Om: Um peso tenso, viajado, relaxante
Resenha - God is Good - Om
Por Cassio Jr
Postado em 24 de novembro de 2014
Primeiramente, apresento-lhes OM. Essa banda não é uma típica banda de "rock" ou metal ou qualquer gênero usual.
Nascida em 2003 em São Francisco como um projeto solo do baixista e do baterista dos deuses SLEEP, o OM transcende a música em si e leva o ouvinte à uma viagem sem volta ao eu interior. Louco não? Não, nem um pouco. Escute a primeira faixa deste disco, que aliás tem mais de 19 minutos, e você vai perceber que nada em termo de viajem se compara ao OM.
"Thebes" abre o álbum progressivamente com baixo e bateria, lentamente introduzindo instrumentos indianos e o escambal. Aos poucos, no decorrer dos 19 minutos, a música que começa praticamente como um mantra, vai se transformando em um doom arrastadíssimo e pesadão. Estou falando de DOOM verdadeiro, à lá SLEEP.
"Meditation is the Pratice of Death" continua o álbum mais arrastado e com menos introdução musical, indo direto para a porrada. Só que o OM é uma porrada diferente amigo; é um peso tenso, viajado, relaxante. Alguns classificam a banda como sendo drone, mas acho o OM acima disso. É menos macabro e mais espiritual. É f#d@ demais!
As duas últimas faixas fecham esta pérola de álbum com um clima indiano, com uma viagem infinita. Na boa, não fumo mais maconha, e para ser sincero, quem precisa de maconha quando se tem OM? Recomendadíssimo para quem curte sons viajados, trabalhado, técnico, diferente e ao mesmo tempo pesado e sério.
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