Aske: Estreando magnificamente
Resenha - Once... - Aske
Por Vitor Franceschini
Postado em 17 de dezembro de 2015
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Finalmente o debut dos são-carlenses do Aske em mãos e o que era de se esperar saiu melhor do que a encomenda. Afinal, a banda manteve a essência de seus lançamentos anteriores e ainda agregou a evolução natural do quarteto, além de se mostrar mais madura em termos de estrutura de composições.
A banda, que executa um Black Metal rústico com influências de Death Metal, abre mais o leque em seu primeiro trabalho completo trazendo um clima mais soturno às composições, além de apostar bastante em músicas cadenciadas que recebem elementos tradicionais de Depressive Black Metal (algo que pode até passar despercebido).
Os fãs mais extremados podem achar que a falta de mais velocidade causa um impacto negativo na sonoridade de uma banda deste estilo, mas tal fator traz um extremismo extra às músicas do Aske, que conseguem soar ainda mais maléficas e ainda nos dá o prazer de compreendê-las melhor.
A primeira faixa Carving The Flesh abre o disco intensamente, inspirada em toda maldade e um ritmo marchante de dar arrepios. Outra com início cadenciado é Kingdom que parece uma trilha para o inferno. Mais brutal, porém ainda assim não tão veloz Unchain The Seed Of Cognition também se destaca, além da longa e versátil Introspective Return Of Shadows que fecha o disco. As já clássicas Erase The Scars e Whip The Bastard, além do single Denied Regain também reaparecem no trabalho, mostrando que a essência realmente foi mantida.
Muito bem produzido, "Once..." traz uma aula de riffs Black Metal do guitarrista Dario "Dariwsh" Neves, que é acompanhado pelo baixo potente de Filipe Salvini (ex-Abdicated) e pela bateria coesa de Renato Lourenço (Abdicated, Violent Illusion). Tudo tendo à frente os vocais vomitados de Paulo Roberto (Abdicated, Beastkrieg) recitando blasfêmias.
Um pouco mais de volume na produção que captou a essência da banda corretamente e uma melhor apresentação na parte estética do trabalho ganhariam ainda mais pontos ao debut, que tem uma arte de capa sensacional a cargo de Leonildo Fonseca. São apenas detalhes que podem fazer a diferença ainda mais num futuro lançamento. Estreia magnífica!
https://www.facebook.com/askehorde
https://myspace.com/askehorde
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
Dave Mustaine cutuca bandas que retomaram atividade após turnês de despedida
Os trabalhos do Guns N' Roses que Slash evita rever; "nem sei o que tem ali"
Wolfgang Van Halen diz que as pessoas estão começando a levar seu trabalho a sério
Motörhead "salvou" baterista do Faith No More de ter que ouvir Ted Nugent
A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
O que Max Cavalera não gostava sobre os mineiros, segundo ex-roadie do Sepultura
O padrão que une todos os solos da história do Iron Maiden, segundo Adrian Smith
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
O melhor álbum de thrash metal lançado em 2025, segundo o Loudwire
Clemente segue no CTI, informa novo boletim médico
A melhor música do AC/DC de todos os tempos, segundo o ator Jack Black
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
King Diamond: o "Rei Satânico"
A maior banda de Heavy Metal de todos os tempos para David Ellefson
Two and a Half Men: Participações de astros do rock

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
Coldplay: Eles já não são uma banda de rock há muito tempo



