Royal Blood: Surpreendentemente simples
Resenha - Royal Blood - Royal Blood
Por Alisson Caetano
Postado em 01 de janeiro de 2015
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A estreia do duo de baixo e bateria em ROYAL BLOOD foi um dos discos mais comentados do ano. A proposta inusitada de se fazer rock apenas com dois instrumentos e sem guitarra acabou sendo um bom marketing e catapultou a imagem do duo às principais revistas e sites dedicados ao rock.
Marketing e falatórios a parte, a estreia de Mike Kerr (baixo e voz) e Ben Thatcher (bateria) é desconcertante. As influências de CREAM, LED ZEPPELIN, BLACK SABBATH e dos mais recentes WHITE STRIPES e BLACK KEYS são fundidas em músicas que usam da originalidade para formatar os instrumentos, não tornando o som vazio e carente das seis cordas em momento algum.
O baixo de Mike Kerr usa distorções e em momentos se assemelha muito com uma guitarra, enquanto a bateria não se prende a um simples compasso e se impõe imprimindo viradas e solos criativos. A principal queixa dos que não gostaram da estreia dos britânicos é a de que as distorções não deixam evidente que se trata apenas de um baixo e de uma bateria somente, e é exatamente este aspecto, ao meu ver, o que torna a habilidade de Mike nas 4 cordas dignas de elogios à parte.
Musicalmente trata-se de um rock de bases simples, com muita influência dos gigantes setentistas e das bandas garageiras mais recentes. As músicas são simples, mas prendem a atenção, além de serem cativantes e bem executadas, um deleite para fãs de um rock primitivo e sem firula alguma.
O disco todo é um destaque imediato, mas faço menção à "Blood Hands" com um refrão de tirar o fôlego, "Figure It Out" com um riff de baixo muito bem sacado e a voz de Mike se assemelhando à de JACK WHITE, além de "Little Monster" e seu riff semi stoner.
Um disco surpreendente, sem pontos fracos e uma das maiores revelações de 2014. O teste da estreia foi cumprido com louvores, que venha o teste de fogo: a do segundo disco. Ficamos no aguardo.
Tracklist:
1. Out of the Black
2. Come on Over
3. Figure it Out
4. You Can be So Cruel
5. Blood Hands
6. Little Monster
7. Loose Change
8. Careless
9. Ten Tonne Skeleton
10. Better Strangers
Lineup:
Mike Kerr - baixo / voz
Ben Thatcher - bateria
Outras resenhas de Royal Blood - Royal Blood
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
O solo de baixo heavy metal que, para Flea, é um grande momento da história do rock
Como seria o Sepultura se Max não tivesse deixado a banda, segundo ele mesmo
Axl Rose e a maior canção country que já existiu - e que veio de uma banda de rock
Os três guitarristas que Jerry Cantrell do Alice in Chains considera "extraterrestes"
Move Concerts faz post sobre vinda do Iron Maiden ao Brasil em 2026
O que Ritchie Blackmore pensa sobre Jimmy Page como músico; "um guitarrista estranho"
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
Lenda do heavy metal, Bill Ward afirma que Lars Ulrich é um baterista brilhante - e tagarela
Como foi a reconciliação dos irmãos Cavalera, segundo eles mesmos
Michael Sweet, vocalista e guitarrista do Stryper, é diagnosticado com câncer
Quando Roberto Carlos se aproximou do Heavy Metal nos anos 80 com uma música sombria
A banda de rock progressivo que Roger Waters diz que queria apenas ganhar dinheiro
A resposta de Lobão após João Gordo o questionar sobre apoio a Jair Bolsonaro


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



