Phrenesy: Thrash Metal em estado bruto
Resenha - Power Comes From The Beer - Phrenesy
Por Vitor Franceschini
Postado em 17 de janeiro de 2015
Nota: 9
Exatamente quando eu pensava que nada mais poderia me surpreender com essa avalanche de Thrash Metal nos dias de hoje, eis que surge o Phrenesy com um som extremamente agressivo e enérgico.
Em seu debut, que traz este excelente título de "The Power Comes From The Beer", a banda pode parecer comum a todo o momento se o ouvinte for desatento, mas não é. É só observar a pegada do grupo, a velocidade levada milimetricamente na linha, além da força e coesão incomum no estilo.
Guitarras furiosas destilam riffs e mais riffs que além do Thrash Metal trazem influências do Speed Metal e Crossover (mais pelos timbres) sem dar muito espaço para solos. O baterista Josefer Ayres se mostra um dos melhores do país no estilo, com precisão e velocidade incomuns, destilando até ‘blast beats’.
As furiosas linhas de baixo fazem a lição de casa, enquanto Wendel Ayres berra insanamente letras que abordam temas típicos como cerveja, ódio e mulher. Destaque para Dirty Game, Destroyed, F.U.C.K (Furningating Under Consent of King), The Power Comes from the Beer, This is Extreme e Contra Tudo, Contra Todos.
Muitas participações, dentre elas Ítalo Guardieiro (Device), Mário Pereira (Scania) e Caio Duarte (Dynahead), dão um brilho ainda maior ao trabalho. A Arte da capa por Ygor Morato (Scania) na ‘onda HQ’ ficou muito legal. Um dos melhores álbuns do gênero neste ano.
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