Procol Harum: O marco-zero do Rock Progressivo
Resenha - Shine on Brightly - Procol Harum
Por Edson Medeiros
Postado em 18 de outubro de 2015
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O segundo álbum dos ingleses do Procol Harum pode não ser liricamente tão inspirado quanto seu antecessor, mas é um disco composto por músicas poderosas que os ajudou a se consolidar como um dos grandes grupos dos anos 60.
A primeira metade do disco é um apanhado de canções ao estilo gospel – "Quite Rightly So" e a faixa-título – com um toque sofisticado de piano e órgão, e outras uma mistura elegante de blues e psicodelismo – "Skip Softly (My Moonbeams)", "Wish Me Well" e "Rambling On" – com licks inspirados do guitarrista Robin Trower e a cozinha sempre firme de B.J. Wilson e Dave Knights.
Se resumíssemos o álbum somente em seu primeiro lado teríamos apenas um bom disco de uma grande banda. O tesouro escondido que eleva o nível do disco para clássico está no lado dois, na pérola proto-progressiva "In Held ‘Twas in I".
Provavelmente a primeira canção megalomaníaca do rock. Uma suíte milimetricamente pensada e dividida em cinco partes distintas durante seus quase 17 minutos. Traz elementos marcantes da ópera e da música clássica. Uma canção que antecipa em 10 anos o que Roger Waters elaborou para The Wall.
Apesar das belas canções e das letras profundas, o grande mérito do Procol Harum em Shine on Brightly foi de criar uma ponte que partia do rock psicodélico e terminava em uma das primeiras obras progressivas da história.
Título do álbum: Shine on Brightly.
Artista/banda: Procol Harum.
Lançamento: Setembro de 1968.
Gravação: 1967-68, no Advision Studios, De Lane Lea Studios e Olympic Studios (Londres).
Gênero(s): Progressive rock, psychedelic rock.
Duração: 39:09 aproximadamente.
Gravadora(s): Regal Zonophone (Reino Unido) e A&M (EUA).
Produção: Denny Cordell.
Faixas:
(Lado A)
"Quite Rightly So"
"Shine on Brightly"
"Skip Softly (My Moonbeams)"
"Wish Me Well"
"Rambling On"
(Lado B)
"Magdalene (My Regal Zonophone)"
"In Held ‘Twas in I": a)"Glimpses of Nirvana" / b)"Twas Teatime at the Circus" / c)"In the Autumn of My Madness" / d)"Look to Your Soul" / e)"Grand Finale"
Banda (formação):
Gary Booker (piano e vocal)
Matthew Fisher (órgão, piano e vocal)
Robin Trower (guitarra, violão e vocal)
Dave Knights (baixo)
B.J. Wilson (bateria)
Keith Reid (letras)
Para conhecer mais sobre a boa música visitem:
http://besouromusical.blogspot.com.br/
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
A banda desconhecida que influenciou o metal moderno e só lançou dois discos
A melhor música dos Beatles, segundo o Ultimate Classic Rock
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
Nicko McBrain revela se vai tocar bateria no próximo álbum do Iron Maiden
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
Slash quebra silêncio sobre surto de Axl Rose em Buenos Aires e defende baterista
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
O convite era só para Slash e Duff, mas virou uma homenagem do Guns N' Roses ao Sabbath e Ozzy
Janela de transferências do metal: A epopeia do Trivium em busca de um novo baterista
Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
O que realmente fez Bill Ward sair do Black Sabbath após "Heaven & Hell", segundo Dio
Os 11 melhores discos de rock progressivo dos anos 1970, segundo a Loudwire
Krisiun celebra o aniversário do clássico "Apocalyptic Revelation", gravado em apenas uma semana

Robin Trower explica o que o levou a deixar o Procol Harum em 1971
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental


