RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Há conexões entre o novo Papa Leão IV e a banda Metallica? Se forçar um pouquinho, sim

Rob Halford explica por que o Judas Priest não estará no show de despedida do Black Sabbath

Por que Kerry King não convidou Gary Holt para sua nova banda? O mesmo explica

O gênero do rock que Caetano Veloso abomina com todas as forças

A opinião de Tarja Turunen sobre suposta rivalidade do Nightwish e Evanescence

A resposta de Rafael Bittencourt após foto de Edu Falaschi, Aquiles Priester e Felipe Andreoli

Crypta se apresenta sem Fernanda Lira em show na França

Matthew Barlow fala sobre a possibilidade de cantar novamente no Iced Earth

A música com que Robert Plant conquistou Jimmy Page em seu teste para o Led Zeppelin

Por que a balada "Silent Lucidity" fez sucesso, segundo o vocalista Geoff Tate

Pub da Galeria do Rock conta o que Kerry King comeu, bebeu e exigiu de trilha sonora

Chitãozinho e Xororó sobre feat dos sonhos; "Curto Linkin Park, Motörhead. Seria inusitado"

Diretor explica por que Os Mutantes foram deixados de fora do documentário de Rita Lee

Marty Friedman: "Era como uma música pop, se você puder chamar assim."

O grande erro do The Doors que fez a banda ficar decadente, segundo Caetano Veloso


Manifesto 2025

Chá de Flores: O trabalho de estreia, lançado em 2003

Resenha - Chá de Flores - Chá de Flores

Por Mário Orestes Silva
Postado em 13 de agosto de 2014

O início do século foi um tanto prolífero para o rock manauara, muitas bandas surgiram e várias chegaram a lançar CDs. Dentre estas, algumas encerraram suas atividades, outras persistem até hoje na árdua estrada de banda independente de rock em Manaus. Uma dessas guerreiras tem seu primeiro trabalho resenhado aqui agora. Lançado no ano de 2003 o disco de estréia homônimo da banda "Chá De Flores" traz um rock and roll básico com pitadas de grunge e merece uma certa atenção.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Abrindo a bolachinha temos "Maria Fernanda Spice Girl" que é um rockão estilo Misfits. O refrão é bastante pegajoso, mas a letra um tanto adolescente. A segunda é uma música que se tornou bastante conhecida. "Luciana" é quase uma balada, mas possui uma letra dramática. Como terceira faixa, consta "Antes Do Inverno" que tem uma levada ramoníaca e merecia um acabamento melhor em sua produção. Na sequência vem "Supermouse". Uma música sugestiva em sua letra. Seus arranjos cairiam bem na forma acústica. "Camélia No Alto Dos Prédios" vem em seguida e mostra uma face mais adulta da banda. Seu refrão também é um pouco pegajoso. A música parece ter sido gravada ao vivo. "Bela Adormecida" é a próxima e também ficaria boa acústica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

"A Última Graça Dos Nossos Dias" talvez seja a melhor do disco. Um riff inicial que remete novamente a Ramones com toques de Offspring. Chega a dar vontade de cantar junto. "Além" é outra que é bem conhecida e também era executada em shows pela banda Underflow. A letra causa um pouco de identificação do ouvinte. "Caos Juvenil" tem uma boa introdução e a letra mostra a influência grunge que nada mais é do que uma releitura do punk, sendo que aqui está um pouco mais pop. "Aquela Coisinha" chegou a tocar nas rádios locais por um tempo. Tem uma letra bastante irônica e é ótima para acampamentos. "Alma De Flores" completa a sequência e faz uma síntese da essência da banda. Distorção ramoníaca, backing vocals no refrão, ritmo vocal pop, letra com ira adolescente e outras características afins.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"Com Ódio, Amor e Prantos" é a penúltima e tem um jogo de guitarras simples, mas bem bacana. Pra fechar a bolacha vem a mais pesada do disco. "Algemas Malditas" é uma espécie de desabafo sobre a política num contexto geral. Mais uma vez a influência grunge se faz presente.

Em suma, um bom disco. Merecia uma produção um tanto mais refinada e profissional, mas isso é típico de banda iniciante e era o caso da Chá De Flores naquela época. A arte gráfica também deixa a desejar. Contudo, o trabalho é memorável e tem de ter o seu destaque dentre os que marcaram o rock local. Vários anos depois eles lançam o segundo CD, mas falaremos sobre ele numa próxima resenha.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
Mais matérias de Mário Orestes Silva.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS