Gun: novo álbum é um sopro de frescor na cena hard atual
Resenha - Frantic - Gun
Por Junior Frascá
Postado em 22 de maio de 2015
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O GUN já é um grupo veterano da cena do hard rock europeu. Formada em 1987, na Escócia, os caras já possuem 07 discos lançados (com destaque especial para "Taking the World", de 1989, que traz a clássica "Better Days"), e uma legião de fãs, embora pouco conhecidos no Brasil. E novamente em seu novo registro, "Frantic", que acaba de ser lançado, os caras mostram toda a variedade de sua musicalidade, em um dos melhores trabalhos de sua carreira.
Com uma pegada hard voltada aos anos 60 e 70, mas com vários outros elementos, o som da banda é muito cativante, com melodias fáceis, arranjos simples (mas muito bem elaborados) e com forte tendência de se tornarem hits imediatos.
E as duas primeiras faixas do disco já mostram bem essa variedade do som da banda, e são o grande exemplo de como o GUN é diferenciado. "Let It Shine", por exemplo, tem vários elementos de soul, com coros fantásticos muito bem encaixados, e um refrão que gruda imediatamente na mente do ouvinte.
Já "Labour of Life" é mais voltada ao hard rock clássico, mas com um leve tempero pop (no melhor sentido do termo) que a deixa ainda mais interessante.
Outras faixas que merecem destaque são as excelentes "One Wrong Turn" (que refrão!), "Hold Your Head Up" (que traz novamente os elementos de soul), e "Big City".
Mas toadas as faixas aqui apresentadas são muito boas, com momentos ora mais ousados, ora mais conservadores, mas sempre pegando ouvinte de surpresa
Mas o grande destaque mesmo ficam para as linhas vocais, muito bem trabalhadas, cheias de variações, e com arranjos de fazer cair o queixo tamanha a qualidade apresentada.
Sem dúvida mais um dos grandes discos lançados em 2015, e que recoloca o GUN dentre os grandes nomes da atualidade quando o quesito é boa música. Mas não é o disco indicado para os fãs de rock mais conservadores, que fique claro.
Frantic - Gun
(Importado - 2015)
01. Let It Shine
02. Labour of Life
03. Beautiful Smile
04. One Wrong Turn
05. Our Time
06. Frantic
07. Hold Your Head Up
08. Big City
09. Seraphina
10. Never Knew What I Had
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
A faixa do Iron Maiden que ficou com 5 minutos a mais do que eles imaginaram
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Banda dinamarquesa perde grande parte de seus equipamentos em incêndio
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
O baterista que Phil Collins disse que "não soava como nenhum outro", e poucos citam hoje
Os "pais do rock" segundo Chuck Berry - e onde ele entra na história
Mark Morton, do Lamb of God, celebra sobriedade e explica por que ainda aborda o assunto
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
Eddie Vedder diz que tomar soco de Paul McCartney foi "um grande momento"
The Cure: Robert Smith revela dois álbuns que ele chora ouvindo

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



