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Opeth: "Damnation" é um disco para ser ouvido várias vezes

Resenha - Damnation - Opeth

Por Janison Caetano da Silva
Postado em 02 de janeiro de 2015

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

O lado sombrio e melancólico da alma muitas vezes é responsável por gerar grandes obras de arte, isso em quaisquer das artes. No caso da música inúmeros são os exemplos de álbuns tristes e sombrios que fazem jus a tal fato, esse álbum do Opeth é um grande exemplo de como usar o lado soturno dos sentimentos para se criar ótimas composições.

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Existem algumas bandas que apesar de serem um grupo formado por vários músicos tem como característica marcante na sua sonoridade as composições feitas por um desses membros somente, é como se a falta desse membro impedisse a continuidade da carreira da mesma, pois sua característica principal estaria afetada. Alguns exemplos para se dar são: Queen ( Freddie Mercury ), Legião Urbana ( Renato Russo ), Iron Maiden ( Steve Harris ), Engenheiros d Hawaii (Humberto Gessinger) , Therion ( Christofer Johnsson ), Iced Earth ( Jon Schafer ) dentre outros. O Opeth no meu modo de ver faz parte do rol dessas bandas, pois o principal compositor é o vocalista/guitarrista Mikael Akerfeldt e a banda sem esse cara na formação sofreria uma descaracterização muito grande no que diz respeito a sonoridade do grupo.

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Particularmente gosto muito de bandas que tem essa característica ou seja, uma pessoa compondo tudo ou quase tudo rodeada de bons músicos que tem a função de reproduzir com competência os petardos criados por esse principal compositor, nesse álbum Damnation de 2003 que foi gravado simultaneamente com o Deliverance contudo lançados em anos diferentes ( Deliverance foi lançado em 2002 ) todo o talento de Mikael fica mais que evidente, pois além de ele ser o autor de todas as faixas, somente uma que foi composta em parceria com o produtor do álbum ( Steven Wilson ) ele fez algo que muitos artistas não conseguem: fugir do estilo no qual são especializados e escrever canções em outro estilo totalmente diferente. Enquanto que no álbum Deliverance a banda pratica seu habitual metal agressivo e até certo ponto progressivo com vocais guturais em Damnation a banda surpreende fazendo um álbum pra lá de calmo e cheio de melodias.

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No que tange à parte lírica o disco ele é permeado com temas como solidão, melancolia, saudade, suspense ou qualquer outro tipo de tema que abrange um lado mais voltado ao lado sombrio da alma, as letras não são o ponto forte do álbum, não são poemas por assim dizer, mas que mesclados as melodias soturnas das faixas funcionam muitíssimo bem.

Quanto às melodias da voz em específico é um contraste homérico se comparadas aos vocais guturais dos outros trabalhos da banda, eis aqui uma outra virtude do vocalista/guitarrista Mikael Akerfeldt, ele consegue ser bom vocalista nas duas maneiras de postar a voz: tanto no gutural quanto no vocal límpido, não sei se outros vocalistas de outras bandas que optam por vocais guturais tem essa virtude, sei que Chris Boltendhal do Grave Digger é uma exemplo dessa virtude, Hansi Kürsch do Blind Guardian é outro, mas tanto um como outro não cantam exatamente na forma gutural, cantam com a voz rasgada, com drive, e quando usam a voz limpa também são excelentes, no caso de Mikael é uma mudança extremamente brusca, por isso vejo um mérito maior nele. Em todas as faixas sua voz interage com o contexto das mesmas, além de dar um tom de dramaticidade que elas pedem pelo fato de ele ser o compositor e saber exatamente o que sentia no momento da concepção dessas canções isso ajudou e em muito para o casamento da linha melódica com a interpretação.

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Segundo ponto positivo: as harmonias. Enquanto que no heavy metal em geral os guitarristas principalmente ficam meio que limitados por causa dos bicordes e do peso que eles tem que passar nas canções, no rock mais suave e em outros estilos a guitarra tem mais possibilidades de criar harmonias e acordes mais sofisticados, e é justamente esse o outro mérito de Mikael e do outro guitarrista da banda Fredrik Âkesson, eles mostram que não entendem tão somente de bicordes, afinações abaixo para ganhar peso e timbres distorcidos, eles mostram que acima de tudo são músicos, e como bons músicos diga-se de passagem criam em Damnation harmonias belíssimas para os seu instrumento ( guitarra ), várias dissonâncias foram incorporadas aos acordes que poderiam soar apenas Maiores e menores, essas dissonâncias combinadas as linhas melódicas da voz são as partes altas do disco, mostrando toda a capacidade de músicos dos integrantes do grupo.

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Terceiro fator: os teclados. Mais um ponto positivo no disco é a escolha dos timbres das teclas pilotadas por Joakim Svalberg, que somadas as guitarras e a voz criam uma verdadeira trilha sonora para sentimentos obscuros e depressivos do ser humano. Uma das mais belas passagens no que diz respeito ao teclado está contida na faixa "In my time of need" onde a banda usa o "mellotron". Para quem não sabe exatamente o mellotron é aquele instrumento que é usado na música do Black Sabbath (Changes). Essa faixa em específico ( In my time of need ) que possui um fade-out em sua parte final, o mellotron soa imponente se sobressaindo aos demais instrumentos, tudo isso unido as harmonias das guitarras criam um clima pra lá de bucólico e dark, levando o ouvinte a lugares que somente a música tem a capacidade de nos levar, e que me desculpem as outras artes das quais sou apreciador também, mas a música realmente está vários degraus acima das demais.

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Quanto à bateria e ao baixo embora eles não apresentem grandes virtudes pois os mesmos funcionam bem na linha da cozinha mesmo, penso que a grande mérito dos músicos Martin "Axe" Axenrot e Martin Mendez respectivamente é justamente essa: saber fazer o simples com qualidade, tendo em mente que justamente a alma do disco está calcada no trio voz, guitarra e teclado.

O fator final fica por conta da parte gráfica, a capa e o encarte todo é a pincelada final nessa grande obra de arte que é o disco Damnation. A capa do álbum é o resumo da áurea do disco, só de vê-la o ouvinte que ainda não conhece as músicas já tem uma prévia ideia de que tipo de sonoridade pode estar contida dentro das músicas.

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Damnation é um disco que é para ser ouvido várias vezes, por possuir muitos detalhes nos arranjos e na sonoridade em uma primeira audição o ouvinte pode deixar passar batido vários desses detalhes, e é um disco para ser ouvido por qualquer tipo de ouvinte, não somente aquele que curte rock, mas por qualquer pessoa que tem por objetivo ouvir uma música de qualidade, sem preconceitos que é o que todos deveriam fazer no final das contas.

Track list:

1-"Windowpane"
2-"In my time of need"
3-"Death Whispered a Lullaby"
4-"Closure"
5-"Hope Leaves"
6-"To Rid the Disease"
7-"Ending Credits"
8-"Weakness"

Site oficial:

http://www.opeth.com

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