Soilwork: Soando mais maduros, ferozes e melodiosos
Resenha - Ride Majestic - Soilwork
Por Rodrigo Chibante Fernandes
Postado em 24 de fevereiro de 2016
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Em 2013, o Soilwork lançou seu mais ousado projeto, o álbum The Living Infinite ,Lançado em formato duplo, com 20 canções, mostrando toda diversidade, brutalidade , melodia e técnica do sexteto sueco. Em 2015, a banda lançou o material ao vivo live in the Heart of Helsinki gravado durante a turnê de The Living Infinite mostrando que seu Melodic Death Metal técnico e diversificado é extremamente feroz ao vivo.
No mesmo ano do lançamento do material ao vivo, o Soilwork retorna com mais um álbum de estúdio, denomindo The Ride Majestic, trazendo a mesma coesão e técnica do bem sucedido álbum anterior, porém com um toque mais melodioso profundo em sua sonoridade.
O álbum abre com a faixa titulo ' The Ride Majestic' , com uma introdução perfeita com guitarras acústicas, logo após metendo o pé no acelerador, com a bateria de Dirk Verbeuren bem rápida acompanhada de belos fraseados de guitarra da dupla David Andersson e Sylvain Coudret ( Essa dupla das seis cordas teve um grande destaque no disco devido ao ar mais melodioso, com ótimos e inspiradíssimos riffs, fraseados e solos!), fora a agressividade dos vocais de Bjorn 'Speed' Strid contrastando bem com o instrumental, chegando a um refrão matador, que dificilmente o ouvinte irá parar de cantar.
Outro destaque do disco é a segunda música 'Alight in the Aftermarth' com uma levada bem speed metal, com incursões de 'Blasting Beats' contrastando com a ponte feita em voz limpa de Bjorn, caindo para uma linha mais trabalhada e cadenciada, alternando com trechos rápidos e brutais. Aliás, uma marca registrada da banda é a diversidade de andamentos dentro de sua música, alternando em partes progressivas, arrastadas e extremas.
A música de trabalho do disco é a ' Enemies in fidelity' com uma bela introdução de guitarras , seguindo com uma levada mais cadenciadas, com belíssimos vocais de Bjorn, novamente contrastando com os 'Blasting Beats' de Dirk, que tem se mostrado ter se encaixado como uma luva no Soilwork, sendo um baterista com técnica bem apurada e diversificada, indo do Heavy metal tradicional e Jazz à sonoridades mais extremas (qualidade já notada em sua antiga banda, Scarve).
Dentre outros destaques do disco, temos a cadenciada 'Whirl of Pain', a sentimental 'Father and son, Wathing the World go Down'. É inegável a qualidade e maturidade musical atingida pelo Soilwork neste lançamento,mesmo com a dose adicional de melodia encontrada na bolachinha, ainda sim, é uma aula de Melodic Death Metal, mostrando como ser Melódico, pesado e brutal!
Tracklist:
01. The Ride Majestic
02. Alight In The Aftermath
03. Death In General
04. Enemies In Fidelity
05. Petrichor By Sulphur
06. The Phantom
07. The Ride Majestic (Aspire Angelic)
08. Whirl Of Pain
09. All Along Echoing Paths
10. Shining Lights
11. Father And Son, Watching The World Go Down
Line-up:
Björn "Speed" Strid - vocais
Sylvain Coudret - guitarra
David Andersson - guitarra
Sven Karlsson - teclado
Dirk Verbeuren - bateria
Outras resenhas de Ride Majestic - Soilwork
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os melhores guitarristas da atualidade, segundo Regis Tadeu (inclui brasileiro)
AC/DC confirma show único no Brasil em São Paulo para fevereiro
Show do AC/DC em São Paulo será realizado no MorumBIS; Pretty Reckless fará a abertura
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
Como era sugestão de Steve Harris para arte de "Powerslave" e por que foi rejeitada?
A banda brasileira que está seguindo passos de Angra e Sepultura, segundo produtor
Greyson Nekrutman mostra seu talento em medley de "Chaos A.D.", clássico do Sepultura
Como uma música completamente flopada me apresentou a uma das bandas do meu coração
"Guitarra Verde" - um olhar sobre a Fender Stratocaster de Edgard Scandurra
As músicas do Iron Maiden que Dave Murray não gosta: "Poderia ter soado melhor"
O artista que Neil Peart se orgulhava de ter inspirado
Mais um show do Guns N' Roses no Brasil - e a prova de que a nostalgia ainda segue em alta
Como foi para David Gilmour trabalhar nos álbuns solos de Syd Barrett nos anos 1970
Ramones e a complexidade técnica por trás da sua estética
King Diamond recebe homenagem da Fundação Dinamarquesa de Artes
Curiosidades: 40 fatos inacreditáveis do rock
A razão que levou Humberto Gessinger a decidir não usar mais nome "Engenheiros do Hawaii"
O maior guitarrista de todos os tempos, segundo o lendário Bruce Springsteen

5 discos lançados em 2005 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida
Cinco álbuns dos anos 2000 que todo headbanger deveria ouvir ao menos uma vez
A banda subestimada que transformou dor e tragédia em um clássico do metal moderno



