Bloody Violence: Death Metal gaúcho técnico e brutal
Resenha - Obliterate - Bloody Violence
Por Vitor Franceschini
Postado em 19 de agosto de 2014
Nota: 8
E o Death Metal gaúcho dá as caras mais uma vez e, melhor ainda, da melhor forma possível, provando que o Rio Grande do Sul é um dos grandes celeiros do estilo no Brasil. Neste caso temos uma banda formada por músicos com conhecimento de causa devido à qualidade e técnica das composições.
O Bloody Violence é uma banda nova, formada em 2013, e este "Obliterate" é seu primeiro registro. Apesar de vir no formato de um EP, tem a produção sonora e gráfica de álbum oficial de alto nível, com direito a embalagem ‘jewel case’.
Mas, indo para a sonoridade, o que é o que realmente importa, temos um Technical Death Metal de extremo bom gosto, objetivo apesar da alcunha, e muito bem estruturado. O melhor de tudo é que o conjunto da obra é o principal destaque e resulta em algo muito legal.
Apesar disso, há o destaque individual para as guitarras de Igor Dornelles (The Jokke) que destila solos como base se alternando com riffs bem elaborados e demonstrando certo grau de complexidade. Não há dúvidas que é algo, de certa forma, inovador e que surpreende o ouvinte logo de cara.
Mas, ele não funcionaria se tocasse sozinho, portanto tem o aval de uma cozinha excelente, coesa, com um baixo poderoso e uma bateria certeira a cargo da dupla Eduardo Polidori (bateria, Ankh) e Israel Savaris (baixo, The Jokke). Além de tudo os vocais guturais de Cantídio Fontes são ‘belíssimos’.
São apenas três faixas que deixam um extremo gosto de quero mais após a audição do trabalho. Destaque para a faixa título, apesar de todas serem de qualidade indubitável. A assustadora arte da capa (a cargo de Rafael Tavares) também merece menção. Podem gravar um debut imediatamente.
https://www.facebook.com/BloodyViolenceOfficial
http://bloodyviolence.bandcamp.com/
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