaparecem para dar lugar a um solo de guitarra, executado bem baixinho. Jukka só usou guitarra sem distorção nessa música, dando um feito ainda mais grandioso a ela. A bateria é rápida e sem ritmos marcados e constantes , assim como o baixo é descontrolado. Apenas mestres em seu instrumento podem tocar uma canção irrequieta como esta.

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A partir da terceira faixa, temos outras composições mais contemplativas e um pouco menos criativas, ou pelo menos não tão inovadoras como as anteriores. Elas são boas também, mas deixam um pouco a desejar em relação à avalanche sonora que se ouvia até então:

"Mountains" é bonita, lenta e acústica, sem bateria e baixo: usou-se somente guitarra acústica, elétrica e instrumentos de sopro. É uma música de relaxamento, onde os instrumentos vão se fundindo, um completando o outro.

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"Wanderland" parece ser uma continuação da música anterior, já mais ritmada e com outros instrumentos, como bateria e baixo. O ponto alto são os cortes dados pela guitarra acústica, usada com efeitos.
Somente "Last night" deixa um pouco a desejar. Ela é a mais pesada música do disco, com guitarras distorcidas em duetos e lembra até um pouco o que o Blackmore fazia no Deep Purple. Se fosse só isso, estava ótimo, mas parece que Tolonen não a finalizou, ou teve pouco empenho em sua composição. Na verdade, essa música é um pouco mais antiga do que as outras, ela fora composta ao vivo, no improviso de uma jam certa vez que o Wigwam o convidou para tocar ao vivo em uma participação especial em 1969 (Tolonen só viria a integrar a banda, como convidado, em 1970, gravando algumas músicas em seu segundo trabalho, "Tombstone Valentine" e em outros que o sucedeu).

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"Tolonen!" é um disco indicado para quem gosta de Progressivo por sua história em geral e, em especial, Jazz-Rock por sua sonoridade em particular. Ele deve ser escutado com bastante delicadeza. Com certeza, seu choque de elementos e criatividade, explorados ao limite em cada um dos instrumentos, fez deste álbum um trabalho arrebatador.

Assistir vídeo no YouTube

Faixas:

01- Elements
A- Earth
B- Fire
C- Water
D- Air
02- Ramblin
03- Mountains
04- Wanderland
05- Last night

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Sobre Rafael Lemos

Rafael Lemos começou a gostar de Heavy Metal, Hard Rock e Progressivo em 1991, sem influência de ninguém, realizando pesquisas sobre as bandas.
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