Pyogenesis: Uma evolução sublime em um disco excelente
Resenha - A Century in the Curse of Time - Pyogenesis
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 09 de fevereiro de 2016
O Pyogenesis é uma banda alemã formada em 1990. Entre 1994 e 2002 eles lançaram cinco álbuns, todos com a sonoridade predominando entre o doom e o death metal. E então entraram em um limbo, do qual só saíram este ano, com o lançamento de seu novo disco. E é aí que a coisa começa a ficar realmente interessante.
"A Century in the Curse of Time", o tal álbum novo, traz um novo Pyogenesis. É uma nova banda, com uma nova sonoridade, que em nada remete aos trabalhos antigos. E, devo dizer, com um som muito mais interessante do que tudo que eles gravaram antes. Dá pra classificar o Pyogenesis atual como metal moderno, com algumas pitadas de alternativo e doses generosas de groove. Uma música absolutamente empolgante e muito bem feita, que coloca a banda em um patamar superior e até então inédito.
Com guitarras bastante pesadas e refrãos sempre muito fortes, o grupo aproxima-se do pop no sentido de ter produzido canções extremamente cativantes, daquelas que chegam com tudo e grudam automaticamente na cabeça. Sem muitos pudores estilísticos, o que temos é um caldeirão de influências costurado com a estética sonora do heavy metal.
A produção, cristalina, deixa tudo ainda mais forte. Há uma abundância de linhas vocais repletas de melodia e harmonias na melhor tradição de ícones como Queen e Yes, além de riffs de guitarra bem chicletes, tornando a absorção de tudo muito simples e direta.
A longa e climática faixa-título, com mais de quatorze minutos, encerra o disco com altas doses de musicalidade, deixando um saboroso sabor de quero mais na boca - ou melhor, no ouvido. Outro destaque instantâneo é "Steam Paves Its Way (The Machine)", a pedrada que abre o álbum de maneira sensacional.
"A Century in the Curse of Time" é uma espécie de "De Volta para o Futuro" do Pyogenesis. Parece que a banda pegou o DeLoren de Emmett Brown e Marty McFly lá no início dos anos 2000, foi dar umas voltas algumas décadas à frente e retornou agora, em 2015, cheia de novas abordagens, conceitos e sonoridades. Uma evolução sublime em um disco excelente.
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