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Skin Risk: Som moderno, sem destoar das raízes do thrash

Resenha - Skin Risk - Skin Risk

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 02 de setembro de 2014

Belos e trabalhados solos de guitarra, viradas de batera explosivas, boas levadas de baixo e temática lírica diversificada, tudo temperado com característicos riffs, fazem o som da SKIN RISK, banda que, embora debute nos palcos e aparelhos de som, é formada por músicos experientes no cenário cearense, como o baterista e manager Mailson Buson (ex DONZELA) e o vocalista Diógenes Felipe (ex CRITICAL DEATH). A banda pratica um thrash metal hiper pesado, mas não procura se prender ao thrash oitentista da bay area ou ao thrash alemão como fazem muitas de suas contemporâneas O som aqui é bem moderno, como o do METALLICA atual ou MACHINE HEAD, sem destoar das raízes do thrash.

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O disco começa nos riffs de "Troo", uma bem fundamentada crítica àqueles que um dia sonham ser "o rei dos headbangers" e em algum momento da vida acabam deixando o metal de lado, demonizando o que um dia lhes fez a cabeça. "Respeite-me pelo que fui, despreze-me pelo que sou", diz a letra que é arrematada num longo e visceral solo. Com uma levada de baixo contagiante e guitarras marcantes, a ainda mais veloz "Face Who" critica a mega exposição feita nas redes sociais pelos próprios internautas, a exibição da intimidade para desconhecidos e os danos que isso pode causar até explodir num brado "Enfie a hashtag no seu ...".

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O lamento pelas vítimas da Boite Kiss, em Santa Maria, agora vem transformado em fúria. Já esquecemos disso? Quem foi separado de seus entes queridos por pontes intransponíveis, as tais pontes quebradas da letra, jamais esquecerá. A música incomoda, a letra incomoda, reabre feridas abertas, assim como fez o SEPULTURA em seu último álbum ("Grief"), embora em um diferente estágio do Modelo de Kübler-Ross, mas também longe da aceitação. Esse é o seu papel e é bom que ainda haja, pelo menos na música, gente para lembrar desse episódio que incomoda mais ainda. O instrumental é mais que apropriado, com batidas enérgicas, solo desesperado e o que é fundamental: revolta.

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"In The Mid Way", fala sobre tentar vários empregos, apenas por sobrevivência, sem realizar seus verdadeiros sonhos. É mais um petardo furioso que antecede à faixa que dá nome e razão de ser à banda e ao EP. SKIN RISK, a banda e a música, focam naquilo por que quase todo headbanger também é apaixonado: as tatuagens, os "riscos na pele que refletem as entranhas da alma". Se você gosta de tatoos e metal é bem improvável que não vá gostar. A faixa é curta e merecia ser um pouco maior. A crueza da capa também poderia ser revista, uma vez que não reflete o conteúdo de refinado instrumental e teor lírico acima da média.

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Ainda, para um vindouro full length, a banda ainda precisa aprimorar o inglês. Em termos de conteúdo, no entanto, tanto nas idéias que almejam passar quanto na forma que essas ideias são transformadas em música, a SKIN RISK já botou o pé na estrada (ou os dois punhos na cara) no caminho certo.

A line up do EP, gravado no VTM Studio e lançado pelo selo independente Buson Records, é Diogenes Felipe (vocais), Alex Magoo(guitarra), Ricardo Aragão (baixo) e Mailson Buson (bateria). Recentemente, a banda anunciou mudanças de formação com a entrada de Jean Pinheiro e Átila Monteiro nas guitarras.

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Web:
http://www.soundclound.com/skinrisk
https://pt-br.facebook.com/SkinRisk

Contatos para show:
[email protected]
85 86383682

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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